A menina perdida

Vitória

Pov Cristian...
Ross da uma risada quando entro na sala.
- qual é!
- nem sei quando foi a última vez que coloquei a farda.
Reclamo.
- eles estão te esperando! Boa sorte.
- obrigada!
Jada Smith a advogada que Taylor me arrumou cora quando entro na sala.
- bom dia!
Eu falo.
- bom dia!
Ela responde...
Eu encaro Jhon Hyde na outra mesa na maior tranquilidade possível.
- preparado?
- sempre!
Eu bato continência pro coronel!
- dispensado senhor Grey!
- senhor...
Eu falo com respeito.
- podem se sentar!
Eu me acomodo! 
- estamos aqui hoje para esclarecermos a denuncia feita pelo delegado Jhon Wilson Hyde do condado de Hailey no estado da Flórida contra o detetive e ex agente da SWAT Cristian Preston Grey! Como o acusado se declara?
- inocente coronel!
Ele concorda
- a acusação assume!
O advogado de Hyde faz um circo e eu escuto tudo quieto.
- pode nos dizer como conheceu o senhor Hyde detetive?
- claro! Eu fui pra Hailey atrás de uma pista da filha perdida da minha madrasta! Nós nos aproximamos começamos a sair e em uma noite depois do jantar nos sentamos na praça e o filho dele apareceu bêbado querendo falar com a minha namorada que é ex do filho do senhor Hyde! Eu não deixei ele se aproximar nós fomos pra casa e dois homens do senhor Hyde apareceram  na minha porta querendo me conduzir pra delegacia sem mandado e causa aparente eu fui de boa vontade! Ele me ameaçou disse que eu fosse embora da cidade dele mais eu não fiz isso claro!
- depois disso tiveram outro contato?
- sim! O avô da minha namorada deixou uma boa herança pra ela e dias depois do assunto ter tomado conta da cidade  o apartamento dela foi revirado eu chamei a polícia mais ele nem entrou no apartamento disse que tinha sido roubo e mesmo ela alegando que nada tinha sido levado ele não deu a mínima! Ela veio pra Seatlle comigo! Ele e o filho apareceram na casa do meu pai! Alegando que Ana devia uma quantia a eles!
- quantia?
- sim! O filho do senhor Hyde tentou estuprar a minha namorada antes da gente se conhecer...o irmão dela deu uma surra no filho dele pra proteger a irmã! O delegado sumiu a acusação de estupro e fez o pai dela assinar umas promissórias referente aos bens que ele tinha! O pai preocupado com o estado de saúde do filho fez o que ele pediu!
O coronel encara Jhon e depois o coronel da Flórida.
- o senhor sabe disso?
- não!
Ele responde olhando pra Hyde com raiva.
- o filho dela chamou a minha namorada de vagabunda! O sangue subiu e eu peguei ele pelo colarinho o encostei na parede e disse pra calar a boca! Num dado momento da conversa minha namorada deu um tapa na cara dele e ele avançou sobre ela! Eu o empurrei!
- o senhor estava defendendo a mulher que ama? É isso que quer dizer!
- sim!
Ele concorda e lê alguma coisa.
- e quanto ao incidente no seu escritório?
Os olhos do delegado se arregalam.
- eu recebi a dispensa do meu comandante e sai da delegacia indo direto pro escritório particular que tenho no centro o senhor Hyde apareceu por lá! Debochou da minha dispensa chamou a minha namorada de vadia outra vez e disse que quer a herança dela e os prédios comerciais que o avô deixou pra ela em Orlando.
- o senhor tem como provar isso senhor Grey?
Me ameaça o advogado dele.
- sim! Minha sala tem sistema de escuta e de gravação internos.
Hyde fica pálido..
- essa gravação não tem valor legal coronel!
Fala o advogado.
- nós sabemos!
Fala ele firme.
- segundo a denuncia o senhor agrediu o filho do delegado Hyde e disse que sabia bater em alguém sem deixar marcas.
- é verdade senhor! Eu não me controlei! O filho dele e ele já atrapalharam de mais a vida dela e de muitas pessoas naquele lugar ele manda e desmanda faz o que quer e quando quer.
O coronel olha pro papel e fica batendo a caneta na madeira..
- o detetive Grey tem que ser punido! Ele assumiu que perdeu o controle! Como alguém que assumi fazer uma coisa assim pode estar na rua lhe dar com casos da gravidade com que ele trabalha?
