5. a verdade

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Já havia se passado uma semana e Loid não tirava os olhos de Anya, a mesma na o sabia o por que de o pai a estar vigiando e seus pensamentos eram tão complicados e calculistas que ela não entendia nada do que se passava pela cabeça do mesmo. Loid avisou das suas suspeitas para sua chefe que só deu mais reforço ao mesmo, como câmeras pela casa, stalkrs a seguindo da rua até em casa e fontes de ouvido na roupa.

Isso a estava sufocando, tirando o fato de que ele estava agindo com indiferença com a rosada, o que a deixava péssima, achava que havia feito algo de errado, algo muito errado para que tivesse feito a agência inteira a perseguir de cima a baixo, Anya não conseguia respirar sem que alguém soubesse e anotasse o ato.

Ela estava desesperada e queria espaço, mas como conseguir isso se nunca deixava de ser vigiada? Até no banheiro a garota era perseguida. Chegou a sexta-feira e ela estava exausta, nem trabalhar ela conseguia.

- Anya, tudo bem com você? Parece cansada - pergunta Becky preocupada com a amiga, vendo que a rosada estava se sentindo mal, faltava pouco a coitada chorar de dor de cabeça, eram muitas pessoas ao seu redor, ela não conseguia pensar direito sem que algum pensamento de outra pessoa viesse à sua mente. - e você nem comeu na hora do almoço.

- só tô com dor de cabeça, tudo bem.

- certeza? Parece até que estão gritando no seu ouvido, não é melhor ir pra enfermaria? - pergunta Samuel se metendo no assunto ao lado da rosada. - eu posso pedir pro professor pra ir com você ou a Becky pode ir.

- é, vamos, Anya, você não tá se sentindo bem. - Becky insiste.

- já disse que eu tô bem, só quero dormir um pouco, tudo bem, mas obrigada pela preocupação.

E Anya passou o resto do dia com dores de cabeça e sono pelo tanto de vozes que surgiam em sua cabeça. Na cafeteira então, tinham mais agentes do que clientes e era cada pensamento doido, teve um momento em que ela espirrou e todos os agentes que se faziam de clientes ali na cafeteira levantaram a guarda, alguns até já estavam preparados para pegar suas armas.

- quero me matar... - ela desabafa apoiando a cabeça no balcão.

- certeza de que tá bem, Forger? - o gerente da rosada pergunta preocupado. - você tá nesse animo já faz uma semana, não quer tirar o resto da tarde de folga, não?

- olha, eu... - neste momento, abriu-se um portal diretamente de nárnia e dele saíram dois seres conhecidos: o agente Twilligh, disfarçado de um idoso o que fez Anya querer se matar mentalmente e Damian Desmond. Isso fez o dia da rosada ficar mais radiante, ela abriu um sorriso e pegou o caderninho de anotações. - não, valeu, tô de boa.

Ela foi atender o mesmo mais radiante que o normal, mas não podia evitar.

Amor de infância é foda.

- Oi, no que posso ajudar, hoje, "zé ruela"? - ela brincou olhando pro moreno sentado no lugar de sempre.

Depois da última vez, ele ia naquela cafetaria todas as tardes na mesma hora e acabava indo embora junto com ela, mas a mesma nunca aceitava sua carona, queria permanecer na regra da distância, mas era impossível pelo menos não ter uma conversa fofa e amigável com ele.

- calada, só me dá o de sempre, já gravou, né? - ele pergunta mexendo no celular.

- mala... - quando menos esperava, seu pai passou ao seu lado com milhares de pensamentos estratégicos em mente o que fez a mesma ficar tonta no ato, se apoiando na mesa do Desmond, que ficou preocupado ao ver a situação da mesma. - aaaaah.

meu antigo amorOnde histórias criam vida. Descubra agora