Capítulo 2

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Elisa


Minha cabeça lateja equanto tento esconder um hematoma no meu rosto com bastante corretivo, estou me arrumando para outra reunião da empresa em que Ben trabalha. Eu não quero ir mais tenho medo de dizer não é acabar apanhando de novo.

- Amor?.__ Ben entra no quarto.

Me assunto é caminho repentinamente pra longe dele.

- O que foi?__ Pergunta com a expressão séria.

Ben se aproxima de mim me encarando e eu estremeco de medo, ele nunca se aproxima de pra nada além de me machucar, ele sempre me machuca.

- Não gosto desse vestido.__ Ele me encara.
__ Me ajuda com a gravata.

Com as mãos trêmulas dou um nó em sua gravata e quando termino Ben tenta me beijar e eu recuo com medo.

- Vou me trocar.__ Falo e saio rápido de perto dele.

Vivo constantemente com medo, fazia uma semana que ele havia me deixado em paz e não escostava em mim pra absolutamente nada e eu agradeçi a Deus por isso.

- Amor cadê seu celular?.__ Sua voz ecoa alto em outro comodo.

- Na cozinha.__ Me forço a responder.

Tiro o vestido e procuro outra roupa, finalmente encontro um vestido preto midi e começo a vesti-lo.

Em questão de segundos Ben entra no quarto e agarra meu cabelo por trás e me arrasta pra fora do quarto.

- Ben para... para.__ Tento solta meu cabelo de suas mãos.

Minha cabeça lateja pelos puxões de cabelo, e sou arremessada no chão da cozinha.

- Mentiu pra mim.__ Ben bate na mesa transtornado e aponta o dedo pra mim.

- Não, Ben por favor.__ Eu Imploro sentido às lágrimas escorrerem.

- Vadia miserável.__ Ele aponta o dedo e eu me encolho. __ Falou com ele?

- Não Ben.__ Eu choro desesperada.

Me encolho segurando meus joelhos esperando o pior acontecer.

- Vagabunda.

Ben me xinga e joga o celular nos meus pés, meu coração acelera, eu não me atrevo a pegar, mais consigo ver o nome do Owen e algumas mensagens. Quando eu disser pra Ben que eu não falava com Owen era verdade, a mais de um ano que não falo diretamente com ele, eu queria muito rever meu amigo mais não o fiz, com medo de Ben fazer algo pior ainda do que ele ja faz.

- Eu te proibi de fala com aquele maldito._ Ben altera a voz batendo na mesa e me ecolho novamente. __ Eu deveria ter deixado você morrer fome nojenta desgraçada.

- Ben..

- Calada, traidora sem vergonha.

- Eu nunca te trai.__ Falo entre o choro.

Eu já havia presenciado e experimentado a fúria de Ben, agora ele parece estar possuído, o rosto vermelho os olhos arregalados a boca retraída, ele para de bater na mesa e vem em minha direção em passos lentos, seus olhos avermelhados arregalados me olhando. Esse é meu fim, Ben vai me matar.

Impulsivamente pego o celular e me levanto corredo pro quarto e me tranco no banheiro, a única coisa que penso é que vou morrer e preciso que alguém encontre meu corpo depois.

- ABRE...

Ele grita do outro lado da porta e começa a chutar e esmurrar a porta, ele vai derrubá-la.
Desesperada e única coisa que passa pela minha cabeça é pedir ajuda, meu celular ainda está aberto nas mensagens que Owen me mandou e mando um pedido de socorro que logo e visto e ele começar a ligar, mais não consigo atender, Ben arromba a porta e quebra a fechadura.

Desesperada e única coisa que passa pela minha cabeça é pedir ajuda, meu celular ainda está aberto nas mensagens que Owen me mandou e mando um pedido de socorro que logo e visto e ele começar a ligar, mais não consigo atender, Ben arromba a porta ...

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- Achou que podia se livrar de mim?__ Seu olhar furioso se prende em mim.

Minha respiração falha e o terro é o medo me dominam e meu corpo minhas pernas congelam.
Equanto Ben se aproxima de mim, o filme pavoroso da minha vida inútil passar em minha mente, os momentos felizes são tão poucos as lembranças boas vão sumindo, a minha vida toda foi uma luta constante e sofrida e no meu fim não seria diferente.

Sou atingida por um tapa no rosto, sou arremessada contra parede do banheiro e minha vista fica turva e embaçada, não sei ao certo quanto tempo levou exatamente, mas o barulho estrondoso veio da sala e Ben me deixa jogada no chão do banheiro.
Eu espero pacientemente a dor sesar e começo a fechar os olhos.

Uma voz masculina ecoa em meus pensamentos, uma voz que eu não ouço a mais de um ano, mais jamais esqueceria, um pouco mais grossa do que eu me lembro, sorrio sentido o gosto de sangue e fecho os olhos e não ouço absolutamente nada.

Meu Nome E Elisa.Onde histórias criam vida. Descubra agora