Capítulo 15

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Na manhã seguinte Any chegou na revista com um lindo sorriso no rosto, estava radiante, alguns colegas de trabalho até brincaram dizendo que ela havia visto o passarinho verde.

Kênia: olha ela!! Com um sorriso de rasgar o rosto, pelo jeito a noite foi boa hein!

Any: impressão sua!

Kênia: sei...

Kênia cuida do marketing da revista, ela conhece Any há pouco mais de três anos.

Any: sabe me dizer se o Poncho já chegou?

Kênia: não o vi, acho que ele não chegou ainda

Any: estranho ele não é de se atrasar

Kênia: daqui a pouco ele aparece

Any: espero que sim

Kênia: vocês estão se pegando?

Any: bom...eu...hãm...

Any fica sem saber oque responder estava nervosa

Kênia: nem precisa responder, já entendi sempre soube que algum dia iria acabar rolando

Any: como?

Kênia: vocês dois combinam demais

Any: você não acha estranho?

Kênia: e porque acharia? Acima de tudo estamos falando de um homem e uma mulher, é a coisa mais natural do mundo se sentirem atraídos um pelo outro

Any: sei lá muita gente acha estranho

Kênia: Dane-se a opinião dos outros, ninguém paga as suas contas, façam o que sentirem vontade, vocês são adultos e muito bem resolvidos, você precisa entender que nem todo mundo torce pela sua felicidade, viva a sua vida e foda-se a opinião dos outros

Any: valeu

Kênia: esse casal já se tornou preferência mundial

Any: não exagera Kênia

Kênia: tô falando serio

Any sorri

Kênia: não te julgo Any, afinal o Poncho é o Crush de qualquer mulher

Any: não estou ouvindo isso - caindo na gargalhada

Kênia: o Poncho é o meu Crush supremo, o cara é um príncipe, ó zero defeito!

Any: você não acha ele galinha?

Kênia: todo homem tem esse lado, com o Poncho não seria diferente, mas ele não deve ser julgado por isso, tenho a certeza de que ele estando com você, ele vai ficar apenas com você e vai te respeitar, não dê ouvido para oque os outros falem, até parece que não conhece o Poncho!

Kênia coloca uma pilha de papéis sobre a mesa e encara Anahi.

Kênia: as pessoas julgam sem saber, mas você sabe, você o conhece melhor do que ninguém, são vinte anos de amizade e não vinte dias, não vá pela cabeça dos outros, se você quer ficar com ele, e sente de levar isso a diante, porque não?

Any: e se não der certo?

Kênia: SE não der certo, tenho certeza de que vocês serão maduros o suficiente para lhe darem com a situação da melhor forma possível, só vão saber se tentar!

Any coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha.

Kênia: digo e repito, Poncho não deve ser julgado por coisas que ele fez antes de estar com vc, são coisas que ficaram no passado e que agora não tem como mudar, não dê ouvidos aos outros, Poncho é um cara legal, tenho certeza que fará de tudo para dar certo entre vocês.

MAIS TARDE....

conseguindo disfarçar o nervosismo, as palavras de Renata o atingiu. Mal conseguiu se levantar da cama, estava com enxaqueca resultado da noite que passou em claro.

Deitado em seu quarto totalmente no escuro por conta da enxaqueca, se ouvisse um alfinete caindo no chão era bem capaz da cabeça de Alfonso explodir.

Pela primeira vez em muito tempo ele faltou ao trabalho.

A dor de cabeça piorou com o toque estridente da campainha, uma forte tontura o invadiu, o impossibilitando de ir até a sala abrir a porta.

Ele fechou os olhos com força e colocou o travesseiro sobre sua cabeça, nem se deu conta quando a campainha parou de tocar, e entraram no seu apartamento.

Any: Poncho??

Poncho: hã - gemendo de dor

Any entrou no quarto e foi até a cama.

Any: oque aconteceu com você? Não foi trabalhar então fiquei preocupada

Poncho: estou com muita dor de cabeça - sussurrando

Any: você já tomou remédio? Já comeu alguma coisa?

Poncho: não...

Any: porque não me ligou - preocupada

Poncho: vai embora....por favor....não quero...que me veja assim

Any: não vou sair daqui

Any sai do quarto, vai até a a cozinha aonde pega um copo com água, segurando o copo ela foi até sua bolsa aonde pegou uma cartela de remédio e em seguida foi para o quarto dele.

Any: toma, beba esse remédio!

Poncho se senta na cama, Any entrega o copo pra ele, e em seguida destaca um comprimido da cartela e o entrega.

Ele toma o remédio e entrega o copo para Any, ela coloca o copo sobre o criado mudo.

Any: vou te levar ao médico

Poncho: não precisa

Any: vou preparar algo pra você comer

Ela coloca as mãos no rosto dele.

Any: deveria ter me ligado

Any ajuda Poncho a se deitar.

Any: vou preparar algo pra você comer

Quando ela fez a menção de se levantar, Poncho segura a mão dela.

Poncho: fica por favor

Any foi incapaz de recusar, ela tirou o sapato, Poncho se afastou para o lado dando espaço para ela. Deitada de frente para ele, Any acaricia seu rosto de forma sútil.

Any: estou aqui, vou cuidar de você...



CONTINUA.....

De repente é Amor AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora