Eu e Gabriel chegamos na cabana dele, Gift veio dirigindo, assim que descemos, ele virou o jipe e se foi depois de acenar para mim.
A família de Brass ficou ao lado de Gabriel na confusão, tinha sido justamente Gift que separou Gabriel e Noah. Até Sophia ficou na frente de Gabriel, enquanto Vengeance segurava Noah, mas Noah acabou se soltando e não me pergunte como, foi até Gabriel, mas Gabriel o recebeu com um soco tão potente na cabeça que ele desmaiou. Charity e Diane pularam torcendo, alguns outros filhotes vaiaram, eu não consegui disfarçar um sorriso. A confusão estava gigante, Brass mandou Gift levar Gabriel de volta, eu não sei porque, mas subi no jipe também.
Ele estava muito machucado, um olho dele nem abria, eu acho que fui também para cuidar dele.
Gabriel entrou na cabana por uma cortina, a parede não tinha começado a ser feita, mas tirando aquilo sua cabana estava muito limpa e organizada.
Ele foi até o banheiro, eu fiquei sem lugar, o que eu estava fazendo ali?
Eu ouvi o chuveiro e do nada me excitei com o pensamento de que ele estava nu debaixo do jato d'água.
Mais de uma fêmea na festa reparou em como ele estava bonito, eu as ignorei, mas sim, ele estava muito bonito com uma camisa preta e calça cinza. Os cabelos estavam soltos, ele os tinha cortado, estavam na altura do queixo. Eu me lembrei dele dizendo para Dezessete que como seu cabelo crescia muito rápido, era perda de tempo cortar muito curto. Dezessete tinha o cabelo mais longo entre os netos de Vengeance, seu cabelo era até mais comprido que o de sua irmã gêmea, Dezesseis.
E eu ainda estava no mesmo lugar quando ele saiu, nu, do banheiro secando a cabeça. O corpo bronzeado cheio de gotinhas d'água, o pênis ereto. Ele foi até uma cômoda, tirou uma calça de moletom e uma cueca, os vestiu e me encarou.
"Precisa de alguma coisa?" Ele me perguntou, seu olho inchado me fazendo o achar ameaçador. Ou ele todo parecia ameaçador, eu não sei.
"Eu achei que você poderia precisar de mim, mas foi burrice vir também."
Ele sorriu, um sorriso meio malvado, eu ficava sempre surpresa com as transições dele. Uma hora estava solícito e servil, outra hora parecia saber de coisas constrangedoras sobre todos, às vezes era cínico e frio e como agora, era quente e perigoso.
"E pra quê eu precisaria de você, Bela Creek? Vai limpar meus ferimentos?" Ele abriu seus braços, eu olhei seu peitoral, para os arranhões e hematomas, todavia, é claro que desci os olhos para sua virilha. A cueca não podia conter sua ereção, e eu sabia em primeira mão o quanto ele era potente.
"Ou veio por outra coisa?" Ele olhou para meus seios, meus mamilos estavam duros e eu não tinha conseguido vestir um sutiã. Meus seios estavam doloridos.
"Isso é excitação, ou estão sensíveis?" Ele se aproximou, eu não consegui me afastar, a quem eu queria enganar? Eu o queria. Eu queria o sexo mecânico, eu queria gozar todas aquelas vezes, com ele entrando e saindo de mim sem se importar em me esperar. Eu devia estar doente da cabeça.
"Você pode sentir minha excitação, não é nada demais, eu estou sendo sacudida por hormônios e já que você não vai pensar que há algo mais que simplesmente uma fêmea se aliviando, eu pensei em..."
"Quer que eu te alivie?" Ele disse baixinho, num sussurro quase que só mexendo os lábios, eu estremeci.
"Sim." Eu disse, ele tocou meu rosto com as pontas dos dedos finos, eu fechei os olhos quando ele os passou pelos meus lábios.
