Cisco - The Flash

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Vai se passar na série da Netflix.

As palavras em Itálico é quando a Sanguinária vai estar narrando.

Boa leitura!!♥

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Vou com o carro até a linha de largada esperar o narrador anunciar o início da corrida, acelero o motor cada vez mais que a contagem diminuía.

Solto uma gargalhada quando escuto a buzina anunciando o início da corrida. Aperto bem os dedos no volante e acelero, finalmente deixando meu carro andar. Começo em desvantagem, meu oponente havia começado a correr segundos antes de mim. Forço o motor cada vez mais.

Desvio de todos os obstáculos que estava na pista, em alguns, acertos propositalmente para bater no meu oponente. O percurso era para ir e voltar, e na hora de fazer a volta giro meu carro no chão deixando as marcas escuras do pneu recém-trocado.

Na volta foi a mesma coisa, perdendo minha posição poucas vezes. Perto do final aperto a buzina anunciando minha chegada, que, por mais que era possível de ver, queria anunciar a todos. Deslizo meu carro pelo chão enquanto todos batiam palmas, quase saindo totalmente dele escuto barulho de sirenes próximo ao lugar que estávamos.

Todos saem correndo, e eu, a mesma coisa. Saio daquele lugar dirigindo o mais rápido que conseguia, mas em uma das ruas fico lado a lado a um policial que, percebendo meu carro de corrida, começa a me perseguir.

Ligo o som no máximo tocando alguma música do Kiss, aperto uma das minhas mãos no volante enquanto a outra ia para fora e mostrando o dedo do meio para o homem da lei. Durando alguns longos minutos correndo de duas viaturas acabo encurralada em uma das ruas. Policiais fecharam a avenida prendendo meu carro e mais dois que estavam correndo também.

Um policial negro fica parado ao lado da porta apontando a arma para a janela me avisando para sair com as mãos na cabeça, outra pessoa a abre e saio com cuidado fazendo o que ele havia pedido.

_ Filha? O que está fazendo aqui? — Meu pai, Joe, havia abaixado sua arma enquanto me olhava com raiva.

_ Oi pai! Estava correndo, o que mais faria com esse lindo carro? — Lanço um sorriso amarelo em sua direção — Desculpa... — Abaixo a cabeça e me viro de costas, sinalizando para meu pai me prender.

_ Não vou te prender, por mais que mereça isso. O máximo que posso fazer é prender você por alguns dias... Carlos, pega o carro dela e leva para a delegacia!

_ Se tiver algum arranhão mo meu carro, saiba que sou capaz de fazer qualquer coisa — O olho de cima a baixo — Carlos...

Dito e feito, meu pai iria me deixar presa só alguns dias, duas semanas somente. Em compensação, ele havia me dado um sermão de três anos. Todos os dias em que havia ficado presa, Barry me visitava em todo horário de almoço possível. Sabia que ele era o Flash, então não achava ruim ele faltar alguns dias.

No último dia fui solta na hora do almoço e fui direto para o laboratório. Antes de chegar lá, passei em uma cafeteria para comprar algo para comer, além de já ter pego um café para meu pai, para tentar ''Reconquista-lo'' novamente.

Chegando no interior do laboratório fui cercada por uma Caitlin raivosa e um Cisco rabugento.

_ Como pode fazer isso, Fernanda? Você tem noção de que corridas na rua são ilegais!? Sorte que seu pai é policial, por que se fosse por mim, você seria presa por muito mais tempo para aprender a lição! — A mulher diz apontando o dedo na minha cara, começando a ficar com os cabelos brancos de Nevasca, a deixo terminar e peço desculpas, envergonhada. Ela suspira e me abraça — Me desculpa, fiquei preocupada com você... Como se sente?

_ Bem, obrigada... Oi Cisco! — Aceno e sorrio envergonhada para ele também. — Desculpa pela corrida... Se quiser falar algo, tudo bem, apesar de Caitlin, Barry, Irís e meu pai já falarem um mundo inteiro na minha cabeça. — Me sento na beirada de sua mesa, ele suspira e agarra minha mão dando um sorriso frouxo.

_ Só não faz mais isso! Fiquei muito preocupado... Pensei que ia perder você por um longo tempo...

_ A última coisa que vai acontecer seria me perder! — Beijo as costas de sua mão — Vou te seguir até o túmulo, e se você morrer primeiro, vou deixar algo meu no seu caixão para sempre estar contigo! — Respondo risonha e ele abre um sorriso grande, cheio de carinho. O puxo para um abraço e ficamos assim até meu pai aparecer.

