capítulo 2

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Cruzei os braços e encarei ele, mas antes que eu pudesse retrucar a porta do bar abre com um chute forte

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Cruzei os braços e encarei ele, mas antes que eu pudesse retrucar a porta do bar abre com um chute forte.

— PORRA! Luigi seu filho da puta! — um dos homens que entra, estava bravo.

Ele chuta uma mesa e se senta na cadeira.
Eu reconheci ele, é o líder de uma das maiores gangue da Itália.

Eu acho!

Da última vez que eu trombei com ele foi horrível. Massimo, esse é o nome dele. Dizem que ele nunca se envolveu com nenhuma garota, mas ele age totalmente estranho comigo.

— Massimo? O que faz aqui? — Tio Lu murmura enxugando a mão no pano. — Eu paguei a você semana passada.

— Sim, sim... Mas eu quero mais dinheiro! — resmunga coçando o ouvido. Seus olhos caindo em minha figura escondida atrás de Luca. — Olha só quem está aqui.

Seus homens fecham o lugar, alguns andavam em volta do bar observando o ambiente. Inclinei a cabeça para o lado vendo seus olhos fixo em mim.

— Olá florzinha, não está tarde para crianças estarem fora da cama? — vejo um sorriso malicioso se espalhar pelo seu rosto.


Luca se endireita tampando a visão que Massimo tinha de mim. Vendo o jeito que ele franze a testa, parece que não gostou muito da atitude de Luca.

— Saia de trás dele florzinha! — seu tom soa mais como uma ordem, do que um pedido. — Agora!

A adrenalina percorre o meu corpo me fazendo dar  um passo para frente.

Vai dar merda!

Olhei para Massimo que se levanta vindo em minha direção, ele levanta uma mão. Uma ordem dada e assim seus homens seguram Luca e Luigi, vejo eles se debatendo sobre o aperto dos homens.

— Solte eles.

— Por que eu deveria, florzinha? — ele segura o meu queixo, não apertando o suficiente para machucar, mas o suficiente para me impedir de desviar o olhar.

— Eles não fizeram nada!

— É o que você pensa, amor.
Massimo se inclina inalando o meu perfume, fazendo meu corpo arrepiar.

— Porra florzinha, você tem um cheiro tão bom! — Massimo passa o braço em volta do meu pescoço apertando, me trazendo para mais perto dele.

Suas mãos sobem para onde eu mais temia, meus seios.

Eu deveria ter voltado.

Ele enche as mãos apertando.

Eu deveria ter ouvido o Luca.

Ele belisca o bico dos meus seios.

Nojo.

— Fique quieta! — ele ordena, e meu corpo estremece.

Cheguei no ponto em que já não escutava as súplicas de Luca, implorando para me deixar ir. Os olhos famintos de Massimo atravessavam o meu corpo.

Empurrei ele com toda a força que tinha, mas não consegui deixar de sentir a ardência na bochecha. Levei a mão até o rosto, segurando as bochechas.

Ele me deu um tapa.

— porra! Eu disse pra você ficar quieta.
Me recuso olhar para ele. Meu corpo tremia. Me sinto nojenta. O sino do bar toca novamente, todos levantam o olhar para ver quem seria.

Mãos no bolso, jaqueta de couro, cabelos castanhos e olhos verdes. Era um garoto que aparenta ter a mesma idade de Luca, ele estava com um cigarro na boca, acompanhado por uma garota de cabelos cacheados e olhos cor de mel.

Massimo aperta meus cabelos me jogando com força na prateleira de bebidas, sinto uma dor aguda, a visão turva me impedindo de observar a interação deles.

🔺 Obrigado por lerem até aqui, espero que estejam gostando da nossa protagonista, Lily! 🔺

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