Pulga - Sintonia - Pedido

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Pedido feito pela maravilhosa @IsadoraMouraDoria, obrigada por sempre fazer pedidos!! Apesar da demora, adoro fazer.

Bom, eu coloquei um acontecimento da temporada 3, episódio 5. Na série não aprofundou muito, mas citaram o que aconteceu, então se não quiser spoiler pode pular.

Eu sinto que não consegui captar tanto a personalidade do Pulga, e acho que algumas falas não vão fazer sentido com o personagem, mas assim, fds, ficou fofo, mas de qualquer forma, foi mal.

Boa leitura!!♥

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_Pulga, não vai dar mais. Estou ficando cada vez mais cansada com esses negócios que você arruma no tráfico... Estou com medo, muito medo. E se acontecer algo com você? — Stella segurava as lágrimas. Pulga estava calado, olhava nos olhos da mulher que estava à sua frente.

_ Stella, por favor, vamos sentar e conversar. 

_ Não, Pulga. Não adianta mais! Você tem seus corre, entendo isso, sou a pessoa que mais entende, mas agora não dá mais. Não aguento isso, é cada diz um medo recorrente, de perder você para a morte. Agora não vou ter mais esse medo, por favor, vamos dar um tempo, a única coisa que peço. — Stella pega sua bolsa e seus filhos, passando pela porta. Pulga não diz uma palavra, um ataque de raiva o consome.

Tudo o que ele via, era jogado nas paredes. Porta retratos, almofadas, copos de vidro. Ele não pensava em mais nada, somente em sua amada que tinha partido.

Os dias foram se passando, Pulga estava cada vez mais focado em seu trabalho, as vendas nas lojas foram aumentadas. Seus amigos próximos estavam ficando preocupados pelo seu comportamento, nunca o viram daquele jeito, uma áurea negra o circulava, ele ficava mais agressivo com o tempo.

Enquanto isso, Stella trabalha como babá para um casal amigável que conheceu no ponto de ônibus. Sem o dinheiro que Pulga entregava, as contas do novo apartamento foram atrasando, e como Doni dizia que tinha uma dívida com a garota, arrumou um trabalho como costureira para Stella.

De noite, depois de um dia cheio de trabalho cuidando das crianças do casal e de sua filha juntos, Stella, ao sair pela porta, é barrada por Dona Rose, mãe dos gêmeos.

_ Stella, querida! Como vai? — Dona Rosa aparece com um pote de bolo na mão, a cumprimentando com um abraço.

_ Vou bem, tia! O que a senhora faz aqui? 

_ Vim conversar um pouco com você... Vamos andando? Trouxe um bolo e um garfo para comer agora, se quiser! — Stella agradece e começa a comer o bolo enquanto andavam na rua, voltando par o pequeno apartamento da garota. — Então, o Pulga me procurou, sabe? E ele estava perdido, dava para ver em seu olhar... Saudades emanava dele. Consegue me entender, querida?

_ Sim... Também estou assim, é tão complicado, tia. — Stella devolve o pote para Dona Rosa. Juntas, elas se sentam em um banco em frente a casa da mulher — Também sinto saudades, eu o amo... é complicado ficar longe dele.

_ Ele também não está gostando de ficar longe de você. Por favor, pense um pouco em relação ao namoro de vocês, pense em seus filhos...

_ Pensarei, tia. Eu prometo! — Dona Rosa abre um sorriso orgulhoso. 

Alguns dias se passam, Stella a todo momento relembrava dos momentos que teve com seu ex-namorado, e com Pulga, era a mesma coisa. Os dois ficavam se remoendo pelas palavras que não foram ditas, que talvez, algum dia não poderiam mais ser faladas. As palavras de amor poderiam morrer, mas não o sentimento.

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