Eu acordei e dei de cara com os olhos azuis de Adam sobre mim. Eu ainda estava achando estranho não ir trabalhar, no dia anterior tinha pedido uma licença a Florest, acho que nenhum Nova Espécie pediu algo assim. Florest tinha me perguntado o motivo e eu lamentei não ter levado Adam comigo, como ele queria, pois Adam iria olhar para ele com aqueles olhos lindos e dizer que era por que sim. Eu, que não era Adam, disse que era por razões particulares, Florest sorriu, apertou minha mão e disse que se eu precisasse era só chamá-lo. Eu voltei para meu apartamento e passei o dia na cama com Adam.
Eu tinha bebido o líquido branco de Honest, ele disse que eu e Adam tínhamos de compartilhar sexo o máximo que pudéssemos e então, só fui dormir de madrugada e agora acordava.
"Pronta para continuar a obedecer o médico?" Ele perguntou com os olhos queimando, eu me peguei pensando como uma cor tão fria poderia irradiar tanto calor. Ele beijou a minha boca já me ajeitando para ficar sobre mim. Eu notei que ele gostava de me imobilizar com seu peso, como se estivesse me contendo ali, como se precisasse se impor pela força e pelos beijos e toques. E eu devia estar ficando louca por que eu gostava. Eu o segurava pelos cabelos, eu o queria sobre mim, me dominando.
O telefone dele tocou, ele nem fez caso, Adam quase nunca atendia ao telefone.
Ele afastou a boca da minha e beijou meus olhos, eu disse:
"Adam, o telefone." Ele sorriu e me beijou de uma forma tão intensa que meus dedos do pé se contraíram.
"Adam!" Eu reclamei, ele abocanhou um seio me convencendo a ignorar o barulhinho de vibração do aparelho.
Mas o aparelho continuou tocando, ele sugava meus seios e eu estava quase me resolvendo a ignorar o barulho também quando ele rosnou de frustração e saiu de cima de mim.
"Deve ser o meu pai." Ele disse antes de atender. Eu sorri, mas ele não sorriu de volta. Era um problema, ele estava fugindo de Rosalie e eu estava fingindo que não via.
Eu me sentei para admirá-lo. Novas Espécies tinham o corpo bonito e perfeito, mas ele era diferente, ou eu o via diferente, pois eu o achava bonito demais, muito mais que qualquer outro macho que eu tenha visto nu.
"Oi, pai." Ele sorriu para mim, eu sorri de volta.
"Não, não vamos sair daqui. Sabe que estamos num projeto secreto, não é?" Eu me levantei, ele fez sinal para eu voltar para a cama. Mandão. Adam era um mandão da pior espécie daqueles que mandam e não esperam ser desobedecidos. Eu fui para o banheiro.
"Pai!" Ele reclamou, eu ri enquanto fazia xixi, Vengeance era mandão exatamente como Adam, era engraçado.
"No almoço, então. Não vou chegar mais cedo." Eu liguei o chuveiro ele apareceu na porta do banheiro, eu olhei para a ereção dele, ele ergueu uma sobrancelha.
"Por que Noah não pode cozinhar?" Ele perguntou, seu rosto estava chateado.
"Beauty é uma ótima..." Ele suspirou, estava ficando nervoso.
"Pai, eu não quero ir aí agora." Ele disse, eu terminei meu banho, abri o box, mas antes que eu saísse, ele o fechou me prendendo. Eu tentei abrir, ele me encarou e segurou o vidro.
"Pai!" Ele disse, eu sorri, ele fez uma careta.
"Estamos indo." Ele disse, desligou o telefone e entrou no box já me prensando contra a parede.
"Você é meio desobediente." Ele sussurrou no meu ouvido e depois mordeu o nódulo de minha orelha.
"Droga!" Eu praguejou descendo a boca para minha garganta, eu o enlacei pelas pernas.
"Eu queria fazer isso devagar." Ele disse me penetrando eu fechei os olhos.
"Abra os olhos." Ele comandou entrando em mim com força e não saindo, ficando todo dentro de mim, esperando eu abrir os olhos. Eu apertei os olhos fechados, ele mordeu meu ombro e beliscou um seio, eu gemi. Ele tinha todo controle sobre meu corpo.
"Chi!" Eu não abri os olhos, ele saiu e entrou daquele jeito, com força, mas parou de novo, foi tão gostoso que eu me mexi, ainda de olhos fechados.
"Vai ter volta." Ele disse e começou a estocar dentro de mim, eu ri, ele me beijou. Um beijo sedento, daqueles que te faz pensar se poderia continuar aquele beijo pra sempre. Se fosse possível eu faria.
Ele rosnou na minha boca, se mexendo rapidamente, cada vez que ele entrava eu era assaltada por sensação tão intensas que a cada arremetida dele em mim, eu guinchava. O gozo estava vindo e seria espetacular, mas ele ficou imóvel. Eu o encarei, ele me disse:
"Vai obedecer?" Eu me mexi contra ele, minhas pernas o apertavam e eu o mordi no pescoço louca para gozar mesmo com ele imóvel. E eu acho que eu gozaria, mas sem ele vir junto parecia algo incompleto.
"Eu vou obedecer." Eu disse, ele saiu do banheiro e caímos na cama. Ele não sustentou seu peso eu fiquei com mais cem quilos de músculos e pele quente sobre mim e aquilo pareceu tão certo! Ele começou a estocar seu pênis para dentro de mim exatamente como eu gostava e colou sua boca na minha. Eu o recebia, Adam vinha forte e rápido, seu pênis era uma deliciosa coluna dura e macia entrando em mim, parecia ser uma parte minha também, era como se o pênis dele nos ligasse, éramos um. Ele uivou e eu senti sua semente jorrando contra meu útero e eu gozei guinchando alto, descontrolada.