"Mas eu vou querer te beijar, te saborear. Esse é o meu preço, Creek. Não haverá sentimentos da minha parte, eu estou morto, mas vou degustar você, eu quero sugar os seus seios, brincar com seus mamilos doloridos. Eu vou mordê-los. E morder seu clitóris. E cravar minhas garras em sua bunda. Isso é o que eu quero fazer, vai deixar?" Ele perguntou falando no meu ouvido, sua voz estava dura. Eu afastei o rosto e o olhei, seu olho estava desinchando, o azul que me encarou por entre as dobras das pálpebras foi implacável.
Eu já estava tremendo de expectativa.
"Você queria que eu ficasse com medo? Medo de mordidas e arranhões? Eu sou uma fêmea Nova Espécie, posso aguentar sexo duro. Eu até prefiro." Eu o desafiei, Gabriel sorriu, não havia nada de anjo naqueles olhos.
Ele me beijou, já mordendo meus lábios, mas não apertou para romper a pele, então eu rompi a pele dos lábios dele. Ele sorriu com um fio de sangue descendo por seu queixo, aquela visão foi muito excitante.
Ele me beijou de novo dessa vez com força, eu pus minhas mãos no cabelo dele e puxei os fios, ele rosnou na minha boca. Calor. Isso era o que eu estava sentindo com o beijo dele, nada de carinho ou ternura. Paixão nua e crua. E eu estava adorando!
Ele me jogou na cama com força, minha cabeça bateu no colchão e voltou, já encontrando os lábios dele de novo. Ele ficou sobre mim, sem tirar seu peso de cima de mim, me esmagando, afinal ele tinha quase dois metros. Ele me esmagava e me beijava me tirando o ar, mas como Nova Espécie eu podia ficar sem ar por muitos minutos, então eu retribuí o beijo e ainda cravei minhas unhas nos ombros dele. Ele afastou a boca para rosnar, eu tirei minhas garras e as cravei de novo nele dessa vez nas costas. Ele me mordeu no ombro, mordeu com força cravando as presas. Ele tinha presas pequenas, quase nem dava para perceber, eu cravei as minhas no queixo dele assim que ele tirou os dentes do meu ombro. Ele sorriu, eu sorri, mas rugi quando ele me mordeu a pontinha do mamilo através do tecido do meu vestido. Ele rasgou o vestido e lambeu meus seios, a saliva dele era analgésica como a dos nossos machos. Eu o encarei, ele deu de ombros.
"Eu não sei como eu fiquei assim, nunca soube." Ele disse e voltou a morder e depois lamber meus seios. E dos seios ele beijou meu umbigo.
E ele me encarou. Minha filhotinha, nossa filhotinha. Eu engoli em seco, ele travou o maxilar. Por que uma onda totalmente estranha nos tomou. Tanto eu quanto ele sentimos amor por ela, ansiedade para vê-la, minha mão coçou por segurá-la.
Ele beijou meu umbigo mais uma vez, encerrando aquele idílio e mordeu meu clitóris. Sem lamber antes, sem beijar, só mordeu. E uma onda de prazer me atingiu. Ele mordeu com força, mas meu corpo estava tão excitado, tão sacudido por sensações conflitantes de prazer e dor que eu rugi e ele continuou mordendo a ponta do meu clitóris, ele o tinha descoberto e o mordia sem misericórdia. Quando ele enfiou um dedo dentro de mim o clímax veio e eu rebolei contra sua boca, contra a sua cara, Gabriel se ajoelhou sobre meu pescoço deixando seu penis bem sobre meu rosto, eu abri a boca e ele entrou. Ele colocou seu pênis com força na minha boca, chegando até minha garganta, eu segurei bem a ânsia, ele foi muito duro. Ele baixou o corpo prendendo minha cabeça no colchão pelos meus cabelos, eu fiquei imóvel, ele me olhava desafiador.