- coronel! O meu cliente é um detetive renomado e reconhecido em todo o país e todo o mundo foi chamado pelo próprio presidente para ser secretário de segurança do governo! Ele ja trabalhou na SWAT de Los Angeles saiu com honras começou como todo policial não há se quer uma reclamação de má conduta contra ele a ficha do senhor Grey é perfeita! Ele é um ótimo detetive! Ele e o senhor Flynn acabaram com uma rede de tráfico humano na Alemanha e o caso mais recente é a descoberta do assassino da filha do prefeito!
O coronel me encara.
- ele precisa de punição senhor coronel! Ele fica fora de controle quando o assunto é a família e namorada!
- e quem não fica? Eu mesmo já atirei contra o ex marido da minha filha que estava agredindo ela!
Fala o coronel.
- eu não acredito que o detetive Grey ficou fora da nossa corporação por causa de uma acusação ridícula dessas?
- não é ridícula senhor! Ele ameaçou meu filho!
Fala Jhon.
- eu não ameacei eu só disse pra ele parar de falar aquelas coisas de Ana!
- determino o retorno do senhor Cristian Preston Grey a polícia de Seatlle as acusações contra ele devem ser retiradas de sua ficha.
- isso é um absurdo!
Grita Jhon de levantando e batendo na mesa.
- e determino que uma denuncia deve ser feita ao estado da Flórida contra o senhor Hyde eles precisam verificar a situação com que ele conduz a cidade de Hailey!
- eu mesmo entrego a denuncia senhor!
Fala o coronel dele.
- não vai ser nescessário senhor! A denuncia foi feita aqui em Seatlle e o comandante de lá é meu amigo pessoal passo férias na casa de praia dele com a minha família! Eu mesmo entrego a denuncia.
Ross bate a cerveja na minha!
- eu sabia! Sabia que você ia se safar dessa!
- eu só falei a verdade Ross.
- aquele idiota!
Fala Flynn
- o que importa é que estou de volta.
Eu bebo o resto!
- onde você vai?
Pergunta ela quando me levanto.
- comemorar hora!
- mais nós já estamos fazendo isso!
Eu rio.
- vou comemorar com Anastácia!
Ana pula no meu colo!
- estou tão feliz por você meu amor!
Ela fala e eu cheiro seu cabelo.
- já arrumou suas coisas?
- sim! Mais você não me disse pra onde nós vamos!
- bom! Você está de folga hoje eu também! Amanhã é sábado.
- Cristian não enrola.
Eu rio
- eu vou te levar pra um lugar que costumava ir quando a minha mãe estava viva.
- gostou?
Pergunto e ela sorri.
- adorei! Me lembra um lugar que meu pai me levava quando éramos crianças! Eu ele o José tia Gail e tio Lery!
- minha mãe adorava esse lugar.
Ela deita a cabeça no meu ombro.
- posso perguntar uma coisa?
- sempre!
- porque o Elliot chama Grace de mãe e você não?
Eu suspiro.
- o Elliot é o mais velho Ana mais é emocionalmente fraco! Quando mamãe morreu eu que cuidei dele! Ele dormia comigo meu pai brigava dizia que ele devia ser homem! Eu defendia ele na escola nas festas! Quando Grace começou a namorar o meu pai eu fui muito rude com ela achava que ela queria tomar o lugar da minha mãe! Era muito criança Ana! Depois do casamento quando nos mudamos pra casa onde você mora agora o Elliot chamou ela de mãe! Eles tinham voltado da lua de mel eu me lembro de sair correndo da sala de jantar a Grace foi atrás de mim! Conversou comigo e disse que se eu nunca chamasse ela de mãe que estaria tudo bem! Ela disse que não queria tomar o lugar da minha mãe! Ela cuidou de mim foi a escola saber como eu estava me saindo me colocou na aula de francês e foi como uma mãe mais eu nunca falei nada!
- entendi! Acho que ela está esperando o dia que eu vou chamar ela de mãe também.
- e você acha que isso vai acontecer?
- não sei ainda! Ela é ótima Cristian! Tão dedicada tão preocupada! Outro dia quando sai pro trabalho ela veio atrás de mim com um embrulho de papel! Ela tinha levantado mais cedo e feito meu almoço! Sanduíche de frango com salada! Eu não sabia nem como responder fiquei tão sem graça mais ela fez um carinho no meu rosto e saiu!
- ela é assim! Não é só com você!
- eu sei! Ela está tão feliz por Mia estava muito preocupada com ela dentro do quarto.
- todos estávamos Ana! Quem diria Mia em Washington!
- seu pai não gostou!.
- ele sabia que ela não ia durar na Grey!
- nisso vocês são parecidos.
- é!
Eu beijo a bochecha dela e depois a boca!
- eu amo você Ana! Seria capaz de qualquer coisa por você!
- eu também!
Eu sorrio e volto a encarar o lago escuro e silencioso.