Na manhã seguinte Any chegou na revista com um lindo sorriso no rosto, estava radiante, alguns colegas de trabalho até brincaram dizendo que ela havia visto o passarinho verde.
Kênia: olha ela!! Com um sorriso de rasgar o rosto, pelo jeito a noite foi boa hein!
Any: impressão sua!
Kênia: sei...
Kênia cuida do marketing da revista, ela conhece Any há pouco mais de três anos.
Any: sabe me dizer se o Poncho já chegou?
Kênia: não o vi, acho que ele não chegou ainda
Any: estranho ele não é de se atrasar
Kênia: daqui a pouco ele aparece
Any: espero que sim
Kênia: vocês estão se pegando?
Any: bom...eu...hãm...
Any fica sem saber oque responder estava nervosa
Kênia: nem precisa responder, já entendi sempre soube que algum dia iria acabar rolando
Any: como?
Kênia: vocês dois combinam demais
Any: você não acha estranho?
Kênia: e porque acharia? Acima de tudo estamos falando de um homem e uma mulher, é a coisa mais natural do mundo se sentirem atraídos um pelo outro
Any: sei lá muita gente acha estranho
Kênia: Dane-se a opinião dos outros, ninguém paga as suas contas, façam o que sentirem vontade, vocês são adultos e muito bem resolvidos, você precisa entender que nem todo mundo torce pela sua felicidade, viva a sua vida e foda-se a opinião dos outros
Any: valeu
Kênia: esse casal já se tornou preferência mundial
Any: não exagera Kênia
Kênia: tô falando serio
Any sorri
Kênia: não te julgo Any, afinal o Poncho é o Crush de qualquer mulher
Any: não estou ouvindo isso - caindo na gargalhada
Kênia: o Poncho é o meu Crush supremo, o cara é um príncipe, ó zero defeito!
Any: você não acha ele galinha?
Kênia: todo homem tem esse lado, com o Poncho não seria diferente, mas ele não deve ser julgado por isso, tenho a certeza de que ele estando com você, ele vai ficar apenas com você e vai te respeitar, não dê ouvido para oque os outros falem, até parece que não conhece o Poncho!
Kênia coloca uma pilha de papéis sobre a mesa e encara Anahi.
Kênia: as pessoas julgam sem saber, mas você sabe, você o conhece melhor do que ninguém, são vinte anos de amizade e não vinte dias, não vá pela cabeça dos outros, se você quer ficar com ele, e sente de levar isso a diante, porque não?
Any: e se não der certo?
Kênia: SE não der certo, tenho certeza de que vocês serão maduros o suficiente para lhe darem com a situação da melhor forma possível, só vão saber se tentar!
Any coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha.
Kênia: digo e repito, Poncho não deve ser julgado por coisas que ele fez antes de estar com vc, são coisas que ficaram no passado e que agora não tem como mudar, não dê ouvidos aos outros, Poncho é um cara legal, tenho certeza que fará de tudo para dar certo entre vocês.
MAIS TARDE....
conseguindo disfarçar o nervosismo, as palavras de Renata o atingiu. Mal conseguiu se levantar da cama, estava com enxaqueca resultado da noite que passou em claro.
Deitado em seu quarto totalmente no escuro por conta da enxaqueca, se ouvisse um alfinete caindo no chão era bem capaz da cabeça de Alfonso explodir.
Pela primeira vez em muito tempo ele faltou ao trabalho.
A dor de cabeça piorou com o toque estridente da campainha, uma forte tontura o invadiu, o impossibilitando de ir até a sala abrir a porta.
Ele fechou os olhos com força e colocou o travesseiro sobre sua cabeça, nem se deu conta quando a campainha parou de tocar, e entraram no seu apartamento.
Any: Poncho??
Poncho: hã - gemendo de dor
Any entrou no quarto e foi até a cama.
Any: oque aconteceu com você? Não foi trabalhar então fiquei preocupada
Poncho: estou com muita dor de cabeça - sussurrando
Any: você já tomou remédio? Já comeu alguma coisa?
Poncho: não...
Any: porque não me ligou - preocupada
Poncho: vai embora....por favor....não quero...que me veja assim
Any: não vou sair daqui
Any sai do quarto, vai até a a cozinha aonde pega um copo com água, segurando o copo ela foi até sua bolsa aonde pegou uma cartela de remédio e em seguida foi para o quarto dele.
Any: toma, beba esse remédio!
Poncho se senta na cama, Any entrega o copo pra ele, e em seguida destaca um comprimido da cartela e o entrega.
Ele toma o remédio e entrega o copo para Any, ela coloca o copo sobre o criado mudo.
Any: vou te levar ao médico
Poncho: não precisa
Any: vou preparar algo pra você comer
Ela coloca as mãos no rosto dele.
Any: deveria ter me ligado
Any ajuda Poncho a se deitar.
Any: vou preparar algo pra você comer
Quando ela fez a menção de se levantar, Poncho segura a mão dela.
Poncho: fica por favor
Any foi incapaz de recusar, ela tirou o sapato, Poncho se afastou para o lado dando espaço para ela. Deitada de frente para ele, Any acaricia seu rosto de forma sútil.
Any: estou aqui, vou cuidar de você...
CONTINUA.....
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De repente é Amor AyA
RomanceMelhores amigos desde o jardim de infância, Any e Poncho só queriam alguém para amar, por anos ouviram de amigos e familiares que fariam o par perfeito. Ambos sempre achando isso tremendamente absurdo, uma noite, um programa de amigos e um beijo já...