Strangelove - (Bakudeku)

Capítulo 4

POV: Izuko
Joguei com o Kacchan a manhã toda e depois do almoço voltamos a jogar o resto da tarde, até que desse a hora de eu ir embora. O Kacchan tem muitos jogos e são muito legais, então não é cansativo, na verdade é bem divertido.

Quando deu o horário eu peguei minhas coisas e fui me despedir da tia Mitsuki e do tio Masaru. A tia Mitsuki pediu para o Kacchan me acompanhar até em casa e ele não se negou, mas do jeito que ela pediu realmente não tinha como negar. Durante o caminho conversamos um pouco sobre o nosso dia e jogamos conversa fora.

Mi: obrigado por ontem e hoje Kacchan, foi muito divertido.
Eu disse sem conter meu sorriso.

Bk: fica quieto nerd, também não foi tão extremamente terrível pra mim.
Ele diz em um tom despreocupado como se não se importasse, mas eu sei que essa é a maneira dele de dizer, que também se divertiu.

Não demorou muito pra chegar a casa do Bakugou dá uns 5 minutos da minha casa.

Mi: Você quer entrar?

Bk: não, valeu eu tenho que ir.

Mi: tudo bem, muito obrigado por me acompanhar.

Bk: Tá, tchau nerd, até amanhã.
Ele disse e saiu.

Mi: até mais Kacchan.
Eu disse mesmo não tendo certeza que ele ouviu.

Abri a porta mas não havia ninguém em casa, olhei no relógio e faltavam 10 minutos para o horário que minha mãe disse que chegaria, então resolvi fazer um café para esperar ela.

Quando acabo de fazer o café ela chega

IN: Filho, que saudade.
Ela rapidamente me abraça, é tão forte que eu quase não consigo respirar.

Mi: Eu também senti saudades, mãe.

Ela finalmente me solta e se senta na bancada da cozinha, e eu sirvo um copo de café para ela e um para mim.

IN: Quantos copos de café você tomou hoje?

MI: Esse é o primeiro.
Ela me olha com desconfiança e eu rio por achar graça em sua expressão.

Mi: É sério, Eu não tomo café desde ontem de manhã, estou tentando diminuir a cafeína.

IN: Eu acho isso muito bom, você sabe que é ruim tomar muito café.

Mi: sim mamãe.
Digo em um tom de brincadeira e ela ri de leve.

IN: E como foi lá na casa da Mit?

Mi: Na verdade, Foi melhor do que eu imaginei, eles me trataram muito bem como sempre e até o Kacchan foi bom comigo.

IM: fico feliz que vocês tenham voltado a ser próximos. Eu sei que vocês se distanciaram nos últimos anos, mas eu sabia que vocês iriam se reconciliar.

Mi: É, acho que sim.
Eu não tenho certeza se eu e Kacchan estamos realmente próximos ou ele só perdeu a vontade de me matar, mas eu não diria isso pra ela.

IN: vocês eram inseparáveis quando crianças, se viam todos os dias e sempre era um chororô na hora de irmos embora, então estavam sempre dormindo na casa um do outro. Era muito fofo.

Mi: sim, eu me lembro.
Digo com um meio sorriso.

Mi: e como foi de viagem?

IN: Aí meu amor, foi terrível. Muito estressante.

Mi: por isso demorou mais que o esperado?

IN: sim, meu bem.

Mi: entendi, já que foi tão cansativo, acho melhor a senhora ir descansar um pouco.

IN: tem razão anjinho, vou descansar um pouquinho. E o que acha de jantarmos fora mais tarde?

Mi: Eu acho ótimo, depois do descanso é claro.

IN: certo.
Ela disse subindo para o seu quarto.

Eu fico assistindo um pouco na sala, mas depois de um tempo vou para o meu quarto.

Estou me sentindo muito cansado, então resolvi dormir um pouco.

IN: Filho?
Ouço minha mãe me chamar.

Mi: Oi mãe?
Quando acordo vejo ela ao me lado.

IN: já está tarde, você não vai se arrumar pra sairmos?

Mi: sim, já estou indo.
Com custo me levanto e vou direto para o banheiro, tomo um banho e coloco a primeira roupa que eu vejo.

Não estou muito animado pra sair de casa, mas vou fazer isso pela minha mãe. Eu sei que ela quer passar um tempo comigo, Não que eu não queira também, é só que eu estou tão cansado que não tenho ânimo pra nada.

Depois de ficar pronto eu desço as escadas e a encontro me esperando na sala, então saímos.

Quando eu chego vou direto pra cama. Me sinto dez vezes mais cansado do que saímos, mas consegui me manter sorridente e brincalhão durante a noite toda, para que minha mãe não percebesse. Eu não quero que ela se preocupe.

Durmo rapidamente, mas acordo algumas vezes ao decorrer da noite.

Acordei, mas não quis levantar, estava sem ânimo e me senti ainda mais cansado do que quando fui dormir.

Virei e tentei dormir novamente, mas logo ouço um barulho na porta.

"Toc, toc, toc".

IN: Izuko.

Faço silêncio e ela entra no quarto.

IN: Izuko? Acorda.
Ela diz enquanto acaricia meu cabelo.

Finjo acordar.

Mi: Bom dia.

IN: Bom dia filho, dormiu bem?

Mi: Hurum, e a senhora?

IN: Que bom, eu também dormi muito bem, a cama do hotel era boa, mas nada se compara com minha própria cama.
Sorri em concordância.

IN: se arrume e desça pra tomar café, tá?

Mi: Tudo bem já já, eu desço.

IN: vou estar esperando.
Ela diz sorridente, antes de sair.