Gemi fechando os olhos e sem mais nenhum aviso seus dedos tocaram o meu clitóris, precisei morder meus lábios para refrear o gemido. Miguel se enfiou no meio das minhas pernas, empurrando-as mais abertas e me obrigando a mantê-las assim enquanto seus dedos afastavam minha calcinha antes de descer mais fundo até minha fenda. Um dedo ágil circulou minha entrada e se enfiou em mim, comprovando o quão molhada eu estava antes que outro se juntasse a ele.
Miguel me segurou mais firme com a mão esquerda apoiando meu quadril, ele puxou meu lábio inferior até que eu abrisse os olhos, ele uniu nossas testas e manteve seus olhos presos aos meus quando bombeou os dedos, uma, duas, três... cinco vezes... eu perdi a conta.
Meus lábios estavam tão apertados que doíam contra os dentes quando tudo o que eu queria fazer era gritar por ele, pedir por mais, exigir que me fodesse com vontade como na noite passada.
Quando eu pensei que não podia ficar melhor ele tirou os dedos de dentro de mim, me deixando confusa, apenas para espalhar toda a lubrificação em meus lábios e em meu clitóris. Quando seus dedos voltaram a me penetrar seu polegar massageou meu clitóris de forma escorregadia, me levando a beira do precipício.
— Miguel... — eu gemi baixinho, minha voz estava rouca por forçar a garganta a não deixar escapar nenhum som. Mas ao invés de intimidá-lo a se controlar e me deixar ali naquele estado apenas para não atrair atenção, ele virou o rosto, pousando os lábios sobre minha orelha para disparar sacanagem sussurradas ao pé do ouvido.
— Isso não te deixa mais excitada? Todos os seus funcionários lá fora, o salão lotado de clientes, e você aqui, com minha mão em suas calças, meus dedos enterrados nessa boceta que está pingando querendo mais. — como para dar ênfase nas últimas palavras ele estocou com força os dedos dentro de mim. — Ninguém sabe o que estamos fazendo aqui, mesmo que estejam a um passo de nos pegar no flagra, enquanto eu te fodo com meus dedos.
Segurei com força a borda mesa e inclinei os quadris em sua direção, faltava pouco para que eu perdesse a cabeça e gemesse alto, mas mordi seu ombro como forma de me controlar.
— Eu não... não vou aguentar...
— Goza pra mim linda. Goza assim, pra toda vez que entrar na porra desse escritório você se lembrar de como eu te fiz gozar com todo mundo lá fora. — minhas pernas involuntariamente tentaram se fechar, mas foi sem sucesso, tudo o que conseguiram foi apertar as suas coxas que me mantinham aberta para ele. — Goza minha Rainha!
Merda, não tinha como não gozar, não com aquelas palavras a voz grave no meu ouvido, os dedos indo e vindo enquanto o outro circulava meu clitóris. Não tinha como resistir muito, não com aquele homem!
Então me entreguei, explodi gozando mordendo o lábio e apertando o rosto contra o peito de Miguel para não fazer barulho, enquanto ele me abraçava e continuava a me masturbar mesmo vendo meus tremores.
— Você sabe bem como dar um bom dia. — murmurei com a cabeça ainda contra seu peito enquanto tentava recuperar o fôlego, depois de afastar a mão dele.
A risada gostosa retumbou estremecendo seu peito e me sacudindo, então senti seus lábios se apertarem contra meus cabelos em um beijo calmo. Aquilo era diferente pra mim, assim como na outra noite não me senti incomodada com sua caricia depois do orgasmo, nem me incomodou o fato dele ter vindo até meu trabalho. Que merda era aquela que Miguel estava fazendo comigo?
Respirei fundo me afastando e deixando meus olhos caírem no volume dentro de suas calças, não era algo que dava para passar despercebido e era deliciosamente tentador. Deslizei os dedos sobre a dobra grossa no jeans ganhando sua atenção.
— Não agora. — suas mãos pararam as minhas. Um sorriso preguiçoso se formou em seus lábios e mesmo que seus olhos denotassem desejo ele as afastou levando para seu peito. — Passei mesmo para cuidar dessa boceta gostosa, agora eu tenho que ir. — não teve como não gargalhar diante do comentário dito com a cara de quem dizia que o tempo estava ensolarado. — Tenho uma mercadoria para receber daqui a pouco e vou buscar Will depois.
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Amor de Motoqueiro - Concluído
RomanceA única paixão de Maria era cozinhar, até o dia que ela é assaltada em seu restaurante e por sorte é salva pelo motoqueiro Miguel. O dono do bar de motoqueiros, que fica em frente ao seu restaurante, ouviu quando os disparos foram feitos e correu pa...