A menina perdida

Sede de vingança

Pov Ana.....
Eu me ajeito na cama com dificuldade.
- da pra você ficar quieta?
Reclama José.
- qual é! Eu não posso mudar de posição?
- se seu marido fica sabendo que você se levantou hoje vai dar um tiro no meu saco.
Eu rio.
- eu não vou contar! Quero muitos sobrinhos..
- hum....
A noite cai e eu sorrio pra tia Gail.
- eu estava com saudades da sua comida!
- eu agradeço a Deus a todo momento por você ter voltado pra casa.
Já é mais de 1 da manhã quando Cristian chega em casa.
- oi!
Ele fala quando percebe que estou acordada.
- oi!
Respondo me sentando.
- é tarde!
Ele suspira e coloca a mochila no chão e tira as botas
- eu sei desculpa! Mais eu tinha tanto trabalho que não vi a hora passar!
- os dias que você ficou comigo...
- hey...
Ele se aproxima e beija minha testa.
- eu ficaria mais se pudesse.
- eu sei.
- eu vou tomar um banho.
- já comeu?
- não!
- eu posso trazer alguma coisa se quiser.
- você não pode fazer esforço eu mesmo pego.
Ele entra no banheiro e eu me levanto com dificuldade e vou pra cozinha esquento a comida e pego uma bandeja e ando devagar até o quarto.
- hey eu disse que não precisava.
Ele fala correndo até mim e pegando a bandeja da minha mão.
- eu não estou inválida Cristian
- eu sei.
Eu me sento com dificuldade e tento disfarçar a dor mais sei que ele está atento.
- você já jantou?
- sim comi um monte com o José e tia Gail estava com saudades da comida dela.
- foi ela quem ensinou você a cozinhar?
- ela e o meu pai! Ele também adorava cozinhar fazia um churrasco delicioso.
Ele ri e começa a comer e então noto os nós de seus dedos esfolados e vermelhos.
- o que é isso?
Falo tocando a mão dele.
- nada...
Ele enche a boca de comida e me encara enquanto mastiga.
- Cristian ..
Ele suspira.
- é melhor você se deitar!
Eu me ajeito e fico olhando ele comer feito um morto de fome!
- tem mais na geladeira.
Ele ri.
- estou satisfeito.
Eu observo ele sair do quarto com a bandeja voltar e ir pro banheiro.
- não vai me dizer?
Pergunto enquanto ele se ajeita na cama ao meu lado.
- não foi nada
- Cristian! Não minta.
- tudo bem! Eu fiz uma visita aí Jack na cadeia hoje.
Eu o encaro.
- o que?
- um amigo meu diretor do presídio facilitou a minha entrada e eu...
- Cristian você não pode...
- não posso o que?
- Cristian isso é errado.
Ele se senta!
- errado? Errado é ele ter feito o que fez e eles terem escondido onde ele estava mais Ross Taylor e Flynn esquecem que não são minhas únicas fontes.
- você socou a cara dele? Ou você...
- eu soquei a cara dele a condição para que eu pudesse vê-lo era deixar a arma do lado de fora.
- meu Deus...
Ele acaricia meu rosto.
- as coisas que ele me disse o namoro de vocês..
- por favor não me fala disso! Não gosto de lembrar que eu e ele...
- se você não gosta! Imagina eu.
Eu suspiro.
- não precisava ter feito isso. Eu tô aqui nos estamos aqui.
Ele põe a mão na minha barriga.
- sei disso! E já agradeci mil vezes por isso ter acontecido!
- não quero que viva com raiva com ódio isso não faz bem!
- eu sei que não mais eu lavei alma socando aquele filho da puta.
Ele me beija e eu me deito em seus braços e caio no sono.
As coisas tinham dado uma acalmada a imprensa tinha sumido da minha porta e tia Gail e José haviam voltado pra casa.
- então você fica comigo hoje?
Fala mamãe alegre quando me vê entrando.
- sim! O Cristian não quer que eu fique sozinha.
- nem eu.
Meu dia com mamãe é agradável.
- oi!
Ele fala me roubando um beijo.
- oi! O que é isso?
Pergunto quando ele me entrega uma sacola.
- uma troca de roupa! Nós vamos sair.
Estamos em um restaurante chique com vista pra maior parte da cidade.
- que lugar lindo!
Eu falo e ele sorri.
- eu vou tirar uma licença de 10 dias na próxima semana e quero viajar com você somente nós dois pra algum lugar bem longe.
- e o seu escritório?
- Ross e Taylor dão conta.
- e o meu trabalho?
- eu liguei pro Flynn e ele disse que não vê problema.
- então você já tem tudo arranjado?
- sim! Só precisamos escolher o destino.
Eu sorrio.
- qual lugar pra mim seria novidade já que não viajei muito então o que acha de um lugar onde você nunca foi?
Ele ri.
- bom!
Ele pensa por um tempo!
- Grécia? Algumas praias da Itália! Algumas praias do Caribe.
- só esses lugares?
- sim! Eu já investiguei crimes até no Egito.
- nossa! Mais eu voto nas praias!
Ele ri.
- Itália ou Caribe?
- tanto faz.
Ele beija minha mão.
- vamos pra casa?
- sim!
No elevador eu fico distraída olhando o celular respondendo uma mensagem de José enquanto ele fica girando minha aliança.
- senhor Grey!
Nós paramos de andar quando um homem alto e negro vem na nossa direção Cristian aperta minha mão.
- quem é você?
- Marcus Devenue eu liguei pro seu escritório tenho informações sobre..
- eu não estou a trabalho
- senhor é sobre a minha filha eu não sei mais o que fazer! Ela está grávida eu não...
Eu aperto a mão dele.
- ele vai ajudar o senhor.
Cristian está sentado do lado de fora da lanchonete enquanto eu fico do lado de dentro.
- ela está desaparecida faz 3 semanas eu não sei mais o que fazer ela está grávida...
- ela é casada?
- não mais o namorado também está apavorado.
- ela foi vista pela última vez saindo do banco onde trabalha?
- sim...
Ele agarra a mão de Cristian.
- eu não tenho muito dinheiro mais garanto pagar a você tudo que pedir! Por favor só me de paz eu quero minha filha viva ou morta.
- eu vou ajudar o senhor! Esse é o meu cartão! Espero o senhor amanhã às 7 no meu escritório!
- obrigada!
- tem onde ficar?
- sim minha irmã mora na cidade.
Ele dirige em silêncio.
- você acha que ela está viva?
- não sei Ana! Sumiu faz dias.
- tomara que ela esteja viva.
- sim! Mais não quero que fique pensando nisso!
- como você consegue?
Ele suspira.
- eu criei uma casca Ana! Existe todo um processo antes de ir atrás de uma pista.
- quanto tempo levou pra você ir atrás de mim?
Ele suspira.
- 3 meses antes! Grace me fez o pedido de te procurar em outubro! Eu fui jantar na casa dela e ela estava arrasada porque tinha ido atrás de uma mulher errada! Eu comecei a procurar por você no outro dia! Fui até Orlando pessoalmente procurei pistas e voltei Ross cuidou de tudo pra mim enquanto resolvia outras coisas ela chegou com um relatório fotos suas e de seu pai documentos que comprovavam que ele tinha trabalhado pro seu avô e eu juntei as peças.
- você é muito inteligente!
- eu devia isso a ela! Foram muitos anos de dedicação a mim e ao Elliot.
- ela deve ter sofrido muito!
- sim! Ela foi muito forte suportou tudo e sempre teve esperança! Quando todos diziam pra ela desistir ela sorria e dizia que só depois que morresse.
Eu pego a mão dele.
- eu amo você!
- eu também.