Victory Song × Minsung

Tortura e Esperança

Han Jisung ON

Após tanta dor, o homem finalmente me solta por um curto tempo, suficiente pra mim me esforçar e dar um chute na cara dele com toda a minha força que restava, fazendo-o cair no chão instantaneamente e me movimentando desesperadamente até a outra porta do carro do banco de trás que estava fechada ainda, antes de conseguir sentir a liberdade eu sou puxado para trás novamente com uma força absurda e colocado no meu lugar novamente. Eu apanho muito mais, antes quando o homem parecia estar sendo piedoso, agora se torna cruel, ele agora está bravo por minha atitude recente e me faz sangrar ainda mais. O mais velho fecha a porta do carro apenas comigo lá dentro e tranca por um curto tempo

- Agora tente mais uma gracinha. - diz ele, enquanto começa a tirar a suas próprias roupas - ninguém vai vir te salvar, ninguém vai nos encontrar aqui, você pode gritar ou tentar correr, mas não vai fugir de mim.

Meu corpo todo doía, eu sabia que mais coisa estava por vir, mas ainda tinha esperança de que seria resgatado por alguém e esse mesmo alguém acabaria com a vida desse monstro. Eu queria, eu queria ter forças pra eu mesma ser a pessoa que me salvaria disso, mas não consigo nem gritar mais e fui facilmente pego por ele.

Depois de se despir todo, ele abre a porta do carro novamente e me puxa para mais perto dele, onde eu sentia seu membro na minha barriga.

- Por favor, não faz isso, por favor, por favor.. Eu imploro, por favor, eu imploro.

Ele começa a rir e depois volta a distribuir beijos pelo meu corpo enquanto mexe em seu membro muito rápido

- Você implorando assim me deixa tão.. excitado.

Eu sentia tanto nojo, nojo de mim, nojo dele, eu desejava a morte ao invés disso agora, eu ainda tentava lutar e gritar para fugir, mas ele era tão forte que eu me cansava tão rapidamente.

Eu não desejava aquilo nem para o meu pior inimigo, o que acontecia aqui, era o próprio inferno, acho que ser queimado por toda a eternidade era mais agradável do que isso. Eu só queria que isso acabasse, eu não quero mais estar vivo depois de passar por isso. Ele é um monstro e não duvido de que já tenha feito isso com outras pessoas antes de mim.

De repente, quando volto minha consciência para esse momento, escuto um carro estacionando perto do carro em que estava, enquanto sinto um líquido quente escorrendo pelo meu corpo, escuto uma porta do carro se fechando e uma mulher gritando.

- Vocês não tem vergonha??? - grita a mulher desconhecida, completamente irritado com a situação - Que merda vocês pensam que estão fazendo?

Enquanto grita escuto várias outras portas se abrindo e pessoas saindo e se locomoverem em nossa direção.

A mulher da um chute com força nas costas do homem, fazendo-o estremecer, ele xinga ela enquanto tenta pegar as roupas que estavam no banco do motorista.

- Socorro.. - Grito quase sem voz - So.. Corro..

- O que?? Não consigo escutar!

Ele consegue pegar suas roupas e as veste, logo em seguida começa a avisar que estávamos de saída agora.

- Já estávamos de saída, meu parceiro aqui não conseguia segurar até em casa, sinto muito pelo inconveniente, fizemos rápido o bastante para que ninguém nos visse. - Diz o sequestrador - Já estávamos finalizando e saindo.

Ele quase não deixa os convidados me verem mas eu tento fugir pela porta novamente assim que ele se senta no banco do motorista, caio no chão na frente deles, todo machucado e sujo.

- O que.. aconteceu com-

- SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDA! - grito com o resto da minha voz enquanto me arrasto pelo chão até eles.

Ele valente desce do carro e tenta contornar a situação.

- Ele gosta de ser torturado, ele é louco assim, não liguem para ele.

Ele diz enquanto se abaixa para me pegar no colo e é chutado pela mulher, ela era forte, o faz cair no chão com uma força absurda e o mesmo não se levanta mais. Sou pego pelo homem que estava junto a ela e levado para o carro, onde eles tinham uma toalha, me colocam sentado no carro enquanto outras pessoas que estavam no carro esperando me ajudam.

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, eu apago.