3. Colocando um feitiço em Você.

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- Domingo, 20:45 -

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- Domingo, 20:45 -

Ver Esmeralda na nossa frente, tão bonita com seu vestido vermelho, despertou uma concha dura em minhas calças. Como eu estava abraçado com Eleanor, ela tapava meu pau ereto.

Mas, quando ela falou que era nossa nora, algo dentro de mim, disse que era errado. Mas, porra... Nós a desejamos a duas décadas completas. Parece que os céus se juntaram contra nós. Por que justo você, Esmeralda?

- Bom... Vamos jantar? - Perguntei para as mulheres presentes alí. Tentei evitar olhar para Esmeralda. É errado, Michael.

Elas confirmaram, vejo Heloísa pegar na mão de sua namorada. Namorada... Ela deveria ser nossa. Tento pensar em algo broxante novamente, o que deu um efeito bom, já que meu volume abaixou.

- Querida. - Puxei a cadeira para Eleanor, que agradeceu.

- Ah, antes que eu me esqueça, trouxe esse vinho. - A loira entregou uma sacola para minha esposa, que evitou toca-la. Nós dois sabemos que é errado. - Espero que gostem de vinho rosé.

- Não precisava, Senhorita Bernardi. - Minha esposa disse pegando o vinho e o colocando na mesa. - Mas, obrigada.

- Helo... - Esmeralda a chamou. - Cadê seu irmãozinho? Lembro-me de você ter me falado dele.

- Ah é mesmo. - Heloísa confirmou. - Heitorr! - Minha filha gritou pelo nosso filho, que desceu as escadas correndo e veio até nós.

- Comida? - O esfomeado perguntou.

- Não bobão. - Heloísa deu língua para ele, que devolveu a língua para ela. Enfim, pareciam duas crianças brigando.

E de fato, são. Apesar, que Heloísa é maior idade, ainda é minha bebê. A bebezinha que eu paguei no colo há dezoito anos atrás.

- Essa é minha namorada, Esmeralda. - Heloísa disse apresentando Esmeralda para o irmão. Ela sorrio gentilmente.

- Você é bonita, tia. - Heitor disse a dando um abraço. - Por que uma muei tão bonita, foi ficar logo namorar com o dragão da minha irmã? Acho que ela te jogou macumba.

O comentário do nosso filho caçula, fez nossa filha arregalar os olhos. Esmeralda riu levemente. O que gerou um beliscão dando em Esmeralda.

- Aí... Doeu. - Ela faz biquinho com seus olhos marejados, colocando a mão no dolorido logo após. Tadinha da minha neném... Para Michael! Para, porra! Ela é sua nora.

Ata... Nora, ela é sua mulher isso sim. Às vezes, odeio meu sub consciente.

- Não pode rir de mim! - Heloísa falou brava com a mulher, que olhou para minha filha.

- Helô... Eu não estou rindo de você. - Ela se explicou. - estou rindo da expressão "carinhosa" entre irmão e irmã. - no fim da frase ela suspirou fundo frustada.

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