Se eu pudesse escolher um momento em que a fórmula de Honest fosse funcionar e eu concebesse, eu queria que fosse aquele.
Ele ainda ficou sobre mim, eu sorri, ele não.
"Se eu fosse humana, você me
esmagaria assim?" Eu tentei quebrar a onda intensa que nos rodeava, afinal tínhamos de sair do apartamento, tínhamos de conversar com a família dele, até que pudéssemos voltar.
"Eu só fiz sexo com uma humana, Chi. E ela estará no almoço, então, não quero pensar nisso." Ele disse, saindo de mim e indo para o banheiro. Eu me sentei na cama pensando nas palavras dele. Eu não entendia qual era o problema dele ter compartilhado sexo com ela a tanto tempo atrás. Faziam quase duas semanas que eu tinha estado com um macho e tudo bem pra mim. Ele foi criado entre os humanos, talvez isso fosse o problema.
Ele saiu do banheiro, tirou uma calça jeans e uma camiseta da bolsa que Peace tinha trazido, eu perguntei se ele não ia vestir cueca, ele riu e me mostrou que não haviam cuecas na bolsa.
"Peace esqueceu?" Eu perguntei ele riu ainda mais.
"Meu irmãozinho não acredita que eu possa lutar com Noah e vencer, então não colocou cuecas na bolsa para me dar uma desculpa para não lutar."
Ele ficava simplesmente lindo rindo, era um som grave e baixo, seus olhos se iluminavam e a boca dele era algo para se olhar por horas.
"Por que Noah lutaria com você?" Pensei que tudo tinha ficado resolvido quando eu e ele fomos tomar café no riacho.
"Ele não lutaria. Mas papai, Peace, Peter e até Rom, acham que ele desistiu muito rápido de você e que se ele quebrasse todos os meus dentes, os ossos da minha mão, e isso é uma sugestão de Quinze, quebrasse as minhas pernas e afundasse meus olhos para dentro da minha cabeça, uma sugestão de Beauty, você teria de ficar com ele. Papai disse que era assim que ele faria se ele fosse Noah."
Eu o encarei.
"Isso é uma brincadeira, não é?" Ele sorriu.
"Mais ou menos. Papai acreditou em Breeze e bom..." Ele fechou a cara.
"Noah pode ter tido uma quedinha por você. Ele veio nesse prédio duas vezes, mas você estava acompanhada." Ele travou o maxilar.
"Quando chegarmos, vou vestir uma cueca na sala, na frente de todos para mostrar que estou muito disposto a lutar por você. Mas você tem de se vestir." Ele abriu meu guarda roupa e cheirou um vestido. Um vestido curto que eu não gostava muito.
"Vou tomar banho." Ele estava no caminho, ele se virou e me beijou.
"Não vai tirar meu cheiro de você. Tome, eu gostei desse vestido." Ele me estendeu o vestido, eu balancei a cabeça.
"Sabe muito bem que um banho não tira seu cheiro de mim e esse vestido é muito curto. Ele estendeu o vestido na frente do meu corpo.
"Só me pareceu fácil de tirar." Ele sorriu.
"Quando eu me sento minhas pernas ficam expostas e se eu me levantar muito rápido dá pra ver a minha bunda." Ele abriu um pouco os olhos.
"Não vai vestí-lo nunca mais." Ele ainda falava quando eu puxei o vestido das mãos dele.
"Agora me deu vontade de usá-lo." Ele ia pegar de volta, eu o empurrei usando toda a minha força e corri para o banheiro.
Num primeiro momento aquilo era divertido, mais de uma humana acasalada já tinha me dito que gostava da possessividade de seus machos e eu, mesmo com meu faro não tão superior quanto os outros, já tinha sentido o cheiro do esperma de algum macho em uma fêmea humana. Era uma coisa Espécie, era instintivo. Mas então, eu como Espécie também me sentia estranha. Adam estava tomando um espaço grande em meu coração, isso era um fato e a rapidez com que isso aconteceu era normal, mas ele era possessivo demais e eu não aceitava isso muito bem. E olha que eu era primata!
Eu saí do chuveiro ele estava sentado na cama me esperando. Ele olhou para minhas pernas no vestido contraiu o maxilar mas não disse nada. Eu ia saindo quando ele me prensou por trás na parede, já mordendo minha nuca, suspendendo o vestido, rasgando minha calcinha e entrando em mim.
Ele entrou me abrindo, me esticando e eu gemi, por que foi delicioso. Ele passou uma mão entre meu corpo e a parede e tocou meu clitóris com a ponta do dedo enquanto metia seu pênis em mim. Eu guinchei, meu corpo parecia sempre pronto para ele, as preliminares eram apenas para diminuir a selvageria que era compartilhar sexo com Adam. Eu gozei, ele rosnou, tirou seu pênis o manipulou e inundou minha bunda com sua semente. Eu fechei os olhos, Adam rosnava baixinho e eu não soube dizer se ouvi-lo gozando seria melhor que ouvi-lo rindo.
Ele tirou a camiseta limpou minha bunda e a parte de trás das minhas pernas, eu me virei, ele me pegou no colo e saímos. Eu estava sem calcinha, com um vestido muito curto, aquilo não era uma boa idéia, mas eu suspirei e o abracei pelos ombros.
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FÊMEAS
FanfictionDepois de muitos anos vivendo em liberdade, Breeze e suas amigas resolveram acasalar. E quem seriam os machos escolhidos? Elas não sabem! Nenhuma das três está num relacionamento, mas isso não é empecilho para uma fêmea empoderada! Mesmo que elas te...