10. O desejo por você é inevitável!

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Estão sentindo esse fogo subindo, crianças?🔥👀

Obs: fiz esse capítulo extra no mesmo dia, porque sou uma escritora maravilhosa! Não acham?🙈❤️

Espero que gostem.

Obs: não sejam leitores fantasmas 👻👻👻, Comentem!!!

Boa leitura.

— Sexta-feira, 09 de janeiro de 2022, Arraial do Cabo, Brazil 13:30 —

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— Sexta-feira, 09 de janeiro de 2022, Arraial do Cabo, Brazil 13:30 —

Heloísa está mais estranha que o normal.

Quando ela acordou, ao invés de ficar comigo, já que estávamos fazendo uma viagem em “familia”, ela falou que iria na rua.

Tudo bem! Posso estar sendo mais paranóica do que realmente devo ser, mas é estranho... Já que falou que iria se encontrar com uma amiga, e que almoçaria por lá mesmo.

Desde de quando ela tem amigos por aqui?

Queria ter feito essa pergunta, mas não deu tempo. Ela saiu toda afobada de casa, que nem, ao menos me deu um beijo antes de ir.

E o pior de tudo, é que agora, eu estou sozinha com o Senhor e a Senhora Greco. Okay! Não é bem sozinha, mas o Heitor, brinca mais, que fica me protegendo. Oras!

Tentei grudar nele o máximo que pude, tentando ficar o mais longe possível dos Greco. O que foi bem difícil, já que Heitor fica a maioria do tempo com eles. Óbvio, ele é o filho deles.

— Mama! — Heitor chama pela sua mãe, que mexia em seu celular com atenção. Enquanto, seu esposo estava do seu lado, deitado sobre suas coxas firmes. Logo, a mãe o olhou. — Posso ir na praia? — O menino perguntou a sua mãe, que no mesmo momento, fez com o dedo que não.

— Por favorzinhoo! — Ela praticamente implorou para sua mãe, indo até ela. E a mexendo nela levemente, indicando que queria ir.

— não estou com ânimo, filhote. — Eleanor se explicou, enquanto fazia um leve carinho em seus cachinhos bem alinhados. — Que tal mais tarde? — A mulher então lhe questionou, tentando propôr um acordo.

No mesmo instante, ele negou. E cruzou os bracinhos de forma extramamente fofa, e fez uma cara de bravo para sua mãe. Logo, quando Michael iria discordar de seu comportamento, eu o Interrompi.

— eu posso levá-lo. — Finalmente, falei. Indicando que eu o poderia levá-lo, mas logo me arrependi de ter falado, quando os vi me olhando de cima a baixo. — Se vocês permitirem, claro... — Com seus olhares em mim, posso sentir minhas bochechas pegarem fogo.

Olhei para baixo, já esperando levar o maior esculacho de minha vida. Às vezes, esqueço que eles me odeiam. E por isso, falo às coisas na bondade. Jamais falaria uma coisa de ruim, para um doce de criança que é o Heitor.

Nossa Pequena ObsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora