CAPÍTULO 12

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Adam voltou como se não tivesse sido um idiota, abrindo a porta e me atacando. E eu o abracei. Ele me encarou, eu achei que ele ia pedir desculpas por ter pulado a minha janela, mas ele me tomou a boca e eu desisti de conversar. Por que eu senti saudade dele no pouco tempo em que ele saiu. Isso seria bom ou ruim?
Ele me pegou no colo, me levou para o quarto e me depositou na cama daquele jeito carinhoso e considerado dele, me fazendo me sentir preciosa, frágil.
Enquanto ele me beijava, eu senti que o pouco tempo que estava com ele estava me mudando por que eu até gostava de me sentir preciosa, mas não frágil. Eu não era frágil, eu era uma fêmea, eu era forte, eu era...
Ele beijou meu pescoço e eu fechei os olhos com força, meu coração estava disparado, os lábios dele eram deliciosos despertavam várias sensações em mim, tudo ao mesmo tempo.
Ele desceu a boca para os meus seios, onde minha camisa tinha ido parar? Eu gemi, era delicioso aquela boca quente me sugando, os dentes me mordendo nem sempre de leve, as vezes ele apertava um pouco mais e um fiozinho de dor se juntava a todo o prazer, aos estremecimentos, a onda de pequenos choques que me percorriam. Eu guinchei, ele levantou o rosto me prendeu naqueles olhos magníficos e sorriu, como se estivesse tendo a prova de que eu estava nas mãos dele.
E eu estava! Algo dentro de mim começou a se rebelar, mas ele voltou a me beijar os seios e me tocou no meio das pernas, e eu decidi deixar a rebelião para mais tarde. Dois dedos dele estavam em em mim, mas só entraram, ele queria que eu me movesse. Ele dirigiu seus olhos para a minha buceta eu estava aberta aos olhos dele, ele mordeu o lábio inferior como se segurasse para que pudesse ver. E eu me mexi e cada movimento fazia os dedos dele entrarem e saírem, mas ele não os girou, não os mexeu. Eu fechei o os olhos e me toquei, ele empurrou a minha mão, mas fez o que eu ia fazer, que era vibrar meus dedos sobre meu clitóris. Ele fez e eu guinchei por que foi delicioso.
"Está gostando?" Ele perguntou eu abri os olhos e o desejo cru que vi nos dele foi tal que eu puxei a cara dele para mim e ataquei a boca dele. Ele se afastou, tirou a roupa e voltou a ficar sobre mim, o pênis entre minhas pernas, grosso, duro.
"Adam!" Eu pedi, ele sorriu se afastou um pouco e eu fiquei olhando ele segurar seu pênis e o colocar na minha entrada. Eu abri bem as pernas, ele me encarou e entrou. Eu o puxei, eu queria os lábios deliciosos, ele me beijou tomando seu tempo, indo e voltando de dentro de mim devagar, experimentando, tentando alcançar todos os cantinhos da minha vagina, acionando todos os músculos.
Era delicioso, eu tinha consciência de cada centímetro do pau dele quando ele entrava e sentia falta desses centímetros quando ele saía. Até que eu o enlacei com as pernas, a necessidade de gozar me enlouquecendo.
Ele aumentou a velocidade e mordeu meu ombro. Eu o abracei pelo pescoço estávamos colados e suados nos movendo o mais rápido que podíamos e o clímax explodiu meu corpo e o dele, no mesmo momento. Eu guinchei, ele uivou.
Eu fechei os olhos com força, ele deixou seu peso sobre mim, me esmagando e eu fiquei imóvel, até que meus pulmões arderam e eu o empurrei de leve. Ele já tinha desinchado, mas é claro que estava duro, muito duro.
"Eu preciso distrair Quinze quando a lua aparecer, mas até lá, você é minha, cada minuto será usado para estar dentro de você." Ele disse com a fisionomia séria, ele falava sério, como se eu fosse ter força para resistir a ele.
E eu e ele ficamos compartilhando sexo durante o resto da manhã e toda a tarde, o quarto estava escuro quando ele entrava e saía de mim, eu de quatro, ele de joelhos, segurando minha bunda com força. Ele puxou meu tronco para trás, virou meu rosto, beijou minha boca e o gozo veio, ele me segurava com força por trás.
Ele me soltou, eu caí para a frente na cama, meus joelhos continuaram firmando minha bunda. Ele acariciou minhas costas até desinchar e se afastar, eu baixei meu corpo.
Ele entrou no banheiro e eu ouvi o chuveiro, mas não tive forças para me levantar.
Era como as femeas diziam, se ele não fizer seus ossos virarem gelatina, não vale a pena. E ele não só dissolveu meus ossos como também a minha mente.
Eu só conseguia reviver a maneira como ele me olhou, como ele me beijou, cada vez que ele sorriu, ou fechou os olhos mostrando que estava tão afetado como eu, tão envolvido como eu.
"Chimes?" Ele me chamou saindo do banheiro, eu o observei se vestir.
"Eu não vou demorar... Quer dizer vou tentar não demorar muito. Mas Honest fez uma fórmula, veja." Ele tirou um frasquinho do bolso da calça que acabou de vestir.
Eu me ergui nos cotovelos, os olhos dele brilharam olhando meus seios.
"O que vai fazer?" Eu perguntei, ele se sentou na beirada da cama e tocou meu rosto com a pontinha do dedo.
"Honest está tendo problemas." Ele disse e se levantou. Ele ia sair do quarto, eu o chamei:
"Adam?" Ele se virou, olhou para mim com fome, como se não tivéssemos passado o dia quase todo na cama.
"Somos uma equipe ou não?" Eu disse, era uma desculpa para não deixá-lo ir, para não ficar sentindo a falta dele contando as horas até ele voltar. Era oficial, ele se tornou importante pra mim.
Ele suspirou.
"Talvez você ajude, vem, vou esfregar suas costas." Eu pulei da cama, quando ele disse isso, logo estávamos debaixo do chuveiro nos beijando.
Foi rápido, molhado e muito quente, as bocas coladas, os cabelos dele macios entre meus dedos, o pênis dele entrando e saindo com fúria de dentro de mim, até que eu guinchei, ele rosnou descontrolado, aumentou o ritmo e gozou com o rosto em meu pescoço.
"Isso está saindo de controle, Chimes." Ele sussurrou entre as lambidas que teve de dar no corte pequeno que fez em meu pescoço.
Saímos do banheiro, eu ri quando ele vestiu a roupa de novo, eu vesti um vestido estampado que eu gostava muito, ele parou de sorrir.
"Este vestido não." Eu olhei para ele, todo o semblante carinhoso tinha dado lugar a um rosto impassível e frio.
Eu pensei em me rebelar, aquele vestido foi um presente de Bestial a mais de uma década atrás. Ele continuava parado, os punhos fechados, eu apertei os lábios e retirei o vestido. Coloquei um conjunto de moletom surrado que eu tinha e ergui as sobrancelhas para ele, ele abriu a porta para que eu passasse.
Saímos no corredor, Jinx estava saindo do quarto de Pink ele sorriu para nós, Adam além de não sorrir ainda segurou minha mão.
"Devia ter rosnado também." Eu brinquei, por que estava começando a me irritar com aquilo.
"Vamos." Ele me puxou, descemos as escadas e saímos do prédio. A noite estava linda, ele parou olhando o céu estrelado. Uma lua imensa brilhava.
O telefone dele tocou, Adam não atendeu.
Nós fomos andando pela estrada eu fui me acalmando da atitude ciumenta dele, o fato da mão grande e quente dele envolvendo a minha foi aquecendo meu coração, e eu fui me sentindo feliz. O que era um vestido ante àquela sensação boa de nossos passos pela estrada sincronizados com as batidas de nossos corações? Pelo menos eu sentia as minhas batidas, estavam calmas, felizes.
Chegamos a casa dele, ele parou e me olhou chateado. Eu ergui uma sobrancelha, a porta se abriu com um estrondo.
"Adam! Adivinha quem está aqui!" Arnold sorriu mostrando as presas, ele era um bonito filhote que tinha os olhos de Marianne.
Ele apertou minha mão na dele e nós entramos. Eu sorri para Marianne e Beauty e continuei sorrindo para Rosalie, ela sorriu de volta. Rosalie!
"Oi, Adam." Ela sorriu, ele sorriu de volta, mas a postura rígida me deixou intrigada.
Ele e ela tiveram uma história que acabou quando ele foi ficar com a tal de Samantha para que não morresse. Todo mundo sabia disso, mas já tinham se passado quase quatro anos desde que ele voltou e ela ficou em Homeland, diziam que com Ascencion. Qual era o problema então?
Eu olhei para ela e os olhos dela passaram por nossas mãos unidas, ela apertou um pouco os lábios, mas voltou a conversar com Marianne que perguntou se ela estava animada para trabalhar no hospital da Reserva.
Hospital da Reserva?
"Você veio trabalhar aqui?" Eu perguntei, ela sorriu.
"Sim. Candid me requisitou, eu achei que talvez fosse hora de passar um tempo aqui, com Cassie e Milly." Ela disse, mas olhou para ele quando disse o nome de Cassie.
"Onde está Quinze, mamãe?" Adam perguntou, Marianne sorriu e indicou o jardim, ele me puxou para lá.
Quinze estava agachado mexendo na terra, Dezesseis estava segurando um ramo de planta esperando que ele terminasse de cavar a terra. Ele pareceu satisfeito, pegou o ramo das mãos dela e o colocou no buraco. Eu achei até bonito a reverência com que ele cobriu o ramo de terra.
"Quinze?" Adam chamou, seu irmão ergueu o rosto e sorriu. Os olhos dele estavam azuis, um azul intenso.
"Oi, irmão Clone. Veja, eu trouxe essa muda do jardim de Amy." Ele disse ainda sorrindo.
"É... Ótimo. Eu estava dizendo a Chimes que você consegue fazer crescer qualquer coisa em qualquer lugar, ela duvidou." Adam disse sorrindo para mim, os olhos de Quinze ficaram verdes e ele me encarou.
"Eu sou um ótimo jardineiro! Diga um lugar que você acha que nunca cresceria nada e eu vou te mostrar!" Ele se esticou todo, eu tive de olhar para cima. Ele devia ser maior que Hush.
Eu olhei para Adam, ele sorriu travesso, ficou tão bonito que meu coração disparou, ele ergueu uma sobrancelha. Ele ouvia corações, quando eu me acostumaria com aquilo?
"Adam, podemos conversar um momento?" Rosalie disse as nossas costas, ele apertou a minha mão no momento em que eu ia soltar a mão dele.
"Eu preciso resolver isso da dúvida de Chimes, depois conversamos." Ele disse, Quinze, Dezesseis e Rosalie olharam pra mim, que desculpa idiota era aquela?
"Podemos marcar um..." Quinze começou, mas Dezesseis o interrompeu:
"Nove disse que é melhor jardineiro que você, papai!" Ela disse de repente como se tivesse inventado isso na hora, Adam suspirou.
"O quê? Quem aquele idiota pensa que é? Pra quem ele disse isso, meu amorzinho?" Quinze disse rosnando.
"Adam, eu..." Rosalie começou, Dezesseis falou antes que ela continuasse:
"Para Rebbeca." Quinze começou a tirar a blusa, eu me assustei, Adam segurou as pontas da camisa dele.
"Calma! Eu vou com você, não precisa tirar as roupas agora. Vamos, Chimes também vai e nós vamos mostrar pra ele que não existe um jardineiro melhor que você. Vem." Quinze saiu arrastando Adam eu fui atrás.
Dezesseis tinha um sorriso no rosto, eu não entendi nada.
Quinze começou a correr, Adam me olhou e eu também corri, mas Quinze era rápido demais. Adam parou, me pegou no colo e começou a correr comigo atrás do irmão gigante dele, eu me aconcheguei nos braços dele, não era confortável, mas ele corria como se eu não pesasse nada!
Quinze subiu a montanha das casas dos filhotes de Valiant e foi até o topo que era onde ficava a casa de Honor e bateu na porta com força.
Livie abriu, ela sorriu e esperou Adam terminar de subir e me colocar sobre meus pés.
"Quinze! Que bom que está aqui! Adam! E Chimes! Venham entrem!" Ela disse, eles entraram.
"Olha, irmãzinha, eu não vim aqui..."
"Titio Quinze!" Heitor veio correndo com suas perninhas grossas, Quinze o pegou e jogou para o alto, o bebê riu, eu olhei para Adam, ele sorriu e eu pisquei.
