CAPÍTULO 13 - ANTÔNIO.

4.3K 235 33
                                    

Éramos um emaranhado de mãos, cabelos, toques e beijos. Não sei em que segundo começou, mas sei que não queria parar. Alice veio para o meu colo quando viu que eu não estava bem, no primeiro momento eu pensei que ela iria me acalmar e se afastar, mas o que veio a seguir foi tudo o que eu esperei. Ela me beijou, dessa vez totalmente desesperada por mim, soltei suas mãos e segurei seu quadril com força a puxando ainda mais para mim. Alice soltou um gemido arrastado enquanto me beijava e senti meu pau latejar dentro da calça preta jean que eu usava, merda!
- Me leva pra casa campeão. - pediu afastando a boca da minha.
- Pra sua ou pra minha? - questionei a tirando do meu colo com um pouco de pressa.
- Pra onde você quiser desde que seja apenas nós. - sussurrou em meu ouvido.

Uma onda de calor foi enviada para o meio das minhas pernas e me odiei por não ter dirigido mais rápido naquele momento.
Cuidado na estrada querido.
Vovó tinha que aparecer agora né?!
Olhava de soslaio em direção a Alice, ela me encarava com um brilho de uma criança travessa prestes a aprontar, como era linda, puta que pariu. Dirigi na direção da minha casa, Alice esfregava as mãos no colo e sorria pra mim, uma adolescente havia tomado conta dela só pode.
Entrei na garagem subterrânea logo que o portão se abriu, nunca na vida fui tão imprudente na direção, confesso. Tirei meu cinto com pressa e saltei do carro, passei pela frente sem tirar os olhos dela, era como se eu fosse um leão pronto pra pegar sua caça, um sorriso travesso iluminou seus lábios enquanto tirava o próprio cinto, estávamos em câmera lenta naquele instante, eu sentia o ar denso a nossa volta e como se absolutamente tudo parasse ali naquele momento.

Abri a porta do carona e a puxei pela cintura, era fácil pra mim pegá-la no colo apenas com um braço, Alice entrelaçou as pernas na minha cintura com facilidade e então me beijou, um desespero mútuo tomou conta de ambos, nossas línguas se chocavam com certa força, seus dedos enfiados no meu cabelo me davam comandos da intensidade que eu devia beijá-la, mas era algo impossível diante de tudo o que eu tinha reprimido dentro de mim. Com facilidade caminhei com ela em meu colo em direção a porta de acesso a cozinha da casa, minha boca desce instintivamente para seu pescoço, ela tinha gosto de morango tanto na pele quanto na boca, era viciante o cheiro, o gosto, o toque dela, tudo naquela mulher era viciante. Vivi para aquilo, para ter aquele momento com ela e eu não sei como consegui passar tantos anos sem ela ou sem procurá-la pelo mundo, talvez seja porque só descobri que precisava dela quando a encontrei a primeira vez e só descobri que precisava dela nesse exato momento em que eu a deitava na minha cama.

Puxei a camisa rápido demais, Alice me encarava curiosa como se nunca tivesse visto o meu corpo de perto. Com a mal esquerda levantada ela me chamou com o dedo indicador e confesso de peito aberto, só faltou eu latir! Porra de mulher gostosa era essa? Se ela me pedisse pra latir com toda a certeza do mundo eu iria latir, eu estava literalmente de quatro por Alice Meirelles!
Me enfiei entre suas pernas e subi o vestido embolando o mesmo até a altura da cintura dela, olhei pra baixo me deparando com um pedaço pequeno de pano - que não sei como ela tem coragem de chamar aquilo de calcinha - e sorri mais para mim do que para ela.

- Eu preciso que você saiba de duas coisas Alice. - falei. Ergui meu rosto e a encarei, minha mão direita deslizando por sua barriga indo em direção a sua intimidade, suas pernas se afastaram devagar dando passagem para que meus dedos a acariciacem bem no ponto sensível entre suas pernas. - A primeira coisa é que quando eu estiver aqui. - pressionei os dedos em sua entrada ainda por cima da calcinha. - Eu não serei cuidadoso. Eu quero estar dentro de você há tempos Alice. - ela engoliu a seco e eu sorri, meus dedos seguiram acariciando, com o dedo indicador subi e desci por sua fenda e parei em seu clitóris, massageei o nervo inchado por cima da calcinha arrancando um gemido sôfrego dela. - A segunda é que quando isso acabar você será minha. - encarei seus olhos mostrando que eu não estava brincando ao dizer aquilo, eu não dividiria Alice com ninguém e ela mais do que nunca precisava estar ciente disso. - Não tente fugir. Não se esconda de mim Alice, eu sou inteiramente seu. - a declaração saiu como um sussurro, mas eu soube que ela me ouviu com clareza quando me respondeu logo em seguida.
- Eu não vou a lugar nenhum sem você campeão, me faça sua, hoje eu sou o maior prêmio que você pode ganhar na vida. - o sussurro bem baixo em um tom descontraído ao se auto declarar meu prêmio fez meu pau latejar.

Eu amava essa porra de mulher e não tinha uma célula minha que não pertencesse a Alice Meirelles.

. . . . . . . . . . .

Notas da autora
Olá meus amores! Eu gostaria de agradecer pelos comentários, visualizações e votos, isso tá incrível, sério! Bom a primeira vez do nosso casal está chegando, a narração será toda da perspectiva do meu cachorrinho Antônio hihihi Estou em processo de escrita, quero que fique o mais detalhada e sincera possível para que vocês sintam a sintonia desse casal que eu estou simplesmente amando escrever e contar sobre eles!
Gostaria também de avisar que palavras de baixo calão vem aí, então preparem-se. Espero que gostem do que estou preparando para essa primeira vez.
Beijos e boa leitura! 🖤

Quem De Nós Dois #DocShoeOnde histórias criam vida. Descubra agora