- Keep a Secret - [Titans]

✧"Sobrinho"✧

Oii gente, espero que estejam gostando da história, por favor lembrem-se de votar e deixar seu comentário, a opinião de vocês conta muito para mim e me encoraja a escrever mais, desculpem qualquer erro ortográfico pls, Bjss e boa leitura <3

- Anya Greyst -

Já faziam horas que eu estava ali, sentada na beira da cama com Conner apagado, a primeira vez que o vi não parava de rodear minha mente enquanto observava seu estado inconsciente naquela maca, aqueles aparelhos. O S em seu peito, eu precisava cuidar dele.

— Seja lá o que atiraram nele deixou resíduo, alguma toxina - Dawn contou, por enquanto ele estava estável.

— Não devíamos levar ele para o hospital?

— Ele tem talentos especiais, aqui é mais seguro - Kory respondeu.

— Além do mais isso com certeza tem alguma parte de kryptoninta e ninguém no hospital pode ajudar com isso - Eu completei, tinha certeza lá no fundo de que era Kryptonita — Devia ligar para o Bruce, ele cataloga essas coisas, ele ode saber quem ele é!

Por um momento Dick apenas ficou parado, como se estivesse em outro lugar, outro mundo, atento a outra coisa que eu não fazia ideia do que era, mas que mexia com ele de uma forma que eu não sabia porquê.

Segurei seu braço com minha mão livre, chamando sua atenção.

— Vou ligar para o Bruce - Ele enfim voltou para a sala.

— Ótimo, algum de vocês já falaram com o Jason?

— Eu cuido dele, é mais fácil dele me ouvir - Eu pontuei já dando as costas para sair da sala junto com Dick, mas foi impedia.

Me virei para ver Dawn segurando meu pulso, me trazendo para perto até que me abraçasse forte me deixando respirar fundo no seu abraço, para ouvi-la então sussurrar no pé do meu ouvido:

— Você não está sozinha, saiba disso - Ela me jurou e eu apenas confirmei sorrindo no seu ombro.

Eu andei para fora da sala, andei pelos corredores até chegar onde Jason batia com força sem parar num saco de pancadas, furioso, frustrado, não sabia qual dessas misturas ele sentia, mas sem dúvida era a mais fatal de todas. A pior de todas, eu a senti, eu senti o medo.

— Você está bem? - Eu perguntei, entrando na ala de treino e me esgueirando enquanto me aproximava.

Ele apenas se virou para mim, o rosto frio e sem expressão enquanto me olhava respirando ofegante pela boca antes de se voltar novamente a seu saco de pancadas e continuar, sem uma palavra sequer, nem mais ou menos. Eu respirei fundo, eu entendia ele.

Não é fácil passar por isso, cair de mais de quinze andares e sobreviver, ainda tenho pesadelos com minha mão deslizando pela do homem que eu mais amei na vida e minha queda, cada um dos andares que passava e cada desejo e memoria que passou diante dos meus olhos.