_ Se os pombinhos já acabara, tem um crime em andamento. Anda querida, pega suas roupas, o Flash está ocupado. Precisamos da Sanguinária!

Vesti minha roupa e fui rapidamente até o banco que estava sendo assaltado. Me concentro e  rapidamente mudo para a minha outra versão. Sanguinária estava no controle.

_ Então, o que está acontecendo? — Pergunto, acabando de me transformar.

_ Entraram um grupo de cinco pessoas, estão com reféns. Houve troca de  tiros lá dentro, imagino que foi para assustar os civis. — Uma mulher me responde enquanto revisava as balas da arma.

_ Posso entrar lá dentro? — Começo a mexer a cabeça, animada, e meus olhos pulsam em um vermelho forte ao imaginar os cinco dentro de uma sala comigo.

_ Pode, nos dê um sinal de quando poderemos entrar também... Boa sorte! 

_ Sorte é o que eu menos preciso, gatinha!

Vou para a parte de trás e entro por uma janela que havia visto. Entro com cautela e me escondo nas paredes. A vontade de atacar era grande, mas me segurava. Um deles teve o azar de se separar, chego atrás dele, mas ele percebe e se vira, tentando me socar.

Desvio e contra-ataco. O jogo contra a parede e faço um mata-leão, quase quebro seu pescoço, mas me seguro para ele ir preso, a morte é a primeira coisa que ele vai pedir depois de ir para a prisão.

O escondo e vou para o outro lado. Tudo ficou em um tremendo silêncio quando sinto meu fone dar uma leve vibrada na minha orelha, aperto ela a ligando. Cisco se pronuncia primeiro:

_ Vi que nocauteou um, na sua frente tem dois, e o resto está na mesma sala que os reféns, mas cuidado, eles têm armas muito poderosas, que podem fazer ferimentos graves em você... — Sorrio pelo seu comentário preocupado — Tudo bem, pode voltar.

Vejo através da parede e observo os dois homens, eles seguravam armas grandes, olhando para todos os lados. Pego um pedaço da parede que estava quebrado e jogo para outro lado. Eles olham para o barulho e ando até eles. Soco o pescoço de um deles, e o outro percebendo minha presença, mira a arma em mim e atira. Tento desviar, mas não consegui, uma bala fica presa ao meu braço, Cisco novamente aparece no fone falando para eu tomar mais cuidado.

Soco repetidamente o rosto do homem o fazendo desmaiar. Ando até a área dos reféns, cansada de esperar, entro chamando a atenção deles. Eles começam a atirar, mas dessa vez consigo desviar. 

Com a raiva crescendo cada vez mais ando até eles e faço jus ao meu nome. Pego uma faca e passo pelo olho de um deles, fazendo uma enorme cicatriz. O outro corre em minha direção e enfio a faca em seu abdômen. Os dois caem no chão, fazendo um enorme círculo de sangue. 

Seguro outra faca, e com cada uma, começo a enfiar repetidamente nos dois corpos. Sinto meus olhos ficarem cada vez mais palpitantes, os reféns que estavam por perto suspiraram de medo. Não ligava pelo que eles estavam sentido, só queria sentir mais o sangue sendo espirrado em mim e me circulando pelo chão.

_ Ei, ei, ei, está tudo bem. Acabou, não fica com raiva!  — Cisco começa a falar, fecho meus olhos tentando me acalmar, e os cinto mudando. Volto ao normal e olho para os corpos, séria.

Me levanto e passo a mão pelo meu corpo tentando tirar o sangue que restava. Aperto o botão do fone para chamar os policiais, eles entram logo em seguida e tiram todos os civis que restavam. 

Ando para fora e vou em direção a ambulância para me limpar um pouco. Falo com os policiais e explico o que aconteceu. Volto rapidamente para o laboratório discutindo comigo mesma por ter feito aquilo.

Chegando lá Cisco aparece na minha frente com uma roupa velha, mas confortável, e me leva até a ala da cozinha. Sentamos no chão em cima das cobertas e arrumamos uma série para assistir. Tudo isso sem dizer nada, ele sabia como eu estava me sentindo, logo, já havia preparado tudo.

_ Vai ficar tudo bem, você sabe como ela é, se descontrola muito fácil... Vai dar tudo certo! — Ele me abraça mais forte trazendo mais conforto, concordo com a cabeça e apoio em seu peito escutando o bater de seu coração. A série começa a tocar a abertura quando Citlin, Barry e Irís aparecem e se sentam ao nosso lado me trazendo mais conforto.

_ Vai ficar tudo bem! Estamos com você! 


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O início não teve nada haver com o final... Mas quem liga, ficou bom.

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