O dia amanheceu e eu estava arrumando tudo para Destiny assumir quando bateram na porta e eu dei de cara com Adam. E ele não estava sozinho, seu irmão estava junto.
"Bom dia," Eu me virei e arrumei uns kit de coletas que eu já tinha arrumado, tentando imaginar o que os dois faziam ali.
"Bom dia, Chimes." Noah disse, eu me virei e sorri, Adam só acenou.
"Adam me disse que você não vai almoçar comigo, mas como ele não manda em você, eu vim perguntar." Ele me encarou, Adam sussurrou:
"Idiota." Eu olhei para ele e lamentei, por que ele parecia triste.
"Noah, Breeze não devia ter ido na sua casa do jeito que ela foi. Ela foi sem falar comigo, eu só tinha comentado que..." Ele sorriu.
"Está bem, então. Só não deixe Adam decidir as coisas por você, ok?" Ele me tocou no rosto, Adam rosnou, ele aumentou o sorriso, se virou e saiu.
Eu fiquei olhando para as costas fortes dele indo embora, para o cabelo comprido preso na nuca.
"Quer mudar? É só chamá-lo." Adam disse, eu ergui as sobrancelhas, ele estava com os olhos estreitos, fixos em mim.
"Por que quer fazer isso?" Eu perguntei, ele soltou o ar que prendeu.
"Por causa do que você disse. Você se lembra?" Eu balancei a cabeça negando, me sentindo meio envergonhada. O que eu teria falado?
"Você quer um filhote, mas não está pensando no macho como um qualquer, você quer alguém especial, você quer amar esse alguém. Honest te perguntou sobre o vínculo, você disse que não se importa com o vínculo, você quer convívio, quer uma família. Eu também quero isso. E você, bom..."
"Eu tenho cabelos escuros." Eu disse, ele sorriu entendendo que Honest tinha me contado, eu sorri de volta.
"Eu sinto que posso contar tudo a você, talvez eu não possa e quando eu contar, bom, você corra com as mãos para o alto gritando que eu sou um monstro, mas acho que vale a pena tentar. Honest diz que só temos uma ovulação, disse também que se ele não ganhar, ou Simple, ou Candid, e Deus nos livre se for Cam o vencedor, por que ele já é insuportável, eles vão fecundar você do mesmo jeito, então em suma isso..." Ele balançou o dedo indicador entre eu e ele.
"É definitivo. Eu gosto disso. Eu gosto de ter um ponto de partida, eu gostei muito de ser necessário e de você ter me escolhido, todo mundo gosta do Noah, eu sou o irmão malvado de coração mole, como Jewel diz." Eu acho que nunca vi Vengeance falar tanto e isso foi bom, por que eu passei a noite pensando no jeito com que Honest disse que Adam era Vengeance. Isso me incomodou.
E era oficial, eu era uma idiota. Por que eu pensei que seria uma segunda chance com Vengeance e isso pareceu bom, quando não era. E que bom que ele estava exatamente me mostrando que não era Vengeance. Ele era ele.
"Vamos tomar café, então?" Eu disse, ele sorriu. Um sorriso meio contido e eu gostei.
Quando saímos da sala, ele me mostrou uma cesta e disse:
"Se quiser podemos ir para o refeitório, mas eu conheço um lugar bem bonito, com árvores para uma boa sombra, que tal?" Eu sorri e assenti com a cabeça.
Saímos do hospital, ele subiu num jipe, um que parecia ser dele, eu subi também e ele o colocou em movimento. Eu estava um pouco sonolenta então me encostei na porta, ele passou o braço pelos meus ombros e eu me encostei no ombro forte. Eu inspirei e senti algo que eu não sentia a muito tempo, paz.
Eu fechei os olhos e acabei dormindo.
Eu acordei entre os braços dele debaixo de uma grande sombra, estávamos de frente para o riacho, um lugar bem bonito que eu já tinha ido muitas vezes com outros machos. Ele estava sentado contra uma árvore e tinha me aconchegado no colo. Ele alisava meu rosto com a ponta do dedo, eu sorri, ele me ajeitou para que ficássemos frente a frente e ele me beijou. Um beijo quente, exigente, com a língua provando meus lábios, sondando minha boca. Ele despertou um furacão dentro de mim, eu o abracei com força, ele segurou na minha bunda, apertando cada banda com uma mão grande, eu tive que me afastar um pouco, foi um choque muito grande de prazer correndo pelo meu corpo.
"O que dizem sobre os primatas é verdade, sua bunda é ótima." Ele disse, eu sorri, ele atacou minha boca de novo. Ele tirou as mãos da minha bunda e tocou em meu rosto.
