POV Priscila
Carol sai correndo, sem ao menos me dar
uma explicação do que estava acontecendo.
Mas, neste momento, eu queria matar Vitória com minhas próprias mãos.- Que merda você fez? - grito sentindo meus
pulmões arderem.- Eu? - faz cara de desentendida. - Eu não fiz
nada, Priscila! - diz e minha paciência chega ao limite, me fazendo segurá-la pelos braços.- Sua desgraçada. - digo, a balançando
freneticamente. - Eu vou te matar.- O que houve? - minha irmã chega
acompanhada de Allan, que me afasta de
Vitória.- Pergunte à essa vadia o que houve! - digo
entre dentes.Minha irmã olha para Vitória que apenas
revira os olhos. Se ela conhecesse minha
irmã o suficiente, não faria isso. Vitória não
diz nada, apenas pega sua bolsa e sai do
restaurante de nariz em pé.- Pessoal, vou pedir que se retirem.
Estão causando trastorno! - um homem,
aparentemente o segurança, diz.- Tudo bem! Nos desculpe! - Allan diz e eu
apenas os acompanho sentindo o sangue
ferver em minhas veias.Chego ao lado de fora do restaurante, ainda
sentindo os olhares das demais pessoas em
mim. Eu estava pouco me importando com
isso.Eu só queria a Carol! Apenas isso!
Respiro fundo e passo as mãos pelos cabelos.
- Conta o que aconteceu agora. - Allan diz me olhando minuciosamente.
- Vitória, aquela maldita! Eu sei que ela
disse algo à Carol. Ela pensou tudo errado
quando me viu com aquela desgraçada.
Carol devia acreditar em mim. Eu nunca
faria isso com ela. - respiro fundo.- Calma, irmã! - Manu acaricia meu braço. -
Por que não vai atrás dela?- Eu não sei! - digo.
- Vai logo! - Allan diz e eu respiro fundo,
assentindo.[...]
Eu não conseguia pensar direito. Estava
em frente a porta de Carol, mas não
conseguia me mover. Respiro fundo e bato
na porta. Bato mais uma vez e logo escuto
a porta ser destrancada. Ela me olha com
raiva e decepção misturadas no olhar. Seus
olhos estavam inchados e seus cabelos
desgrenhados.- O que você quer? - ela pergunta sem me
olhar.- Precisamos conversar. Carolyna, não foi o que você pensou.
- Não temos o que conversar, Priscila!
- Carol... - ela fecha os olhos com força.
- Não me chame assim! Por favor, vá embora!
- Não, Carolyna! Você sabe que eu não seria
capaz de fazer isso com você.- Priscila, eu quis acreditar em você. E eu
confiei, pensei que não seria capaz de fazer
isso. Até Vitória praticamente esfregar na
minha cara que estavam juntas. - para de
falar e vejo que lágrimas inundarem seus
olhos castanhos. - Sabe, a culpa não é sua.
A culpa é minha, por ter me apaixonado
por você. - diz com a voz fraca. - Bom, mas
já chega! Se algum dia sentiu algo por mim,
vai embora. Faça isso por mim. - diz e fecha
a porta com delicadeza, sem tirar seus olhos dos meus.Sinto lágrimas molharem meu rosto.
Ótimo, Priscila Caliari chorando por uma
mulher! - meu subconsciente debocha.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu porto seguro - Capri
أدب الهواةDepois de ter sido assaltada e quase sequestrada, Carolyna Borges passa a ser acompanhada por seguranças, como ordenara seu pai. O que ela não esperava era que uma linda mulher mexesse tanto com sua mente, corpo e até mesmo coração. Priscila Caliari...