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Mórbidos solares raios da lua
A mão que me afaga nunca fui a tua

Cataventos e usinas eólicas
Esperando os ventos frios que veem do norte
Os rios flutuantes da Amazônia trazem pelo céu a vida
Que desce em torrentes e se recolhe
Tímida porém exuberante
Violentada e cativa

Pobres são as entidades da floresta
Mas não os senhores de engenho
E apenas um acha que ouro vale algo.

Laranjas Podres na FruteiraOnde histórias criam vida. Descubra agora