17. casa Desmond

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Já eram 18:59h, a cafeteria estava fechando e Anya estava ajudando a encerrar o dia.

- Anya, pode ir, eu fecho aqui. - diz o gerente da rosada.

- certeza Sr. Windows? - pergunta tá a rosada tirando o avental de trabalho.

- claro, pode ir, eu termino, cuidado quando voltar pra casa.

- tchau, até amanhã! - ela sai da cafeteria logo vendo um carro preto com Damian no banco do passageiro do outro lado da rua. - oi, Damian, não entrou hoje por quê?

- não tava a fim de tomar café ou comer doces. Entra logo. - ela entra no carro, ficando ao lado do Desmond.

Se perguntando quem estaria dirigindo, ela olha pro banco do motorista e vê um senhor de idade, barba pequena, pose de gente educada e cara de sério, ele devolve o olhar olhando pelo retrovisor e logo volta a prestar atenção na rua.

- ah, quem é esse? - pergunta dando Oi com a mão.

- esse é o meu mordomo Jeeves. Onde é sua casa mesmo?

- ah...

Da última vez que o mesmo visitou a casa da rosada, ele estava com alguns machucados, por tanto nem percebeu onde era e muito menos se era ou não uma casa decente.

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- é aqui. - ela diz saindo do carro com Damian indo atrás. Atravessando a rua, ela vê na porta do prédio, Frank fumando um cigarro super calmo. - oi tio.

- fala ae, pequena. Partiu ver um filme de terror?

- ele é seu tio? - pergunta Damian com uma sobrancelha levantada.

Damian e Frank se entre olhavam desconfiados.

- não dá, tio, tô de saída.

Antes de ela entrar no prédio, a rosada para ao ouvir o tio perguntar:

- vem cá, cê sabe onde que tá o seu pai? Ele sumiu no meio do trabalho ontem e ninguém mais encontra ele, o cara... - ele olha pra rosada que se assusta com o jeito do homem falar - sumiu do mapa, se é que você me entende.

- ele vai ficar bem. Ele sempre fica. - ela entra sendo acompanhada pelo Desmond que seguia em silêncio, ouvindo a conversa e apenas percebendo o quanto a rosada ficava casa vez mais tensa.

- até onde eu sei, nossa princesa também sumiu, você deveria saber onde estão, não é?

- não. Você deveria saber onde estão e, eu também não ligo. - eles seguem pelas escadas até chegar na frente da porta de casa.

Anya pega a chave na mochila, mas antes de usá-la na fechadura, o pensamento de Frank é ouvido.

De qualquer forma, ele aprendeu a te amar, saiba disso, Anya...

- não ligo. - ela entra logo sendo recebida pelo animal de estimação. - oi Bond, me ajuda a procurar uma roupa?

- AU! - o animal corre pro quarto e logo é ouvido o som de coisas sendo jogadas no chão.

- ele é bem inteligente, o meu cachorro obedece só as ordens básicas, senta, deita, rola, pega, por aí.

- o Bond é o melhor cachorro do mundo. - o animal logo volta com um ursinho rosa na boca.

meu antigo amorOnde histórias criam vida. Descubra agora