NOTA:
Olá pessoas!! Como vocês estão? Tudo bem? Espero que sim :)
Eu estou um pouco melhor agora. Muita coisa aconteceu nesses últimos dias, probleminhas pessoais e técnicos (fiquei alguns dias sem internet), mas estou me recuperando e tentando colocar as coisas de volta aos trilhos.O capítulo de hoje é algo simples, pois estamos nos aproximando do fim de mais um arco dessa história, ainda assim, espero que gostem!
Boa leitura ❤
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— Argh, parece que a minha cabeça vai cair e sair rolando. — o velho Ilya choraminga com as mãos na cabeça.
— Disse para maneirar na bebida noite passada. — Polina responde indiferente, organizando a bandeja de pãezinhos frescos sobre a mesa.
— Era uma comemoração! — tenta justificar, mas no mesmo instante, se arrepende de ter erguido a voz — Dá para contar nos dedos de uma só mão as vezes que nosso filho vem nos visitar.
— Você poderia muito bem comemorar sem terminar com uma ressaca horrível no dia seguinte. — ela pousa um copo de água e um comprimido em frente ao marido — Aqui, beba seu remédio. — e Ilya não reclama.
— Voltamos! — Teucer anuncia sua chegada, saltitando em direção a mesa farta, e imediatamente arrebata um dos pãezinhos. Os três irmãos se sentam um do lado do outro na mesa.
— Tão rápido! — Polina sorri virando-se para apagar o fogão antes que o leite fervesse e fizesse uma bagunça — Já acordaram seu irmão?
— Sim, mas Tonia nos expulsou antes que pudesse completar meu bom dia! — a criança encara a irmã mais velha com sobrancelhas franzidas e um biquinho petulante.
— Uma tentativa de poupa-lo de um trauma, eu acho. — Anthon resmunga, mas suas palavras ainda assim são capitadas por Polina.
— O que quer dizer?
— Ah, não foi nada. — Tonia prontamente responde, tentando não parecer tão ansiosa — Apenas... acho que vi uma... coisa...?
— Não me diga que tem outro gambá morando dentro da parede do corredor?! — o desespero de Ilya era quase palpável, afinal, ele não tinha boas memórias com o pequeno marsupial.
— Se for esse o caso, nada de veneno dessa vez, tente captura-la. — diz Polina, ajudando Teucer a partir uma fatia de torta — Só os Arcontes sabem quanto tempo levei para livrar a casa daquele cheiro! — ela faz careta com a recordação.
Ilya estava com preguiça de tentar capturar o gambá, então, foi ao mercado e comprou um pacote duvidoso de veneno para ratos. O homem não botou muita fé no produto, e simplesmente deixou-o jogado no barracão de ferramentas no quintal. O problema, é que a gambá encontrou a embalagem e a levou para seu esconderijo dentro da parede. Bem, alguns dias depois, eles descobriram da pior maneira que o veneno era realmente eficaz quando larvas começaram a cair por detrás dos quadros e um fedor pútrido empesteou toda a casa.
— Eu não vi nada. — Teucer se esforça, tentando se lembrar de ter visto alguma coisa no corredor, mas Tonia os arrastou tão depressa escada abaixo, que talvez ele nem tenha notado.
— Agradeça a Santa Tsaritsa por isso. — Anthon resmunga novamente, com a boca cheia de torta, e recebe em troca, um olhar confuso dos pais.
— Bom dia, família! — Childe aparece na sala de jantar com um grande sorriso estampado no rosto. Apesar de todos aqueles copos de bebida que ingeriu na noite passada, o rapaz não parecia tão mal.
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Hazy Shade
أدب الهواةMais uma vez, a paz reina sobre Teyvat. Após anos de guerra, Childe está de volta a sua terra natal, Snezhnaya. De repente, sua vida se tornou cinza e desinteressante - nada acontecia. Mas tudo muda quando Dottore o envia um bilhete.