"Lembra quando eu morri e papai me trouxe de volta? Você ficava me olhando estranho, você achava que eu poderia morrer de novo?" Ele perguntou com um sorriso.
"Eu vi quando trouxeram você, eu estava de plantão. Eu ouvi Leo chorando, eu chorei também. Mas aí de manhã, você passou com seu irmão indo para o quarto onde Vengeance estava. Por um momento eu achei que você era um fantasma." Eu disse me lembrando da dor naquela madrugada. Eu era assim, eu sentia tudo muito fortemente.
"Eu sou bem real." Ele me encarou com aqueles olhos cristalinos e colocou minha mão sobre o pênis dele. Parecia latejar na minha mão, eu fechei os olhos.
Ele me beijou de novo, dessa vez sem tanta fome, mas ainda podia sentir a urgência em suas mãos tentando tirar a minha blusa.
Eu sorri, mas quando ia tirar a blusa, meu estômago roncou. Ele riu. Eu não me lembro de tê-lo visto rir antes.
"Comida primeiro." Ele disse com os olhos quentes, me olhando como se eu fosse sobremesa.
Ele estendeu uma manta no chão, tirou uma garrafa de café, várias vasilhas com carne, água, suco e algumas frutas.
"Você gosta de café?" Eu acenei e aceitei o café, estava delicioso. Eu tomei e estendi a xícara para mais.
"Gostou?" Ele perguntou com os olhos um tanto duros, eu abri um grande sorriso.
"Nossa! Muito bom!" Eu tomei tudo rapidamente, ele me estendeu uma vasilha com carne de alce, estava mais cozida, como eu gostava. Ele começou a comer também, eu comi tudo e suspirei. Ele me olhou, eu sorri.
"Gostoso?" Ele perguntou, eu disse:
"Muito. Eu adorei a carne estar mais cozida que a sua e as frutas." Ele acenou.
"Não fui eu que preparei a cesta. Foi o Noah. Eu sei cozinhar, mas não tão bem quanto ele. Eu nem sabia que você comia a carne mais cozida." Ele disse, eu toquei o rosto dele.
"Agora você sabe." Eu disse, ele sorriu.
"E nunca vou esquecer." Eu tomei mais café, ele comeu o resto da carne, fazendo careta quando comeu um pedaço mais cozido me fazendo rir.
"Comida de bebê." Ele franziu os lábios.
"Por que foi Noah que fez a cesta?" Eu perguntei, ele fechou a cara.
"Por que ele é um bom irmão, o melhor de todos. Eu fui um babaca com ele dizendo que você me queria, que você não almoçaria com ele, que ia tomar café comigo. Ele sorriu, preparou a cesta e disse que queria te ouvir dizer que queria a mim. Quando você disse que tinha me escolhido, ele deixou a cesta para trás."
Eu me sentia muito desconfortável com aquela situação.
"Ele não estava apaixonado por você. Não foi uma rejeição aos sentimentos dele. Se você for lá em casa agora, ele estará nadando com Arnold ou lutando com Peace." Eu acenei e tomei um gole de um suco que estava numa garrafa. Suco de laranja com alguma outra fruta.
"Laranja com abacaxi" Ele informou, eu gostei.
"É bom." Eu disse, ele olhou para a minha boca. Eu lambi meus lábios, ele seguiu a ponta da minha língua com os olhos, eu me aqueci na hora. Ele se levantou, juntou tudo e colocou de volta na cesta. Eu me apoiei na árvore, ele tirou a camisa. Músculos por toda a parte, tudo envolto por uma pele bronzeada. E alguns pelos lisos no peito e descendo até o cós da calça jeans. Ele tirou os sapatos e estendeu a mão. Eu me levantei, o dia estava quente, mas a água devia estar muito fria, eu fiz uma careta.
"O que foi?" Ele se aproximou de mim eu não me afastei ele colou o peito no meu.
"A água deve estar fria." Ele ergueu o meu queixo eu mergulhei nos olhos dele, estavam mais azuis.
"Timber, Jinx, Flirt, slash... E por aí vai. Todos aqui, é isso?" Ele perguntou, seus olhos frios, eu dei um passo para trás. Ele via o passado, era estranho.
"É. Mas tudo bem, cada um foi diferente, com você vai ser também." Eu sorri, ele rosnou baixo.
