Capítulo 42

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NOTA DO AUTOR:
Estou EXAUSTO!! Ai gente, ser adulto é muito cansativo :'(
Mas enfim, mesmo assim consegui terminar esse capítulo pra vocês! Me perdoem por qualquer erro, vou tentar corrigir depois, mas no mais, espero que vocês gostem!

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Desde que a poeira havia se assentado em Mondstadt, Zhongli havia recebido um aposento luxuoso no Grande Hotel Goth. De início, o Arconte mais velho tentou recusar a oferta, dizendo que estava perfeitamente confortável do pequeno quarto na sede dos Cavaleiros de Favonius, mas o velho proprietário do hotel insistiu. "O senhor, uma deidade estrangeira, ajudou a salvar nossa cidade!", disse o velho, "Esse é o mínimo que podemos oferecer como agradecimento." Então aqui estava Zhongli, desfrutando do conforto do quarto que lhe foi presenteado, enquanto saboreava uma xícara de chá e lia um romance que havia pego emprestado da biblioteca.

Toc. Toc-toc. Toc. Toc.

Batidas rítmicas na janela chamam a atenção do adeptus. Erguendo o olhar com sobrancelhas franzidas, Zhongli se depara com um certo bardo de verde e sorridente, pendurado no lado de fora. Detalhe: estava chovendo torrencialmente naquela noite.

— O que diabos você está fazendo, Barbatos? — Zhongli questiona com um suspiro profundo.

— Me deixe entrar, por favor. — Venti implora, oferecendo seu melhor olhar de cachorrinho. Sua voz soa abafada através do vidro espaço — Estou congelando aqui fora!

Zhongli fecha o livro com um baque e se levanta de sua confortável poltrona para resgatar o amigo ensopado.

O adeptus coloca o bardo para dentro, franzindo as sobrancelhas profundamente e resmungando quando Venti rastreia água por todo o piso de madeira. Ele obriga o Arconte mais jovem a tirar as roupas molhadas e tomar um banho quente.

— Você sabe que não ficamos doentes como os mortais, certo? — Venti reclama enquanto Zhongli o ajuda a se desprender do espartilho ensopado. A água havia tornado o processo de desamarra-lo bastante complicado, as fitas simplesmente não deslizavam como deveriam — Não vou ficar resfriado, Morax~ Ai!

— Independente disso, você ficou dias escondido debaixo de uma árvore. — diz, juntando as peças molhadas e colocando-as no cesto de roupa suja que tinha arrastado para o quarto — Precisa de um banho.

O bardo se ofende, colocando as mãos na cintura e encarando o amigo com indignação: — Depois de todos esses dias, pensei que estaria feliz em me ver, mas ao invés disso, joga na minha cara que estou fedendo!

Zhongli suspira: — Não me entenda mal, estou muito feliz em ver que se sente melhor. — responde, empurrando o homem menor em direção ao banheiro — Mas se vai passar a noite aqui comigo, por favor, não ofenda minhas glândulas olfativas. — e com um empurrãozinho final, Zhongli fecha a porta atrás do bardo.

— RUDE!! — que grita indignado — Malditos dragões e seus narizes delicados~ — o adeptus escuta Venti resmungando e sorri.

Enquanto o outro Arconte se banha, Zhongli relutantemente chama o serviço de quarto. Afinal, ele não estava no Hotel Goth como um simples hóspede, ele não estava de férias em Mondstadt - Estes eram tempos de guerra, e ele não via sentido em desfrutar de luxos em tempos como este. Porém... alguém precisava dar um jeito nas roupas molhadas daquele bardo desastrado e... É provável que Venti também esteja com fome...

Quando Venti sai do banho, secando os cabelos destrançados e vestindo um robe que era um pouco grande demais para seu tamanho, o bardo se depara com uma mesa cheia de guloseimas e assobia em deleite.

Hazy ShadeOnde histórias criam vida. Descubra agora