Capítulo 47

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POV Dulce

     Quando finalmente cheguei na casa do Ucker, minhas pernas ficaram meio bambas e parecia que tinha milhões de borboletas no meu estômago, estava nervosa, mas eu estava ali porque queria, e queria muito por sinal, cada dia que passa me apaixono mais por esse garoto. Sem pensar duas vezes toquei a campainha. Logo o vi abrindo a porta e vindo em direção ao portão, ele estava com o cabelo molhado, com uma bermuda jeans preta, sua correntinha descia pelo peitoral despido, ao ver essa imagem meu coração acelerou. Ele destrancou o portão e me deu passagem.

Ucker: Que bom que você veio —ele sorri e me abraça seguido de um beijo. —Vamos entrar —ele fecha o portão e segura minha mão me guiando.

       Ao entrar na casa dele de cara vejo a sala, estava bem organizada, continha estantes com livro, uma mesinha de centro e a Tv pendurada no painel. Atrás do sofá ficava uma mesa de jantar redonda, com um vaso bem bonito no centro. Era uma casa simples, sem luxos, mas muito bonita.

Dulce: Que casa aconchegante —ele me abraça por trás —Nem acredito que estou aqui, viu as loucuras que ando fazendo por você? —ele ri.

Ucker: Eu já não aguentava mais ficar tanto tempo longe de você Dulce —me viro pra ele   —Que cheirosa você tá —ele deposita um beijo no meu pescoço e eu me arrepio inteira.

Dulce: E você com esse cabelo molhado todo bagunçado tá uma gracinha —brinco e ele ri.

Ucker: Vem, vou te mostrar a casa —ele começa a me guiar.

      A casa era maior do que pensei, adorei os móveis com a estética mais antiga. Subindo as escadas ele me mostra o 1° quarto que era pra visitas, em seguida o banheiro, depois a suíte de sua mãe e na última porta o quarto dele. Confesso que quando nos aproximamos da porta desse cômodo meu coração acelerou de novo. Ele abriu a porta e o analisei bem, o ambiente estava meio escuro por conta da cortina estar fechada, mas mesmo assim pude ver como era. As paredes eram brancas, mas com várias prateleiras, e nelas, uma grande quantidade de troféus, fiquei impressionada, também tinha um guarda roupa grande com espelhos, uma escrivaninha com livros da escola amontoados e a cama de casal, que tinha uma colcha azul escuro com almofadas cinza, tudo de bom gosto.

Dulce: Até que você é organizado —tiro sarro dele —Quantos troféus... Uau —digo impressionada e me sento na cama analisando eles.

Ucker: Fazer o que, sou um ótimo jogador e o mais bonito também —jogo uma almofada nele.

Dulce: Convencido nada né —dou risada.

Ucker: Estou mentindo por acaso? —ele se aproxima de mim e segura meu rosto entre as mãos.

Dulce: Não, você realmente é lindo —ao dizer isso vejo seu olhar brilhar mesmo com o ambiente estando meio escuro, aqueles olhos castanho claro me prendem de uma maneira...

Ucker: Você também é linda Dulce —começa a me analisar, provavelmente fiquei toda corada, porque comecei a sentir calor tão grande de repente —Finalmente agora podemos ficar juntos. —ele encara meus lábios, não aguento a maneira que ele me olha, sem penasar duas vezes o puxo para um beijo.

     O beijo começa calmo, como eu estava sentada e o Ucker em pé, ele começa a deitar devagar sobre mim, logo pude sentir minha cabeça encostando em seu colchão, e o peso dele recaindo no meu corpo. Ele acariciava meus cabelos de uma maneira tão calma que eu estava amando, queria mais, comecei a descer minhas mãos por toda a extensão de suas costas que estava nua, a pele estava quente, também podia sentir seus músculos contraindo. Quando o ar começou a faltar ele desceu os beijos para o meu pescoço. Sentir seu hálito quente me causou arrepios, e como resposta, minhas mãos se dirigiram ao peitoral musculoso dele, com meu toque ele agarrou firmemente minha cintura e inconscientemente minhas unhas arranharam seu abdômen definido.

      Recuperando o ar ele voltou a me beijar, dessa vez o ritmo estava um pouco mais acelerado, comecei a sentir meu coração acelerar novamente. Agarrei os cabelos da nuca dele puxando levemente, notei que ele gostou, então puxei um pouco mais forte. Suas mãos começaram a passear pelo meu corpo, ele deslizou a mão por toda minha coxa e subiu segurando firmemente minha bunda. Essa foi a primeira vez que ele me tocou dessa maneira, senti algo tão inexplicável que me fez colar ainda mais nossos corpos, ao sentir seu peitoral ao meu, meus mamilos ficaram rígidos. Minha necessidade por mais toques assim aumentaram.

     Comecei a pressionar mais meus lábios contra os dele, e ele aumentou a pressão de seu corpo sobre o meu. A cada toque era uma resposta diferente, sempre queria mais e ele percebeu isso. Novamente ele desce os beijos pro meu pescoço, dessa vez com mais intensidade ao mesmo tempo que passeava as mãos por todo meu corpo. Meu calor só aumentava, sinto ele apertar o interior da minha coxa, sem perceber deixei escapar um gemido, ao ouvir ele ataca novamente meus lábios.

       Cravei minhas unhas em sua nuca arrastando pelas costas, não medi minhas forças, ele pareceu não sentir dor, então fiz de novo, agora passando pelo peitoral definido dele. Comecei a sentir a mão dele por dentro da minha blusa, ele tentava agarrar a barra, quando conseguiu, começou a puxar para cima, sem pensar o ajudei a tirar levantando um pouco meu tronco e assim ele conseguiu. A jogou longe revelando meu sutiã preto, ele começou a me analisar e mordeu os lábios, não aguentei e o puxei para outro beijo denovo, esse agora estava muito mais rápido, cheio de desejo, da minha parte e da dele, sua mão deslizava por minha barriga até chegar ao meu seio onde ele agarrou um firmemente por cima do sutiã, esse toque me tirou outro gemido, minha respiração ficou entre cortada, comecei a sentir uma ardência estranha entre minhas pernas, que não parava de aumentar.

      Instintivamente envolvi minhas pernas em volta do quadril dele, com isso ele ficou completamente ofegante e voltou a beijar meu pescoço. A cada beijo eu colava mais nossos corpos até que comecei a sentir minha calcinha ficar úmida causado pelo volume que estava crescendo em sua bermuda.
     

Meu Primeiro AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora