Familia Addams - Pedido

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Pedido por IsadoraMouraDoria

Estava com saudades das suas ideias!!

Mil desculpas pela demora.

No decorrer da história coloquei que eles foram até o cemitério atrás da casa, não tenho certeza disso, mas lembro de ver em algum lugar. Foi mal se estiver errado.

Boa leitura, espero que gostem!♥

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_ Oh, meu amor! Você está tão linda! — Adriel segurava uma das minhas mãos me girando — Parece uma obra de Van Gogh!

_ Obrigada! Você também está lindo! Vamos? Eles devem estar esperando demais. — Falo e Adriel concorda pegando a chave e trancando o apartamento.

Fomos até o carro e meu namorado dirige até a casa de sua família. O caminho todo duvidava se eles iriam gostar de mim, afinal, sou a nova madrasta da filha dele, seria bem desconfortável se ela não gostasse de mim.

Chegando na casa tudo estava escuro, as velas mal iluminavam a entrada. Entramos, e a primeira coisa que aconteceu foi Adriel ser atacado com uma faca de cozinha voando em sua direção. Depois de segura-la ele pega uma menina no colo a parabenizando:

_ Oi Wandinha! Gostei da velocidade da faca, parabéns! — Ele a coloca no chão e me guia até a sala de estar, um casal e um menino loiro estavam sentados conversando.

_ Boa noite, família! Como é bom vê-los depois de tantos anos... Minha filha! Está linda! Vejo que continua com o Gomez...

_ Olá, Adriel, como está! Parece estar muito bem... — Ele dá uma leve cutucada com o cotovelo em Adriel, enquanto olha para mim me cumprimentando — Uma bela moça, posso ver. Prazer, me chamo Gomez Addams, e você?

_ De bela só a alma, porque essas roupas... Coloridas demais. — Wandinha aparece atrás de mim, me fazendo pular de susto.

_ Wandinha, querida, por favor... Deixe-a em paz, volte para seu quarto e corte mais cabeças de boneca! — A menina sai da sala, mas segundos depois outra faca é jogada contra a cabeça de Adriel, que a segura antes de bater na parede.

_ Um dia ainda irei conseguir acertar você, tio! — Wandinha mostra só a metade do rosto, e depois desaparece.

_ Puxa, que família animada... — Mostro um sorriso amarelo, tentando não demonstrar desconforto — Aquilo é um álbum de fotos?

_ Sim! Deixe-me pegar. — Mortecia se levanta e anda até uma mesa de canto pegando o álbum — Aqui tem pinturas de meus antepassados e fotos do Adriel e minhas quando era menor.

_ Nossa! São lindas... Que fofa você criança. — Rimos do meu comentário e Morticia agradece — Bela pintura, sua parente era muito linda! Quem é esse no canto? Se parece com o Adriel...

_ Ah, que bom que chegou nessa pintura. Queria falar uma coisa a tempos. Sem rodeios, sou vampiro e lobisomem!

_ O que? Não, isso não existe. — Balanço a cabeça negando. Adriel me olha sério, o casal à nossa frente se mexem um pouco desconfortáveis. — Espera, então... É sério?

_ Sim, meu amor! Isso infelizmente é sério. — Ele pega as minhas mãos e me encara — Infelizmente sou esses monstros que todos tem medo, mas juro para você, querida, que não a machucarei!

_ Ai meu Deus! — Me levanto e vou em direção à porta — Eles também são assim?

_ Morticia puxou a mãe, é somente uma vampira, e Gomez, não sei, mas é vampiro. — Ele se levanta e caminha devagar em minha direção.

_ Então, vocês se alimentam de sangue, e... Meu Deus!

_ Amor, não se preocupe, não vamos te machucar! Estamos vivos a séculos, sabemos nos controlar. Eu prometo! — Ele me abraça, me trazendo uma sensação se segurança. Morticia e Gomez também aparecem, sorrindo para mim. 

_ Oh querida, não vamos te machucar. Meu pai a ama, e agora é minha madrasta. Se eu pensasse em fazer alguma coisa Adriel me mataria. — Ela ri com sua fala, me solto de Adriel e concordo com a cabeça, mais relaxada.

_ De qualquer forma, ainda é difícil acreditar nisso. Posso ver vocês transformados? Para falar a verdade, tenho medo, mas sempre tive um fascínio por seres sobrenaturais!

_ Claro! Espere a noite chegar, é melhor para todos. — Gomez diz olhando através da cortina.

Fomos até o lado de fora da casa, na parte do cemitério, Adriel se transforma em vampiro. Poucas coisas se diferenciam, como seus olhos passaram a ser um tom de dourado brilhante, suas presas aparecem, além de aparentar ser mais pálido.

_ Seu olho é dourado? Porquê?

_ As cores de olhos mudam de acordo coma alimentação. Dourado é por que me alimento de animais. Vampiro não tem muita coisa de estética para ver. Tenho que me afastar para virar lobisomem, com licença.

Ele se afasta, vira de costas e começa a tirar a roupa. Ficando somente com roupa íntima ele começa a se transformar. 

Ele se ajoelha e pelos começam a crescer por todo o seu corpo, os ossos mudam de lugar e um rosnado começa a ser escutado. Quando menos espero ele está vindo em minha direção abanando o rabo. 

Ele fica perto de mim e levanta as patas da frente, as colocando em meus ombros. Ele solta um grunhido e lambe meu rosto.

_ Meu deus! — Começo a rir vendo ele andar para todos os lados — Que pelo macio! Amei!

_ Ele também gostou! — Morticia responde rindo — Com o tempo você consegue entender ele nessa forma, ou caso você se transformar em lobisomem você irá ter melhor entendimento com o que ele estará falando.

Ficamos mais um pouco lá fora. Conversamos bastante e fiquei brincando com Adriel em forma de lobisomem com as crianças.

Quando já estava tarde fomos embora. Chegamos no apartamento e fomos assistir um filme, mas com Adriel em forma de lobisomem deitado em meu colo. Fazia carinho em sua cabeça o tempo todo, por causa disso tive que me proteger de seu rabo balançando para todos os lados.

No fim do dia, Adriel e eu dormimos no sofá, com ele em cima de mim me sufocando de tanto pelo. E com o decorrer dos dias ele se transformava cada vez mais nos seres sobrenaturais, finalmente sendo ele mesmo.


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