Capítulo 31

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Narradora

      A música eletrônica contagiava quem estava na pista. Dulce Maria não queria sair dali, estava amando dançar, sem se impirtar com nada ao redor. No sofá que tinha no canto do ambiente da pista, estava o Ucker, ele estava bebendo sua cerveja e não conseguia tirar os olhos de Dulce, ele estava babando por ela, o jeito como ela estava tão alegre e solta, deixava ela ainda mais atraente, ele ficaria horas adimirando a beleza dela e assim ele fez.
       Depois de um tempo ele a viu sair para o lado de fora e ir beber algo no bar, então ele saiu atrás dela. Quando chegou lá ela já não estava mais, olhou para os lados procurando-a até que a viu sentada no deck de frente para o grande lago tomando sua bebida.

Ucker: Já cansou? -chega por trás dela e fala em seu ouvido, ela olha pra ele e sorri.

Dul: Não, nem um pouco, só vim tomar um ar e matar minha sede. -ergue o copo pra ele ver, que por sinal era um copo bem grande. —E você? Veio fazer o que aqui? -ela apoia o peso do corpo em seu braços e fica olhando o céu.

Ucker: Nada, só vim te fazer companhia. -senta ao lado dela, e sente a brisa do lago.

Dul: Não precisa perder seu tempo comigo, porque não vai lá com a Paola ou alguma outra garota? -provoca ele

Ucker: Hm... -finge pensar. —Talvez eu vá. -ela o encara. —Mentira, é bem melhor ficar aqui pra te perturbar. -ela dá um empurrãozinho nele e sorri divertida. 

Dul: Não sei o que me deu pra dançar tanto, nunca faço isso. -toma mais sua bebida. 

Ucker: Deve ser a empolgação que as festas trazem, além do que a bebida proporciona. -sorri malicioso.

Dul: Eu não bebo. -ele rapidamente se vira pra olha-la. 

Ucker: Nossa, que controlada você é. -ela move a cabeça negando.

Dul: Não é isso, é que não posso beber, sou proibida. Meu pai é muito conservador, só deixaria se eu fosse maior de idade, e como ele confia em mim não quero decepsiona-lo. -termina de beber. —Vou ficar só nessa limonada. -sacode o copo na altura dos olhos dele.

Ucker: Entendi, mas voltando ao assunto... -ele se aproxima um pouco encostando seu ombro no dela. —Eu achei que você dança muito, e com essa beleza não tinha como não olhar pra você. -ele a olha profundamente fazendo ela prender a respiração com a surpresa do que ele acaba de confessar. 

Dul: Nossa... Eh... Eu... -se perde em seus olhos e depois encara seus lábios. 

Ucker: Não precisa falar nada. -sussurra, ele começa a encurtar o espaço entre eles, quando ele passa a mão por trás da nuca dela e se prepara pra beija-la, escutam uma voz ardida e irritante vindo em direção a eles. 

Paola: UCKEEEER! -eles se separam e Dul fecha os olhos no intuito de não escutar tanto aquela voz chata. —Você pode vir aqui? -chega até onde eles estavam sentados e para atrás deles. 

Ucker: Na boa, não estou afim. -ele dispara e volta a olhar em direção ao lago, Dul segura o riso. 

Paola: Mas eu preciso falar com você de algo que temos pendente. -ele se lembra do barraco que ela fez por ter deixado ela plantada, ele se levanta e então resolve ir pra se desculpar pelo menos. 

     Ela o agarra pela mão e o tira dali, Dul bufa de raiva, odiava aquela mocréia com voz enjoada. Ela passa no bar e pega mais limonada, depois mais outra. Com tanto líquido que tomou decidiu ir no banheiro. 

-

     Paola arrasta Ucker até a sala que estava vazia, ela tenta se aproximar mas ele se esquiva, então ela o empurra no sofá da sala e deita sobre ele.

Paola: Que que eu te fiz? -ele tenta sair debaixo dela. —Você não me procura mais, só me evita e me deixa de lado, me explica. -agarra o rosto dele. 

Ucker: Você não fez nada. -tira as mão dela de seu rosto, ela resmunga não acreditando. —Acho que não estou mais afim de ficar com você. -ela imediatamente sai de cima dele. 

Paola: Não acredito! . -bufa de raiva. —É por aquela baranga da Dulce que você vai me trocar? Ela nunca vai te dar o que eu te dou, você nunca vai achar ela melhor que eu. 

Ucker: Escuta, se é pela Dulce eu não sei, mas ela pode ser melhor do que você sim.

Paola: Ah é? -se aproxima dele. —Ela por acaso faz isso com você? -o agarra com tanta força pelo ódio que sentia, e o beija expremendo seu lábios nos dele.

     Ucker não sabe como, mas não conseguia se soltar dela, deve ser por ela ser quase da altura dele e fazer academia, mas ficou impressionado com a força que ela tinha, e não conseguia sair daquele beijo, ela até o prensa na parede.
    Ali perto no banheiro, Dul sai silenciosamente, mas ao chegar na sala se depara com uma cena que a incomodou demais, Paola e Ucker no maior amasso, com raiva ela rapidamente sai dali e vai direto pro bar, não sabia porque, mas tinha vontade de tomar mais daquela limonada que estava trazendo umas sensações desconhecidas por ela, mas que a fazia se sentir melhor e se esquecer um pouco do que presenciou. Então tomou, e tomou muito, sem parar. Sem perceber ela já estava na pista de novo dançando, sua visão estava meio diferente, ela ria sozinha. Logo chegou o Pablo e começou a dançar com ela, ele encurtou o espaço entre eles e dançaram agarradinhos, ela nem ligou, só queria dançar e fazer a aquele calor interno sair dela. 

-

    Ucker finalmente conseguiu se livrar de Paola e falou que não queria mais saber dela, ela sentou no sofá e começou a chorar. Ele saiu e foi pegar uma cereveja, ficou andando pela festa até achar, Chris, Mai e Anny reunidos perto da pista, então decidiu se juntar a eles. 

Ucker: Eai gente. -eles só dão um oi meio seco, Ucker estranha atitude. —Aconteceu alguma coisa? 

Mai: Eu não sei, mas pelo jeito sim. -ele não entende nada. 

Christian: Juro, nunca vi a Dul desse jeito. -ele começa a buscar Dul com os olhos pela festa até que a encontra. 

Ucker: MEU DEUS, QUE PALHAÇADA É AQUELA?! -fala alterado apontando na direção dela. 

Meu Primeiro AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora