Benício - DNA do Crime - Pedido

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Pedido por IsadoraMouraDoria

Até que ficou pequenininho, mas espero que tenha ficado bom.

Antes de lerem, eu queria dar um pequeno aviso. Criei uma conta no instagram onde eu postarei storys dos livros que vou estar escrevendo, igual aquelas contas de autoras que vocês estão acostumadas a ver, suponho.

Não sou de postar muita coisa em rede social, mas quero tentar algo novo, então por que não tentar, não é? Enfim, o nome da conta é b3lastarautora, sim, o mesmo nome da conta do wattpad, então será fácil de encontrar.

Espero que dê tudo certo com essa conta, e que seja um novo lugar para conseguirmos conversar, caso alguém queira. É isso, obrigada por lerem!

Atualizando aqui poque lembrei de outra informação: caso queriam mandar pedidos por lá, também estarei aceitando, ok? A conta do instagram será livre para qualquer coisa!

Espero que gostem, boa leitura!♥

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O caso sobre a quadrilha que fazia assalto a bancos estava complicado. 

Benício não conseguia prosseguir, mesmo com algumas dicas. Todos estavam completamente atolados.

Rossi estava desesperado, não poderia perder esse caso para outra cidade, portanto, precisava de reforços.

— Ei, Pocahontas — Rossi fala assim que a chamada é atendida — Está livre para me ajudar no caso da quadrilha?

— A qualquer momento!

— Ótimo, preciso de você aqui. Venha o mais rápido possível, por favor.

— Vou sair daqui hoje à tarde. Amanhã eu chego!

— Ok, tudo bem.

Rossi desliga a chamada e procura por Benício, que revisava novamente a pasta onde o caso estava guardado.

— Benício... — Rossi o chama. Benício levanta o rosto, mal-humorado — Chamei ajuda para o caso. A pessoa é de confiança.

— Não precisamos de ajuda. — Benício avisa e a olhar a foto do Sem Alma.

— Precisamos. Ela chegará amanhã de manhã. É uma amiga da polícia militar.

— Polícia militar... — Benício repete o nome, debochando — Não precisamos da porra dos militares mexendo no nosso caso, Rossi!

— A escolha não é sua. Assim que ela chegar, explique detalhadamente o caso a ela.

A tarde passa. Benício, que antes já estava irritado, após a notícia de uma militar ser sua nova parceira, o homem se trancou dentro de uma sala vazia e continuou olhando a pasta, sem novas ideias de como prosseguir com o caso.

Assim que Lilian colocou seus pés em Foz do Iguaçu, sua primeira parada foi em uma cafeteria.

Lilian comprou seu café e se sentou em um das cadeiras do balcão. A uma cadeira de distância, um homem, com roupa da polícia da região, tomava seu café.

— Com licença... — Lilian chama a atenção do homem, que a olha mal-humorado — Você trabalha para a polícia aqui do Foz?

— É o que parece... — Ele responde apontando para suas costas, que dizia ''Polícia''

— Ah, sim. Para que lado ela fica? Preciso ir até lá!

O homem olhava sério para ela. Virando o restante do café dentro da boca, ele de levanta e anda em direção a porta de saída.

— Não estamos atendendo casos fúteis no momento.

— Casos fúteis? — Lilian se vira para ele, mas o homem já havia ido embora.

Lilian paga sua conta e pede informação ao atendente, que prontamente a responde.

Entrando na delegacia, várias pessoas a cumprimentam.

— Pocahontas, que bom que veio! — Rossi a cumprimenta, feliz.

— Quase não vim ao ver a educação de um de seus funcionários.

— Imagino que seja o Benício... Falando nele!

Rossi puxa Benício para perto. Lilian olha para ele, de cara fechada, e Benício não a deixa sozinha.

— Pocahontas, que bom que apareceu! — Um homem da PF a cumprimenta, passando reto.

— Pocahontas? — Benício pergunta — Quanta bobeira...

— Benício, essa é a Lilian O'Conner, a militar que falei que viria nos ajudar.

Rossi explica o caso por cima para Lilian, que ouvia tudo atentamente. Benício sussurrava reclamações no ouvido de Rossi, que apenas o ignorava.

— Olha, Rossi, com todo o respeito, mas não precisamos de uma militar aqui. Estamos dando conta do caso e, sem querer ser idiota nem nada, não precisamos de mais uma mulher aqui.

— Vou deixar vocês se resolverem... — Rossi bate a mão no ombro de Benício e sai de perto.

Lilian apenas olhava sorridente para Benício, que a ignorava e saia de perto da mulher.

Ela o segue, ciente de que seria difícil conviver com o homem.

Benício entra na sala que continha o quadro do caso e para de frente a ele. Lilian o segue, fechando a porta atrás de si.

Lilian fica ao lado de Benício, tentando entender todas as informações que continham no quadro.

— O que está fazendo aqui?

— Trabalhando, já escutou essa palavra antes?

— Olha — Benício se vira em direção a Lilian, apontando o dedo no meio de sua cara — Não sei o que o Rossi pensa sobre sua ajuda aqui, mas eu não preciso de você, então mete a porra o seu pé daqui.

— Meus Deus... — Lilian coloca a mão no rosto, incrédula com o que estava escutando — Olha, Benício, sabe o motivo de me chamarem de "Pocahontas"?

— Deve ser um motivo muito legal...

— Por que, além da minha aparência, eu sou uma mulher muito inteligente, que, sem querer me gabar, ultrapassa a sua... — Lilian fala sorrindo, fazendo com que Benício feche seu rosto — Pocahontas é uma princesa determinada e que não abaixa a cabeça para macho escroto que nem você! Então baixa a porra da sua bola e para de ser o seu próprio baba ovo, por que, querendo ou não, vamos trabalhar juntos.

Lilian se aproxima de Benício, que não recuava. Benício pensava que iria intimidar Lilian por causa disso, mas a mulher apenas sorri com essa situação.

— Não sou de baixar a cabeça para homens que nem você. Então trate de me respeitar, se não teremos enormes problemas.

— E eu não sou de baixar a cabeça para mulheres que nem você. — Benício olha no fundo dos olhos de Lilian, fazendo a moça rir alto.

— Vamos nos dar muito bem então, Benício!

Lilian sorriu de canto para Benício, passando um de seus braços no ombro do homem, que tentava se solta de seu toque.

Agora, durante todo o caso, Rossi teria orgulho de sua amiga e de sua língua afiada, pois a mulher, com certeza, não deixaria seu parceiro falar bobeiras para a mesma.

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