I Passed!

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Eu e meu pai observávamos Jazzy e Emma correndo pra lá e pra cá no parquinho. Elas já estavam com a areia, que tinha no chão, até no cabelo. 

- Até que elas tão se dando bem. - Comentei.

- Graças a Deus!

- Ela já tinha me perguntado sobre a Emma.

- Sobre o que?

- Quem era, quantos anos tinha... Se ia roubar o lugar dela. - Falei rindo. - Deixei bem claro pra ela que não. Pode ficar tranquilo. - Olhei pra elas de novo. Emma cruzou os braços e tava com cara de emburrada enquanto a Jazzy tava quase batendo num menino. Levantei e fui até lá.

- Tá com essa cara por que? - Perguntei pra Emma. - E vem cá, Jazzy. - Ela fez bico.

- Ele tava falando coisa feia pra Emma. - Olhei pro garoto, que devia ter uns 8 anos. Cruzei os braços.

- E agora que eu cheguei ficou quieto. - O menino olhou pra baixo.

- Desculpa. - Ele falou baixo.

- Não é pra mim que você tem que pedir desculpa.

- E por que não fala coisa feia pra alguém do seu tamanho? - Jazzy vai ser do barraco. To vendo já. Ela mostrou a língua pra ele, me fazendo rir.

- Tá. Agora chega. Vamos. - Falei pegando nos ombros da Jazzy, fazendo ela ficar de costas pro menino e peguei a mão da Emma. Fomos até o meu pai, que observava a cena com uma sobrancelha arqueada.

- O que aconteceu? - Ele perguntou.

- O menino tava irritando a Emma.

- É, ele tava falando coisas feias. - Jazzy disse. Meu pai sorriu.

- Eu to com fome. - Falei e as duas concordaram. Entramos no carro e fomos pro Mc. Emma nunca tinha ido e quase teve um troço quando viu aquele negócio cheio de cores e os brindes do Mc Lanche Feliz.

- Aquela ali! A de cabelo rosa! - Ela disse toda empolgada olhando pras bonecas assim que entramos.

(...)

- Como foi na prova? - Meu pai perguntou assim que eu saí do prédio da faculdade em Toronto. Minha mãe iria vim me buscar, mas ele insistiu pra fazer isso. Não precisa ser um gênio pra adivinhar o porque.

- Acho que fui bem. O problema é que sempre eu acho que fui bem e é aquela merda.

- Para de ser pessimista. Também não é um bicho de sete cabeças.

- Parece. - Murmurei.

- Vai querer ir direto pro aeroporto? - A Alice chegava hoje e, já que to aqui, vou levá-la pra casa.

- Ainda temos uma hora.

- A gente come alguma coisa por lá. - Fomos pro aeroporto. Comemos algo em uma das lanchonetes que tinha lá dentro e fomos pro portão de desembarque. Meia hora depois, Alice me mandou mensagem falando que tinha desembarcado e ia pegar as malas. Mais um tempo se passou e ela apareceu no portão de embarque.

Depois de nos cumprimentarmos, e digamos que foi uma cena bem constrangedora sabendo que meu pai e a mãe dela estavam ali e nós nos se beijamos depois de quase uma semana sem se ver, passamos em um drive pra elas comerem algo e fomos pra casa.

- E como foi a prova? - Perguntei quando estávamos no carro.

- Eu acho que fui uma bosta. Mas o cara que aplicou a prova sorriu no final.

- Ou ele só te achou gostosa. - Murmurei.

- Justin - Meu pai falou também baixo e rindo. Olhei pra trás pelo retrovisor. Elas nem ouviram o que eu falei.

She Will Be LovedOnde histórias criam vida. Descubra agora