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Deckard - Blade Runner - Pedido

Pedido por Vitoria663134

Quando estou inspirada, a minha escrita fica tão>>>> 

Espero que vocês gostem, boa leitura!!♥

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Deckard acabara de se mudar de sua antiga cidade para recomeçar uma nova vida.

Em uma casa de campo pequena, Deckard morava sozinho, sem visitas e muito menos novos amores.

Sua vida de aposentado estava uma completa monotonia, ele mesmo reclamava um pouco disso, mas, a maioria do tempo em que ficava sentado em seu sofá na sala, ele pensava em Rachel.

Em um dia igual como os outros, os pensamentos de Deckard são cortados por sons de campainha. Ele levanta, reclamando das dores nas costas e, assim que abre a porta, nada aparece em seu campo de visão.

— Essas crianças... Hã? O que é isso? — Deckard reclamava das crianças da vizinhança, mas assim que o primeiro passo ao lado de fora é dado, ele chuta uma cesta pesada, com cobertas tampando seja lá o que estivesse escondido.

Assim que ele começou a se abaixar, um choro liberou-se da cesta. Assustado, rapidamente retira os panos e encontra um bebê de poucos meses chorando, com um ursinho de pelúcia ao lado.

— Quem deixou essa criança aqui? — Deckard se perguntava, um pouco assustado.

Rapidamente ele retira a criança do cesto e leva para dentro, sem ter a mínima ideia do que fazer para acalma-la.

A primeira semana se passa, Deckard comprou algumas coisas para o bebê, e assim que foi possível, foi à polícia para informa-los de um aparecimento surpresa em sua porta. A polícia, no entanto, apenas riu da cara do homem e nada fizeram. 

Irritado com o comportamento dos policiais, voltou para casa e ficou parado em frente ao bebê, olhando para ele e pensando no que faria. Por fim, ele se decidiu: ele seria o novo pai daquele bebê.

☾

Dois anos sendo pai.

Deckard definitivamente não havia jeito de ser pai.

O medo constante de seu novo filho se machucar permanecia ao seu lado durante os anos.

Em uma noite comum, Deckard preparava a sala para assistir alguns filmes com o seu filho. A cozinha inalava o cheiro de pipoca por todos os lados, então, assim que estouradas, Deckard arrumou um pote para coloca-las. 

Assim que a comida estava finalizada, Deckard se vira para a porta da cozinha, pronto para ir à sala, mas uma cena que ele não pensava em ver tão cedo havia acontecido.

— James!? — Deckard exclama surpreso ao ver seu filho, de dois anos e alguns meses, em pé, enquanto se segurava em uma cadeira próxima — Mas... Como isso aconteceu? 

James se mexia constantemente, parecendo que logo iria cair, mas seu riso alegre deixava Deckard menos preocupado.

Deixando as coisas em cima da mesa, Deckard se abaixa calmamente e, assim que seu filho o viu, o homem começou a chamar a criança para o seu lado.

James conseguiu dar dois passos antes de cair, mas assim que tocou o chão, Deckard o pegou rapidamente. A criança ria ao ver o pai e, mesmo com a preocupação estampada em seu rosto, o orgulho ao ver seu filho andando crescia a cada momento que a ficha caía.