Os olhos dele pareciam dizer que dali a pouco seria o nosso bebezinho, nosso filhotinho. Um filhote parecido com ele, com os olhos dele! Eu sorri de volta.
"Onde está o Nove?" Quinze perguntou, Livie percorreu o corpo de seu irmão com os olhos e viu os botões da camisa abertos.
"Honor." Ela chamou, Adam se esticou todo quando Honor apareceu na sala assim como Quinze.
"Oi, cunhados! Que tal comermos um pouco? Eu e Nove estávamos..." Quando Honor disse o nome de Nove, Quinze rosnou.
"Irmãozinho, eu já não pedi pra você não brigar com Nove?" Livie disse, Quinze foi até ela e a beijou no rosto.
"Mas ele me provoca, pode perguntar pro Adam!" Honor olhou para Adam e Livie também. Adam firmou seus olhos nos dela, Livie ergueu as sobrancelhas.
"Durma, Quinze." Livie disse, Quinze desabou, Honor o segurou antes dele cair em cima dela.
"Por que fez isso, Livie?" Livie sorriu, um sorriso travesso para seu companheiro.
"Parece que por causa de Dezesseis." Ela disse, Honor ergueu o queixo dela e beijou.
"Mas e quanto ele acordar? Eu não vou deixar ele bater em Nove!" Honor disse olhando para Adam, como se Adam fosse cúmplice de Quinze.
"Como se você pudesse impedí-lo." Adam bufou.
Honor pareceu ficar maior e ele já era bem maior que Adam. Eu olhei para Livie, ela tinha um sorriso curioso no rosto.
"Acorde ele, Livie." Honor disse.
"Ah, por favor! Tentamos fazer os dois lutarem milhares de vezes, você sempre correu!" Adam disse, Honor rosnou.
"Faça." Ele disse para Livie, Adam olhou para ela, Livie aumentou o sorriso e piscou, Adam disse:
"Espere, isso tem de ter testemunhas." Honor sorriu e pegou o telefone, Adam fez o mesmo e eles começaram a ligar para seus irmãos, Livie me pegou pela mão e me levou para a área de lazer na parte debaixo da casa, Heitor foi na frente correndo.
"Vinte pratas no meu companheiro." Livie disse pegando um prato com carne das mãos de Nove.
"Contra quem?" Nove perguntou, me serviu e só então eu percebi que não tinha comido no almoço.
"Quinze." Livie riu, Nove fechou a cara.
"Eu é que tenho de lutar contra ele." Nove começou a tirar a camiseta.
"Está de cueca?" Livie perguntou, eu estava achando tudo aquilo muito estranho.
Nove saiu da área gourmet, Livie riu.
"Acha prudente eles lutarem?" Eu perguntei entre garfadas de carne, estava muito bom, ainda que um pouco menos cozido.
"Eu acho sexy." Livie disse quando Adam desceu com Quinze no ombro, eu me surpreendi com a força dele, Quinze era grande e forte demais.
"Nove também quer lutar, só foi vestir uma cueca." Livie disse Honor se aproximou dela.
"Eu não vou machucar muito seu irmãozinho." Ele disse com o rosto perto do dela, ela riu.
"Que tal apimentarmos isso?" Ela o beijou mordendo o lábio inferior dele, eu baixei os olhos.
"Se ele te bater..." Livie disse, os olhos dela brilharam, era algo interno, íntimo deles.
"E se eu bater nele..." Honor contra atacou, ela assentiu bem séria.
Joe chegou dirigindo seu jipe com tanta a urgência que quase o virou na hora que estacionou uns metros abaixo na montanha, eu sorri quando ele jogou Elize no ombro e escalou o paredão que ficava abaixo da casa.
"Somos os primeiros a chegar?" Ele perguntou com um sorriso, eu me aproximei e abracei Elize, eu a adorava.
"Você trapaceou, Joe!" James chegou com uma Celina enorme no colo. Ele a colocou sobre seus pés, ela baixou os olhos.
"Dindo!" Heitor se jogou nos braços de James, James o beijou rindo quando o filhote mordeu o nariz dele.
