Dulce Maria se levantou, tomou um banho e se trocou. Chegando na escola, logo na entrada ja viu ele sentado no banco falando com uns garotos do time, ao vê-la ele sentiu um desespero, queria muito falar com ela, então a chamou, mas ela o ignorou e seguiu reto. Ela queria muito falar com ele, mas ele a chateou, se ele acha que pode ficar ignorando ela e depois querer conversar como se nada tivesse acontecido, está muito enganado. Dul não viu nenhum de seus amigos então decidiu passar no seu armário antes de ir para a sala de aula, o corredor tinha poucos alunos, aproveitou pra dar uma arrumada, seu armário estava todo bagunçado.Xxx: Oi Dul. —ela fecha a portinha pra ver quem era.
Dul: Ah oi. —responde meio seca e volta a prestar atenção nos livros que estava organizando.
Pablo: Nossa... —faz uma cara de surpreso —Achei que estaríamos mais próximos depois da festa. —ela levanta uma sobrancelha, não entendendo nada
Dul: Próximos? Mas ja não somos? —o encara.
Pablo: Não digo como amigos... —coça a nuca —Você não lembra da gente dançando? —tentava se recordar mas realmente ela não se lembrava. —Você estava maravilhosa, eu estava bêbado, mas não o suficiente para esquecer como ficamos lá. —ela franziu o cenho, o que será que ela tinha feito? —Vai me dizer que você não lembra. —se apoia nos armários e a encara fixamente.
Dul: Olha realmente não me lembro. —põe uma mexa de cabelo atrás da orelha, que situação constrangedora, não imaginava o que tinha feito. —Olha Pablo... —ia se explicar, mas foi interrompida.
Xxx: Precisamos conversar. -chega por trás dela.
Dul: Não estou afim de falar com você agora. —nem olha pra ele, o sinal toca e ela sente uma mão firme envolvendo seu pulso enquanto é arrastada dali. —Será que da pra me soltar? Tenho que ir pra aula. —é completamente ignorada e segue andando contra sua vontade.
Ucker: Não antes de conversar comigo. —eles saem do corredor em direção a área externa.
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Paola: Oi Pablinho. —entra na sala e o cumprimenta. —Viu o Ucker por aí? Queria falar com ele.
Pablo: Vi, INFELIZMENTE! —revira os olhos. —Saiu com a Dulce. —da um soco na mesa e se levanta impaciente.
Paola: Ai que raiva! —cerra os punhos e vai em direção a Fuzz pisando duro. —Amiga, meus Deus, me ajuda. Aquela baranga da Dulce está com o Ucker, será que estão ficando? —se senta e começa a roer as unhas.
Fuzz: Nossa amiga, já vai começar a aula e eles ainda não entraram, há a possibilidade então.
Paola: Nossa que ódio dela, só atrapalha minha vida! —Fuzz a abraça de lado.
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Ucker estava levando a Dulce em direção a biblioteca antiga da escola, ficava na parte externa do colégio, a anos estava inativada, mas porque ele a estaria levando ali? La dentro era sujo, a única coisa bonita que tinha ali era uma alta cerca-viva de plantas que ficava nas laterais da biblioteca e se extendiam por metros, nunca tinha reparado.
Dul: Eu não quero falar com você agora, e ainda me trás pra essa biblioteca suja?
Ucker: Não é na biblioteca. —ela não entende. —Só me segue.
Ele a puxou pela mão e passou entre os arbustos da cerca viva, ali atrás tinha um gramado enorme com algumas flores, um clima muito aconchegante e silencioso, Dul não imaginva que por trás da biblioteca tinha esse lugar tão bom, pensava que logo atrás da cerca-viva havia um muro, mas não. O colégio era grande, mas é bem maior do que ela pensava.
Dul: Uau. —adimirou olhando em volta. —Como você descobriu esse lugar?
(imagem no início do capítulo)
Christopher: Um dia depois do treino, o Otávio pediu pra eu ajudar ele a carregar umas cadeiras até essa biblioteca. —aponta o local atrás deles. —Ali é um depósito agora, fiquei por último então resolvi olhar melhor esse espaço, foi quando percebi que dava pra passar através desse paredão.
Dul: Tô impressionada. —começa a olhar ao redor até que se lembra que estava brava com ele. —Tá... legal o lugar, bonito mesmo, mas como disse não quero falar com você agora. —ia se levantando mas ele a puxa.
Ucker: Eu queria me desculpar Dulce. —segura a mão dela.
Dul: Se desculpar é muito fácil né. Não foi você que ficou preucupado por não ter sido respondido por horas, nem ficou chateado pensando que fez alguma coisa errada e nem foi você que não conseguiu dormir a noite. —dispara tudo de uma vez —E agora vem simplesmente se desculpar, sem dar explicação? —cruza os braços —Sabia que eu comecei a achar que você estava brincando comigo? —é interrompida.
Ucker: Eu sei que errei, mas deixa eu me explicar? —ela bate o pé já impaciente. —Eu realmente não queria ter te ignorado. —ela ri debochando. —Mas quando estou mal eu não consigo falar com ninguém, só tenho que ficar sozinho. —ela o olha com dó. —De verdade Dul me desculpa.
Dul: Mal? Por que estava mal? —se preucupa.
Ucker: Deixa isso pra lá, não quero lembrar mais. —encara a grama, onde estavam sentados.
Dul: Agora estamos juntos, quero te ajudar, não quero ver você triste. Só por favor, me promete que quando você não quiser falar com ninguém, só não me ignora, se não vou achar outra coisa igual foi dessa vez, tá bom? —ele acente. —Só falando um "me deixa" eu ja vou entender.
Ucker: Ta bom. —ele sorri. —Então desculpado?
Dul: Desculpado! —foi invitável não sorrir, ela da um selinho nele e deita em seu colo.
Ucker: Você não sabe o quanto me faz bem. —dá um beijo na testa dela.
Dul: Tem certeza que não quer me contar o que aconteceu? Quero te ajudar
Ucker: Ta bom, eu digo.
Ele contou todo o ocorrido com sua mãe e a parte de que não conseguir olhar pra ela e nem se desculpar. Dulce ficou triste pela mãe dele, ouvir aquilo não deve ter sido fácil, então decidiu aconcelhá-lo a se desculpar o mais rápido possível, afinal isso também o estava afetando muito.
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Na sala de aula, o professor estava fazendo chamada. Ao mencionar o nome do Ucker ninguém disse nada. Anny e Mai não sabiam porque Dul havia faltado, acharam bem estranho, a ruiva nunca falta.
Professor: Dulce Maria? —olhou a sala buscando ela. —Falta!
Fuzz: Professor eu vi ela na escola. —se levanta
Professor: Então cadê ela? Se não está na sala é falta!
Fuzz: Ela está matando aula então. —começa a por "lenha na fogueira". —Porque na secretaria e nem na coordenação ela não estava, passei em frente a hora que estava vindo do banheiro. —Anny e Mai se entreolham.
Professor: Vou passar o nome dela pra coordenação então. —Fuzz sorri e volta a se sentar.
Mai: Será que é verdade? —se vira e fala baixo só pra Anny ouvir.
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Meu Primeiro Amor
RomanceNo Colégio Elite Way School, um certo grupo de amigos vivem grandes emoções e problemas da adolescência. Dulce Maria, a protagonista de 16 anos, é a amiga que todos gostariam de ter, divertida, leal, que busca sempre fazer o bem e buscar o melhor ca...