Capítulo 30

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Narradora

      Dulce e Pablo conversavam enquanto caminhavam em direção ao bar, quando estavam bem perto do destino eles têm seu passo interrompido.

Mai: Dul vem comigo no banheiro por favor?! -agarra a mão dela. —Me desculpa por rouba-la mas é urgente. -se vira pro Pablo e ele não fala nada.

Dul: O que aconteceu? Você parece meio tensa não sei. -comenta enquanto é arrastada até o banheiro pela amiga. 

Mai: Isso aconteceu! -abre a porta e aponta, Dul avista Anahi sentada no vaso sanitário com as mãos no rosto e em seguida questiona a amiga.

Anny: Estou me sentindo mal. -Dul arregala os olhos com preucupação. —O Poncho não larga a Sabrina, só ficam juntos no maior love, e isso está me incomodando profundamente, me desanimando estar nessa festa. 

Dul: Anahi! -a repreende. —Por favor pare com isso, não quero te ver triste. -abraça ela. —Se o Poncho está com ela, não tem o que fazer, o que resta é seguir em frente. 

Mai: Foi o que eu disse à ela, mas essa besta fica aí sofrendo atoa. -ela escutam a amiga começar a chorar e Dul fuzila Maite com o olhar. 

Dul: Calma Anny, não foi isso o que ela quis dizer... ou foi. -se confunde toda. —A questão é que você tem que viver, sei que gosta muito dele, mas o melhor é você ir se divertir, tentar esquecer isso e quem sabe paquerar uns meninos aí. -tenta animar ela, que parece estar funcionando. —Te garanto que quando o Poncho ver você acompanhada ele vai ficar reparando. -a loira imediatamente se levanta e enxuga as lágrimas.

-

     Fuzz e Paola estavam sentadas nos bancos do bar apenas esperando ficar mais vazio pra começarem a por o plano em prática. 

Fuzz: Ei gatinho! -chama o barman novo com um olhar sedutor. —Você ajudaria a gente? Precisamos de um favorzão. -olha a amiga que sorri pra ele, o rapaz assente e elas começam a explicar. —Tem uma garota ruiva, que está fazendo coisa muitos ruins pra gente e já não aguentamos mais sabe? E sabemos que ela está em busca de uma bebida que não tenha álcool, mas pra nos vingarmos precisamos dela bêbada, por isso queríamos pedir que você atenda ela e de um corote de limão pra ela, dizendo que é uma batidinha de suco de limão especial. 

Paola: E o corote é essencial, porque é bem doce, certeza que ela vai tomar em grande quantidade e sem perceber vai ficar bêbada.

Barman: Entendi, mas vocês não querem fazer nada que possa por a vida dela em risco né? -elas negam. —É só pra dar um sustinho? 

Paola: Isso mesmo, acontece que ela está proibida de beber álcool nada de mais, isso é o mínimo que a gente pode fazer pra nos vingarmos de todas as atrocidades que ela já nos fez. -se faz de vítima.

Barman: Tudo bem, vocês venceram e o que vão me dar em troca? -olha pra elas intensamente. 

Fuzz: Uns beijos por aí serve? -ele sorri e morde os lábios. —Então, fechado!

     Dulce desce com as amigas e deixa a Anny na pista dançando com a Mai, logo é chamada pelo Pablo que a esperava na entrada do cômodo de vidro, ela vai até ele e juntos chegam no bar, olham as opções de bebida que há. 

Dul: Ai nossa! Nada sem álcool, eles realmente não sabem das leis que proibem venda de bebida à menores. -se vira pro Pablo decepcionada.

Pablo: Calma Dul, não é pra tanto. -ele da risada dela e ela dá um tapinha nele. —Vou resolver seu problema... Ei amigo! -chama o barman. —Você não faria uma bebida especial sem álcool pra minha amiga aqui? -aponta pra Dul. 

Barman: Hum... Claro, uma ruiva tão bonita merece algo especial. -olha fixamente pra cor do cabelo dela lembrando da dupla de amigas que falaram sobre ela  —Um minutinho e já trago pra você.

   

     Ela fica esperando, enquanto isso Pablo já pega sua cerveja. Ela ficou observando os lados e viu Fuzz e Paola muito sorridentes andando pela festa. Pelos vidros da casa ela via Anny e Mai dançando, nem sinal de Christian e Ucker, muito menos de Poncho e Sabrina. Onde estaria seus amigos?

Barman: Aqui está. -a desperta de seus pensamentos. —Uma batidinha especial de limonada com uns acrécimos que você vai adorar, bem docinha. Se quiser mais é só me pedir a especial que já sei qual é. 

Dul: Poxa que atencioso. Muito obrigada. -ela prova, e sente um gosto muito agradável, nem sentiu o azedo do limão. —Uau está divina, com certeza vou querer mais. -ela agradece ele e sai caminhando com Pablo.

    Ela começou a tomar e sem perceber já pediu outra, depois foi até a mesa e ficou por um tempo comendo e bebendo mais dessa desconhecida limonada. Logo as meninas se juntaram a ela e ficaram mais tempo na mesa, o que fez a Dul continuar tomando enquanto comia, depois de um bom tempo se refrescando com sua bebida geladinha ela se levanta.

Dul: Meninas, me deu uma imensa vontade de dançar. -um calor começou a subir por seu corpo e muita disposição. 

Mai: Você? Que nunca faz isso quer dançar? Que milagre foi esse? -ela dá de ombros. 

Anny: Se quer vão sem mim, meus pés estão doendo de tanto que já dancei, mais tarde danço mais.

Mai: Eu também cansei. -olha pra amiga agitada ao seu lado.  -Foi mal Dul

Dul: Sem problemas. -ela termina de beber sua limonada. —Com essa vontade que estou sentindo, vou sozinha mesmo. -deixa seu copo vazio sobre a mesa e sai.

   A música tocava alto, o ambiente mais escuro fez a Dul se soltar na pista como nunca tinha feito antes, o calor que sentia por dentro só aumentava a vontade dela de dançar mais e mais. Se mexia ao ritmo da música e inventava passos que nunca acreditaria ser capaz de fazer.

Meu Primeiro AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora