Dean Winchester- Supernatural

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Boa leitura.

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_ Por favor, não me machuque! Eu não fiz nada. Socorro! — Corro o mais rápido que consigo, minhas pernas bambeiam, mas não cedo. O demônio não desiste e continua correndo atrás de mim.

_O coisa feia! Vem me pegar... — Um homem forte aparece na minha frente segurando uma faca, quando o demônio chega perto para atacar, ele enfia no monstro o matando.

_ Moça você está bem? — Outro homem grande de aproxima observando ao redor.

_ Saia de perto de mim!

_ Ei, não se preocupe. Não sou demônio, aqui — Ele joga um pouco de água nele mesmo — Água benta, os demônios são fracos a isso, além de termos os símbolos anti-possessão tatuado.

_ Esse símbolo não me é estranho... Tudo bem, obrigada por me ajudarem. Quem são vocês?

_ Me chamo  Dean Winchester, gatinha, e esse é o meu irmão, Sam. Vamos sair daqui, esse lugar é medonho.

_ Prazer em conhecê-los, me chamo Molly Wilson.

Saímos do hotel abandonado e logo em seguida entramos em um Impala preto.

Dean dirige até o motel da região e ao entrarmos eles me fazem muitas perguntas, respondo todas. Com os meninos sabendo que eu não tinha aonde dormir Sam arrumou outro quarto para ficar separada deles e ter um pouco de privacidade. Depois disso, o mais alto foi se deitar em outro lugar.

_ Então, o que vocês são? Se inspiraram nos Caça-Fantasmas?

_ Queria, mas não. Somos caçadores, caçamos monstros sobrenaturais e os matamos para proteger as pessoas.

_ Que legal! Quais monstros caçam? Bruxas, lobisomens, isso também entra no trabalho?

_ Está certa, gatinha! Quer fazer alguma coisa ou prefere dormir? — Dean senta na cadeira de forma relaxada enquanto passa as mãos pelos fios loiros. Me levanto e sento em seu colo o beijando...

No dia seguinte acordo com batidas na porta, me levanto procurando minhas peças de roupa, ao mesmo tempo, fico tentando acordar o Winchester mais velho. Com ele ainda na cama vou em sua direção e o acerto com um tapa estralado na bunda, o acordando assustado.

_ Veste suas roupas, tem gente na porta! — O rapaz se arruma depressa e abre a porta se deparando com seu irmão segurando sacolas com comida de lanchonete.

_ Custei dormir essa noite, sindo dó das pessoas ao lado.

_ Inveja, Sammy?

Sam entra e os meninos ficam procurando outro caso enquanto comíamos.

_ Gente, me ensinem a ser caçadora? Por favor, não tenho o que fazer agora, já que...

_ Desculpe Molly, mas esse trabalho não é simples, você presenciou isso.

Com muita relutância os meninos aceitam, mas eu teria que seguir eles sem atrapalhar com os casos, senão eles me deixavam na cidade e me abandonavam.

Um ano depois...

Muito tempo se passou e aprendi várias coisas diferentes. Matei muitos monstros, e nesse meio tempo Dean e eu nos apaixonamos, e Sam o ajudou a me pedir em namoro.

No dia do aniversário de dez meses de namoro preparei um banquete para Dean. No auge da Lua cheia, nós dois sentamos perto da janela e a observamos enquanto conversávamos.

_ Amor, posso cantar uma música? — Pergunto me ajeitando sem sua frente, de maneira possível de ver os rostos claramente.

_ Claro, adoro ouvir sua voz! Qual música é?

_ Daquele filme que vimos juntos, A Noiva Cadáver.

_ Sei qual é, acho. Pode começar.

_ A nossa garota era mesmo um pitel,
  Mas um dia encontrou um sujeito cruel.
  Ele era lindo!
  Mas sem um tostão, e a pobre garota gamou no vilão.
  O papai disse não!
  Ela não quis ouvir,
  E então os pombinhos tramaram fugir.
  Vai, vai chegar sua vez — Nessa parte da música eu fecho meus olhos e os deixo na forma real, negros como o céu.—
'' A morte virá
   Não importa o freguês
   Você pode até se esconder e rezar... — Antes de terminar a música desvio da faca que Dean tinha lançado em mim.''

_ Seu demônio desgraçado! Esteve aqui a quanto tempo?

_ Desde o início, amorzinho! — Solto uma gargalhada enquanto me levanto — Pensei que era mais esperto para um Winchester, mas como Ruby me falou, vocês são tão ingênuos, me deixou com dó de engana-los, coitadinhos...

Dean pegou sua faca de matar demônios e correu em minha direção tentando me golpear. Com o barulho de coisas sendo quebradas Sam aparece logo em seguida.

_ Sammy, ela é um demônio! Me ajuda! — O mais velho diz enquanto deixo um soco em seu estomago, já Sam, começa a dizer o exorcismo.

Começo a sentir uma pressão na casca em que estou, o corpo começa a ficar pesado e os socos que Dean me dava começava a doer um pouco mais. Antes de Sam terminar de dizer as palavras, começo a caminhar em direção à janela.

_ É Sammyzinho, você fala muito bem Latim! Mas isso não via me fazer desistir, e eu ainda vou acabar de cantar essa música... Tchau, se divirtam! — Me transformo em uma fumaça negra e vou para um prédio abandonado para me encontrar com Crowley.

Alguns meses se passaram, os irmãos quase morreram algumas vezes, mas sempre passavam por cima.

_ Molly, querida, precisamos acabar logo com o Esquilo e o Alce. Você está vacilando demais, e não vou perdoar isso de novo!

_Não se preocupe, Crowley! Confie em mim, vou conseguir...

Algumas semanas se passaram e preparei o rasto de ataque de Wendigo em uma cidade próxima  a eles.

Chegando na cidade eles se separaram para pegar informações diferentes, Den saiu sozinho para uma caverna enquanto Sam conversava com as pessoas. Outro dia começa.

Fumaça preta começava a sair da grande chama de fogo. Sam está parado em frente ao corpo sendo cremado, lágrimas grossas caiam de seus olhos, soluços eram escutados, palavras de culpa saiam aos sussurros a cada segundo que se passava.

Vou para seu lado com a casca de uma conhecida e ponho a mão em suas costas o confortando. Ficamos alguns minutos em silêncio até eu começar a falar.

_ Posso dizer algumas palavras?

_ Claro, como quiser. 

_ Bom, é uma música, espero que goste.
   A morte virá
  Não importa o freguês
  Você pode ate se esconder e rezar
  Mas do funeral não irá escapar — Me viro em sua direção com meus olhos de demônio e começo a gargalhar — Disse que eu iria terminar essa música, Sammyzinho! Prometo que ou visitar seu irmão no inferno!

_ Molly!


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Música: filme, A Noiva Cadáver. 

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