"Eu queria que você pudesse esquecer todos e só eu restasse." Ele disse, beijando meu pescoço e passando as mãos de leve pela lateral do meu torso. Ele me deu uma pequena mordida, eu rosnei, foi de surpresa. Ele voltou a me encarar e passou a ponta do indicador pelos meus lábios, eu abri a boca e chupei o dedo dele, ele colocou e tirou o dedo na minha boca fazendo movimentos de vai e vem. Eu me imaginei com o pênis dele na boca, quando ele me fez tocá-lo, eu vi que estava muito duro, muito grande. Eu baixei o olhar para a virilha dele, a calça estava estufada.
"Sua boca é tão linda, seus lábios são tão carnudos, tão deliciosos." Ele segurou o meu queixo e me beijou chupando meus lábios, eu enfiei a língua na boca dele, ele chupou a ponta. Eu percorri as costas dele com as mãos, apertando os músculos, ele estava tão quente, cheirava tão deliciosamente que eu me colei a ele passando uma perna por seu quadril. Ele apertou minha bunda de novo, rosnando na minha boca, eu me esfreguei nele, ele me afastou. Eu dei um passo para trás com as pernas meio bambas, ele abriu as ventas do nariz.
"Tire a roupa." Ele disse com voz de comando, a rouquidão vibrou dentro de mim, eu me molhei ainda mais. Eu tirei a blusa e o sutiã, ele olhou para os meus seios, para meus mamilos escuros, eles endureceram sozinhos.
Eu tirei meu jeans e a calcinha, ele inspirou jogando a cabeça para trás. Eu olhei para o riacho e pensei que talvez fosse bom o frio da água, mas ele se aproximou e se ajoelhou. Ele beijou meu umbigo, mordeu meu baixo ventre e eu fechei os olhos. Ele tocou minha fenda com o dedo, eu rosnei, ele me abriu a perna e baixou a cabeça me lambendo. Eu estava sem apoio, então me apoiei nos ombros dele, ele olhou para cima e sorriu. Num segundo eu estava deitada na manta. Ele se levantou e tirou a calça, seu membro balançou estava muito duro, muito grosso. Ele o manipulou olhando para o meio das minhas pernas.
"Abre mais, me deixa ver sua buceta toda." Ele pediu, eu abri mais as pernas, ele aumentou a velocidade com que se masturbava eu me toquei vibrando meu dedo sobre meu clitóris, ele rosnou e se ajoelhou na frente das minhas pernas e gozou jogando seus jatos na minha buceta, na minha barriga. Ele se abaixou e limpou o meio das minhas pernas com um guardanapo e me lambeu. Eu até ergui meu traseiro da manta, foi delicioso, Adam me lambeu mais algumas vezes até que mordeu meu clitóris de leve várias vezes, enquanto me penetrava com dedo provocando meus músculos vaginais. Ele lambeu meu clitóris vibrando a língua sobre ele até que eu segurei a boca dele contra a minha buceta e rebolei louca para gozar, ele segurou meu clitóris com os lábios enquanto eu me mexia, a pressão foi tal que eu guinchei enquanto as ondas daquele orgasmo me tomavam todo o corpo.
Ele se afastou um pouco e me penetrou vindo sobre mim e me tomando a boca com um beijo quente, onde ele chupou e mordeu meus lábios com loucura enquanto entrava e saía de mim com movimentos firmes, nem muito vagarosos, nem rápidos. Ele se enfiava e saía de forma constante aproveitando cada sensação que o contato firme despertava em nós. Ele rosnava, estava me beijando quase que só mordiscando meus lábios, até que eu o apertei cruzando minhas pernas no quadril dele o mantendo bem preso dentro de mim, ele finalmente aumentou o ritmo e começou a meter forte seu pênis em mim, eu comecei a guinchar descontrolada, ele rosnava, até que ele uivou metendo ainda mais forte em mim, batendo meu corpo contra o chão e eu gritei quando o clímax me rasgou. Eu fui rasgada pelo orgasmo mais forte da minha vida, ele voltou a me beijar dessa vez com um pouco menos de urgência, ainda que de forma quente.
Eu fechei os olhos, ele manteve seu peso nos antebraços, o inchaço dele nos prendia, ele me encarou.
"Estou preso a você." Ele sorriu, eu alisei a grande mecha de cabelo preto que caiu sobre os olhos dele e a prendi atrás de sua orelha.
"Você é canino." Eu sorri.
"Sim, eu sou. Mas não foi isso que eu quis dizer."

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FÊMEAS
FanficDepois de muitos anos vivendo em liberdade, Breeze e suas amigas resolveram acasalar. E quem seriam os machos escolhidos? Elas não sabem! Nenhuma das três está num relacionamento, mas isso não é empecilho para uma fêmea empoderada! Mesmo que elas te...