Não foi gostoso, meus cabelos doíam, meus lábios ardiam, mas eu queimava ao olhar nos olhos dele, foi uma experiência. Ele tirava e a cada vez que colocava seu pênis na minha boca tentava ir ainda mais fundo. Eu o encarei durante todo o tempo, ele estava muito satisfeito com aquilo, ele começou a rosnar e a colocar seu pênis na minha boca com cada vez mais força, até que gozou e me fez engolir os jatos. Ele fechou os olhos enquanto fazia aquilo, depois, ele se afastou e me beijou. Eu o beijei de volta, ele foi se ajeitando sobre mim até me penetrar. Ele demorava muito pouco para estar pronto, seu pênis meio que entrou na minha vagina me rasgando. Ele começou a estocar com muita força me socando contra o colchão, eu travei minhas pernas ao redor de seus quadris, ele estava totalmente enfiado em mim e aquilo parecia tão certo! Nossas pélvis batiam uma na outra com força, eu sentia que ele usava seu pênis como uma espada, cada vez me penetrando mais fundo. E eu o puxei pelos cabelos o beijando mordendo seu lábio inferior com força, ele fez o mesmo em meu lábio superior, a cama parecia que ia quebrar tal nossa energia. E o clímax veio nos rasgando ao mesmo tempo, ele rugiu e eu gritei alucinada com as ondas fortes de prazer que percorreram todo o meu corpo. Gabriel me beijou, dessa vez passando a língua pelo corte que fez em minha boca, eu fiz o mesmo com ele. Ele ia sair de cima de mim, mas eu o abracei, ele tirou seu peso de sobre meu peito, eu consegui respirar melhor e o primeiro cheiro que eu senti quando inspirei foi o cheiro do que tínhamos acabado de fazer. Sexo. Puro, primitivo.
Ele me beijou mais uma vez, dessa vez sem morder, sem esfregar sua boca com força na minha, sem enfiar sua língua até a minha garganta. Um beijo terno. Tudo o que eu não queria naquele momento, eu o queria me mordendo, me provocando dor. Mas por que então, eu o beijei de volta?
E não só uma vez, eu o beijei com carinho, recebendo a língua dele em minha boca e colocando minha língua na boca dele, num misto de retribuição e entrega. Ele alisou meus cabelos e tocou em meus seios beliscando meus mamilos sensíveis, eu arqueei meu peito, ele deixou meus lábios e beijou meus seios. Ele sugou com delicadeza, dessa vez despertando sensações dúbias. Desejo, mas com um toque de ternura. Ele desceu a boca por meu corpo, mas não mordeu meu clitóris, só o lambeu várias vezes, o despertando de novo lentamente até que se sentou e eu me sentei sobre ele. Seu pênis entrou em mim com facilidade, eu me mexi algumas vezes subindo e descendo, mas ele segurou meu rosto e me beijou. Ficamos nos beijando, ele correndo as mãos por minhas costas, apertando minha bunda, mas sem violência. Eu me mexia, meu clitóris ultra estimulado estava prestes a desatar meu clímax, mas eu parei e fiquei imóvel por uns segundos, só para recomeçar, só para retardar o momento, eu queria aproveitar. Ele quase não se mexia, só me beijava a boca, os ombros ou sugava meus seios, eu estava no controle, eu ditava o ritmo. E eu não aguentei retardar mais e me mexi rapidamente sobre ele, Gabriel segurou na minha bunda com força e assim que eu gozei e o apertei com meus músculos, ele começou a subir e descer meu corpo sobre seu pênis até rosnar sua liberação. Ele escondeu o rosto em meu pescoço, eu o abracei e ficamos assim até nossas respirações voltarem ao ritmo normal. Eu não queria sair daquela posição, eu queria ficar com ele dentro de mim para sempre.
Eu o encarei, ele beijou meus olhos, eu não tive tempo de dizer nada, ele me tirou de cima dele, me virou na cama e logo eu estava presa sob seu corpo, de quatro, sendo invadida mais uma vez.
E ficamos assim nos consumindo naquela cama, ora com força, com mordidas e arranhões, ora nos beijando e acariciando. Até que eu fiquei cansada e Gabriel me abraçou. Eu o deixei me aconchegar em seus braços, não tinha sido nada demais, só alívio de uma vontade sexual provocada por hormônios da gravidez.
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FÊMEAS
FanfictionDepois de muitos anos vivendo em liberdade, Breeze e suas amigas resolveram acasalar. E quem seriam os machos escolhidos? Elas não sabem! Nenhuma das três está num relacionamento, mas isso não é empecilho para uma fêmea empoderada! Mesmo que elas te...