Ele colocou a camisinha com o maldito sorriso preso no rosto e meu coração bateu rápido esperando ansiosa. Ele se debruçou sobre mim e beijou meus lábios devagarinho enquanto pincelava minha entrada com a cabeça do pau.
Senti a cabeça larga pedir passagem e o quanto eu estava molhada garantiu que ele não encontrasse nenhuma resistência, deslizando fácil para dentro de mim. Gememos juntos extasiados, não sabia qual era a sensação pra ele, mas eu me sentia deliciosamente preenchida.
Sua cabeça tombou contra meu ombro enquanto ele saía e voltava na mesma lentidão, mas com intensidade. Meus gemidos preenchiam tudo a nossa volta enquanto ele continuava o vai e vem sem se apressar, Miguel saía até só sobrar a cabeça e eu sentir sua falta e então se afundava me preenchendo.
Mas ele não durou muito com isso, eu ergui meus quadris de encontro aos seus e descobri que ele estava se segurando, mantendo parte do seu comprimento para fora.
- Porra! - ele rosnou contra meu pescoço quando gritei com a nova invasão.
Era bem maior do que previ? Ou eu estava a tanto tempo sem transar que o achei grande de mais? Não importa o que seja o ponto é que ele era grande! Gemi pedindo para ir mais rápido e Miguel me deu exatamente o que eu queria, as arremetidas se tornando mais rápida e profunda.
Meus olhos rolaram nas orbitas quando ele socou fundo batendo pele com ele. Era fodidamente delicioso!
Deixei que ele ditasse o ritmo, mostrando do que aquele pau lindo era capaz de fazer.
Sentia minha excitação escorrer entre minhas pernas e ainda sim parecia apertado de mais, ele bombeava com precisão, sabendo onde massagear para me fazer cair em êxtase rápido. O homem sabia exatamente o que estava fazendo, mas eu me recusava a gozar de novo enquanto ele mantinha a plenitude. Então prendi meus pés atrás de seu quadril e girei nossos corpos.
- É hora da rainha sentar! - afirmei tomando o controle na nova posição.
Desci aos poucos, sabendo que Miguel era grande de mais para cavalgar as pressas, mesmo que meu corpo pulasse para tê-lo fundo e rápido, eu comecei devagar, sem pressa o levando pela metade. Não preciso nem dizer o quão delicioso foi sentar por completo nele pela primeira vez, precisei tirar um segundo para respirar quando o engoli por inteiro.
Dava uma vontade de ficar ali, sentada e apenas rebolar sentindo ele me tocar em todos os lugares. Mas segurei em seu peito buscando apoio e comecei a subir e descer. O rosto de Miguel se contorceu de prazer e ele deslizou as mãos até as minhas coxas, tentando me segurar para ir mais devagar. Eu sorri vitoriosa vendo que estava conseguindo o que queria, ele ia implorar para que eu acabasse logo com aquilo.
Apoiei os joelhos na cama e cavalguei com vontade, querendo que gozassemos juntos e de certa forma nunca parecia ser suficiente, pois cada vez que eu subia queria descer mais rápido e mais forte, só para prolongar o prazer de tê-lo dentro de mim.
- Maria! - Miguel rosnou quando eu rebolei com seu pau todo enterrado dentro de mim.
Mas eu estava muito fascinada com a sensação de ter ele tão fundo dentro de mim, com os olhos fechados e a cabeça tombada eu fiz de novo e de novo, minha boceta massacrando ele cada vez que pulsava pelo roçar de sua pele em meu clitóris.
Suas mãos agarraram minha cintura e ele se ergueu ficando cara a cara comigo. Nossos corpos suados, as respirações descompassadas entre os gemidos agora batiam uma contra a outra. Miguel segurou meu rosto com as duas mãos e me beijou, de forma longa e sem pressa sua língua invadiu tomando espaço, puxando a minha em um embate, as duas querendo mais.
- Senta pra mim. - ele pediu quando soltou meus lábios. - Devagarinho.
Mesmo perdendo toda capacidade de concentração enquanto ele me olhava e me segurava daquele jeito, eu peguei impulso nas pernas e segurei em seus ombros, voltando a subir e descer.
Mantive meus movimentos lentos, aproveitando cada vez que descia e seu pau massageava aquele ponto certeiro dentro de mim, fiquei ali assim apreciando o rosto próximo ao meu, mostrando que Miguel estava tão afetado quanto, estávamos perdidos e juntos, nossos corpos suados e excitados unidos como um.
Quando suas mãos soltaram meu rosto, uma voou para minha nuca mantendo meu rosto ainda colado ao seu e com a outra ele segurou meu quadril incentivando a aumentar a velocidade dos meus movimentos. Meu corpo todo estremeceu quando a onda de prazer varreu qualquer controle meu, meu ventre se apertou e todos meus músculos de enrijeceram quando eu explodi com ele enterrado em mim.
- Miguel! - foi o único aviso que consegui dar antes de gozar, apertando seu pau com minhas contrações.
Ele aumentou o aperto em meu quadril enquanto gozava junto comigo. Os olhos presos nos meus não eram mais do que linhas finas azuis, deixei minha cabeça tombar colando nossas testas e ele me manteve segura em seus braços, absorvendo meus tremores.
Não demorou para que ele desabasse na cama e me puxasse junto, minha cabeça tombando em seu peito, as pernas ainda em volta de seu quadril e nossas respirações descompassadas junto.
Estávamos no final da tarde, mas era como se nada mais importasse, não havia nada que precisássemos fazer fora daquele quarto, longe daquela cama.
Eu não fazia ideia do que ter esses pensamentos significava, mas eu sabia que era algo que eu nunca tinha sentido antes. E quando eu digo podem acreditar, o único grande amor na minha vida tinha sido a cozinha, nunquinha nessa vida eu havia me apaixonado, casos aqui e ali, mas nenhum homem tinha me feito sentir assim.
O coração fora de compasso quando o via, o calor e desejo instantâneo quando ele me tocava. Vontade de perder tempo com um homem deitada como estávamos agora? Não existia, isso era perda de tempo e se não estávamos fazendo nada proveitoso eu preferia me levantar, ir para a sala e ligar a tv, sempre tinha uma série ou filme que eu podia me afundar, era como eu sempre agi com todos com quem me envolvi, era melhor estar assistindo alguma coisa do que ficar na cama fazendo carícias.
Mas com Miguel eu estava agindo diferente e me perguntava o por quê? Porque diabos ele, justo ele tinha que me fazer cair? Me recusava a ser o clichê da mulher que nunca se apaixonou e a primeira vez que o faz é para sofrer.
Meu lema era não sofra se puder evitar e pra isso eu precisava entender o que ele estava fazendo aqui, o que queria comigo.
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Amor de Motoqueiro - Concluído
Roman d'amourA única paixão de Maria era cozinhar, até o dia que ela é assaltada em seu restaurante e por sorte é salva pelo motoqueiro Miguel. O dono do bar de motoqueiros, que fica em frente ao seu restaurante, ouviu quando os disparos foram feitos e correu pa...