Tomioka Gyuu

Eu agora tenho certeza de que vou trazê-la pra cima, lá em baixo fede um pouco, pode afetar os pés dela.

Não sei, eu não sou médico.

Desço as escadas do porão e chamo por ela. Kocho está deitada com os olhos fechados, só não sei se ela está dormindo ou fingindo como daquela vez.

"— Tanto faz, ela vai ter que acordar do mesmo jeito." – penso.

— Acorda Kocho, vamos subir.

Como um passe de mágica a garota se virou e me olhou com os olhos arregalados.

— Oque? Você vai me enterrar viva?! – pergunta com... medo?

— Ué, a senhorita corajosa está com medo? – finjo sarcasmo.

— Claro que estou! Olhe as minhas situações e tire as suas conclusões – fala irritada apontando para si própria.

— Tanto faz Kocho, vamos logo.

Chego mais perto dela e a pego pela cintura, ajeito ela no meu colo estilo noiva e subo as escadas com bastante calma.

"— Não acredito, eu realmente entrei ali." – pensa Shinobu.

A garota só tinha certeza de uma coisa, ela nunca mais iria entrar ali.

Narradora

Quando eles subiram a primeira coisa que ela quis fazer foi tomar banho, Tomioka ajudou ela segurando-a para não cair novamente.

"— Se já não bastasse quando ela caiu fugindo." – pensa Gyuu.

Ela pode não saber, mas o garoto ficou rindo por bastante tempo quando lembrou da queda dela, a garota caiu igual bosta.

Ele ajudou ela a tomar banho e a trocar de roupa, quando ela terminou de fazer essas coisas e outras higienes pessoais ele sentou ela na cama e foi buscar a cadeira de rodas.

"— Que pena, isso vai dificultar o meu trabalho." – pensa Gyuu.

Quando ele voltou pro quarto Shinobu arregalou os olhos surpresa, ela não sabia que iria andar de cadeira de rodas, ela pensava que ia ficar rastejando por ai.

— Isso é pra mim? – pergunta a garota emocionada.

— Claro, pra quem mais seria – responde sério.

— Obrigada...

— Tá.

Tomioka ficou meio chateado quando descobriu que a Kocho iria fugir, na realidade ele sabia desde o começo, mas ele queria saber aonde aquilo tudo iria dar.

E bom, deu muito ruim.

Gyuu ajudou a Kocho se sentar na cadeira e logo se afastou quando ouviu o toque de seu telefone.

— Um celular? – pergunta Shinobu confusa.

— É o meu.

cativeiro - Tomioka Gyuu - GyuuShinoOnde histórias criam vida. Descubra agora