Maverick - Top Gun - Pedido

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Pedido por IsadoraMouraDoria

Espero que gostem, boa leitura!♥

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— Droga de nave! Estou começando a não caber nela... Que porcaria! — Ciranda abre o portão e sai de dentro da nave. 

Maverick corria ao seu alcance para ajuda-la a sair. Sua preocupação com sua esposa crescia a cada mês da gestação existente.

— Amor... — Mare começa a falar assim que sua esposa desce completamente da nave — Por que não para de trabalhar? Está a poucos meses de dar a luz...

— Ainda dou conta de trabalhar... Bem, não mais para pilotar, mas ainda sim consigo terminar o meu estágio no tempo certo! Confie em mim!

Maverik suspira ao escutar sua esposa, sua teimosia era tanta que, às vezes, não escutava o que os outros tinham a dizer, por isso, mesmo com oito meses de gestação, Ciranda continuava trabalhando no cargo de capitã.

— Tudo bem, depois conversamos... — Maverick fala por fim.

O restante do dia foi um turbilhão de emoções. O bebê chutava mais que os outros dias, e a dor ao sentir era realmente um incômodo, fazendo com que as pessoas no Top Gun a ajudassem a se sentar sempre que indícios da dor eram vistos.

Maverick estava grato aos seus colegas de trabalho ajudando sua esposa, mas, ao mesmo tempo, estava irritado com o seu chefe por não fazer com que ela volte para casa e fique com a licença-maternidade.

O fim de semana estava próximo, Cira não parava por um segundo, bem, ficava apenas alguns minutos parada após os chutes de seu futuro filho, mas quando melhorava, logo voltava ao trabalho, mandando em tudo e a todos.

Na sexta de tarde, logo após o horário de trabalho acabar, Maverick volta para a sua casa um pouco antes de sua esposa, que ficaria para uma pequena reunião com os outros capitães. 

Maverick, aproveitando essa oportunidade, logo se vê preparando a casa para um jantar. A mesa estava pronta, a sala, para um filme mais tarde, também estava em perfeito estado, agora faltava o jantar, que não era uma das grandes especiarias do homem.

Após ligar várias vezes para o telefone de sua casa, Ciranda suspirava cansada. Depois de tentar mais uma vez, finalmente é atendia por seu marido, que suspirava pesado pelo cansaço.

— Alô? — Maverick pergunta.

— Amor, sou eu. Pode vir me buscar? A reunião acabou!

— Claro, claro! Estou indo.

Maverick busca Cira e, assim que a porta é aberta, uma enorme escuridão se espalhava pela casa, menos na cozinha, onde algumas velas eram espalhadas pela mesa. Assim que a mulher dá seus primeiros passos, seu sorrio aumenta assim que vê suas flores favoritas espalhadas pela casa.

Um cheiro adocicado de lavanda estava espalhado.

O cheiro que Maverick sabia que não a deixava enjoada.

E que ele sabia que era o favorito da mulher.

Lágrimas brotavam em seus olhos. Ela caminhava com dificuldade para a cozinha. Maverick ficava o tempo todo ao seu lado, sorrindo ao ver o espanto da mulher.

— Está tudo tão... — Cira tentava falar, mas não conseguia escolher uma palavra para descrever tudo o que ela sentia, portanto, remexia as mãos de maneira involuntária. Mare entendia o que ela queria dizer. Ele entendia tudo sobre sua alma gêmea.

— Que bom que acha isso... Agora, sobre o jantar em si... — Mare coloca a mão no pescoço, envergonhado por não ser tão bom na cozinha — Espero que esteja comestível.

— E se não estiver comestível?

— Está tudo bem... — o casal sorri ao completarem a frase que sempre diziam.

— Por que?

— Porque o que vale é o esforço e a intenção... — Cira concorda e beija o homem à sua frente.

— Eu te amo, meu amor! Obrigado por tudo! — a mulher agradece ao seu marido, o abraçando e encostando as testas.

Depois de alguns minutos abraçados, apenas aproveitando a presença um do outro, o som o temporizador do forno apita, avisando que a lasanha já estava pronta. Com cuidado, ele retira a forma e coloca em cima de um apoio, deixando preparada para retirar os pedaços.

— Não acredito que você fez lasanha! — Cira fala rindo — Espero que esteja bom, é o meu prato preferido!

Enquanto comiam, um silêncio se fez presente, o casal queria apreciar cada garfada. Quando acabaram, andaram até a sala, prontos para assistirem o novo filme lançado que tanto tinham vontade de ver.

Maverick colocou o filme e logo se deitou, deixando com que Cira apoiasse sua cabeça no tronco do homem. No decorrer do filme, involuntariamente, Mare passava sua mão na barriga de Cira, fazendo um leve carinho.

Percebendo isso, Cira olha para a mão de seu marido sobre sua barriga. Pensamentos sobre o homem começaram a rondar em sua mente.

Ele era o homem que ela sempre sonhara. Atencioso, cavalheiro e, principalmente, seu parceiro de vida, que a acompanhava e a ajudava em tudo.

Ela era realmente grata ao universo por ter colocado ele em seu caminho, e, no fundo, ela desejava que todas as mulheres encontrassem alguém que as amassem de volta na mesma intensidade que Van Gogh amava as estrelas.

— Espero que o nosso filho venha igual ao pai... — Cira sussurrava — Espero que ele seja um homem tão cavalheiro quanto você, amor, e que, se tudo der certo, ele encontre alguém que o ame na mesma intensidade que nos amamos...

— E se ele não for igual a mim e sim a você? Ele se tornará um líder justo, que ajuda as pessoas sempre que possível! — Maverick fala, fazendo com que Cira se sente e olhe para ele — Acho que nunca te falei o que fez eu me apaixonar por você... Esse seu jeito justo de ser, sempre me ajudando em tudo o que eu precisava, sempre estando ao meu lado... Me amando mais do que eu possa entender...

— Mare... — Ciranda tentava falar, mas as palavras fugiram de sua boca.

— E eu posso dizer, mil vezes se precisar, que nunca me arrependi de casar com você. Por você, eu enfrentaria as piores tempestades, apenas para te ver. Eu reencarnaria todas as vezes e o meu único amor seria você! Iara — Maverick se aproxima da mulher, beijando cada lágrima de felicidade que escorria em seu rosto — Você é a peça do quebra cabeça que faltava em mim, me completando todos os dias, e eu espero, do fundo do meu coração, que eu também seja essa peça para você...


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