James estava mudado, ele ria mais sorria mais. Isso o deixava mais parecido com Joe, ainda que Joe era um doce de macho. Eu pensei nas vezes em que ele compartilhou sexo com algumas das minhas amigas, todas diziam que ele era doce demais, bom demais, mas na cama, ele se transformava num leão. Eu estava muito feliz por ele e Elize.
"Posso acordar o Quinze?" Livie parecia ansiosa.
"Chamou o papai?" James perguntou para Honor ele assentiu com um sorriso meio malvado.
"Eu também chamei o meu pai." Livie disse. Ela se aproximou de Celina, Celina a encarou.
"Os filhotes se mexeram hoje?" Celina assentiu, Livie também assentiu, era conversa de gravidez, de uma que estava em sua primeira vez e outra já experiente. Eu me aproximei.
"Está se sentindo bem, você e James compartilharam sexo hoje?" Livie perguntou, os machos conversavam rindo e zombando uns dos outros.
"Sim." Celina sorriu.
"Isso é bom. Peter disse que vão nascer daqui a dois dias e ele não erra, você está com medo?" Livie perguntou, Celina pegou na mão dela.
"Morrendo." Livie puxou uma cadeira acolchoada para Celina, Celina se sentou, Livie se abaixou ante ela:
"Vai dar tudo certo." Celina beijou a mão de Livie, Livie se levantou.
"Você não está mais brava comigo não é?" Celina perguntou, Livie suspirou.
"Num primeiro momento eu achei muito desnecessário você ir até o conselho, Linnie. O conselho! Como você pôde ser tão boba! Tanto papai quanto Valiant são os verdadeiros líderes daqui, se tivesse ido a eles, teria sido muito melhor. Sem falar que você foi fraca querendo morrer. James morreria! Você entende isso? Você e James mortos! Pensou em nós no caso de James? Pensou em Ella?" Livie suspirou.
"Talvez possa ter parecido hipocrisia eu ficar um pouco fria com você, mas eu tinha medo. O que aconteceu, de James se afastar foi uma coisa nova, pelo menos pra mim. Eu me fingi de morta, Pride foi em frente. Mas Honor... Ele diz que nunca iria tocar em ninguém e que tentou, mas não conseguia. Não dá pra brincar com o vínculo, Celina. Você só tinha de esperar, ele não iria conseguir ficar longe. Mas bom, Simple está fazendo de Fuller seu parque de diversões, ainda que Tammy esteja sofrendo a falta dele. Seus filhotes vão nascer, um lindo filhotinho com a cara fechada do pai e uma filhotinha que também vai ter a cara fechada do pai." Livie disse, Celina e eu rimos.
Vengeance e Valiant chegaram, Noble com seus filhotes, a área gourmet foi enchendo, eu me senti sem lugar.
"Bem vinda a família, querida. Tem de se acostumar." Livie sussurrou pra mim, eu sorri sem jeito. Era muita gente e muitas crianças.
Livie limpou a garganta e se concentrou, Quinze, que estava deitado numa mesa grande de madeira,  abriu os olhos, saltou e uivou.
"O que aconteceu?" Ele olhou em volta confuso, Vengeance foi até ele e o beijou nos lábios.
"Aconteceu que você é o campeão do papai e vai enfrentar o... " Vengeance sorriu.
"O Gatinho tímido." Ele disse, Quinze fechou a cara.
"Quem?" Muita gente riu, Honor rosnou.
"Eu."
Quinze rosnou.
"Sim, mas primeiro eu vou ensinar Nove a não chegar perto da minha fêmea!" Quinze rosnou para Nove e começou a tirar a roupa. Eu olhei para Livie e para Celina, elas riram quando Quinze ficou só de cueca e Nove também.
"Foi Honor que comprou essa cueca pra ele." Livie contou, eu olhei para o corpo gigante de Nove. Breeze devia investir nele, ele era muito forte e muito feroz.
"Está gostando do que está vendo?" Adam perguntou na minha orelha, eu não tinha o sentido se aproximar.
"Eu..." Ele foi me puxando, me jogou no ombro e pulou o paredão que Joe tinha saltado, atrás da casa de Honor comigo no ombro, eu gritei.
"Onde vamos?" Eu perguntei quando ele começou a descer a montanha correndo.
"Quinze não vai sair de lá tão cedo, eu fiz minha parte, vamos voltar para a cama."

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