Famílias Addams- Pedido parte 2

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Pedido por: 

Desculpas pela demora.

Finalmente, capítulo postado! Está aí, espero que tenha ficado bom.

Boa leitura!♥

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Anos se passaram, as crianças cresceram e oficialmente virei avó dos meninos. Nesse meio tempo, Wandinha cresceu, foi à várias escolas até que parou na Nunca Mais, a escola onde Gomez e Morticia se conheceram.

O fim de semana chegou, e o Dia da Família irá acontecer na escola. Todos se arrumaram e finalmente chegamos. A escola estava um caos, várias pessoas correndo de um lado para o outro, pais encontravam os filhos e os abraçavam.

Adentramos a escola, a diretora havia acabado de falar e em seguida procuramos por Wandinha, ela se despedia de sua amiga e vinha ao nosso encontro.

_Ah, olha ela aí! Que saudades desses olhos acusadores e da zombaria juvenil! — Gomez abraça a menina, que não correspondia. Me aproximo dela e a abraço, correspondendo levemente.

_Querida! Que saudades que senti! Está tão linda! O que aconteceu com você enquanto esteve aqui? — A solto e dou uma leve arrumada em sua franja. Wandinha balança a cabeça me cumprimentando.

_Desde que me abandonaram aqui, fui caçada, assombrada, e alvo de tentativa de homicídio.

_Que gracinha, se divertiu tanto, Tubarãozinha! — Adriel comenta, apertando a mão de sua neta.

Sentamos e começamos a conversar, contávamos o que estava acontecendo de interessante na vida de cada. Um tempo depois, uma família se aproximou da mesa:

_ Não te disse que era ele! — A mulher bate no ombro do homem mais velho — Olá, prazer em conhecê-los, me chamo Marilyn. Minha família é de lobisomem, só queríamos agradecer ao senhor Addams por essa oportunidade!

_ Não precisam me agradecer em nada. Já tenho o que preciso. — Adriel olha para mim, sorrindo, apertando minha mão por cima da mesa.

_ Ah! Então essa é a mulher do alfa! Uma mulher de sorte, se posso dizer, esperamos que tenham uma vida feliz, juntos. — Ela abre um largo sorriso. Vejo que entre os irmãos há uma menina de cabelos coloridos se escondendo, mas por sorte consigo reconhecer quem era, a amiga de Wandinha.

_ Enid? — Pergunto, e a mãe bate nos ombros dos filhos pedindo para saírem da frente — É você?

_ Sim, sou eu. Prazer. Oi Wandinha. — Ela acena envergonhada, e minha neta balança a cabeça a cumprimentando.

_ Caramba! Não pensei que você existia. — Rio ao ver sua cara de confusão — Wandinha me falou um pouco de você, por ter a metade do quarto colorido, julguei que fosse mentira. Prazer em conhecê-la, quando tivermos tempo, vamos conversar um pouco.

_ Claro! — Ela abre um grande sorriso  balançando a cabeça se despedindo. Toda a família sai, e peço para Wandinha me mostrar algumas partes fora da escola.

Começamos a caminhar na entrada da floresta, ela me levou até a área das abelhas, aproveitamos minha presença para ajudar a menina a cuidar de algumas colmeias. Fomos até o lago e sentamos na área de madeira, observando a água, aproveitando a companhia uma da outra.

Escutamos sirenes de polícia, Wandinha e eu levantamos preocupadas e seguimos em direção ao barulho. Chegando ao pátio da escola, vemos Gomez sendo algemado, corro até Adriel e pergunto o que estava acontecendo, ele me explica o pouco que sabia. Depois dos carros saírem, Feioso anda até outro lugar. 

Morticia e eu ficamos preocupadas, e decidimos que eu poderia ir atrás dele. Quando cheguei no lago, ele e Wandinha estavam sentados juntos, sorrio e me aproximo.

_ Oi queridos! Como estão se sentindo? 

_ Assustado — Feioso fala balançando as pernas. — E se não conseguirmos tirar ele da cadeia? A mamãe vai enlouquecer...

_ Não se preocupe, vai dar tudo certo! — Faço carinho em sua cabeça — Confia em mim, pequeno. E afinal, que barulho foi aquele? 

_ Papai deu as iscas do Feioso. Quer pescar também? — Ela me entrega uma granada, tiro o pino e jogo na água, matando vários peixes.

_ Ainda não acredito que vocês jogam granadas na água. Vocês são doidos, isso sim. — Passo o braço em volta do menino, ainda fazendo carinho. 

_ Obrigado, vó! Quer dizer, tia... Desculpa, sei que não gosta. 

_ Tudo bem! — Ficamos mais um tempo lá, conversando e distraindo a cabeça do acidente com o Gomez.


Algumas horas se passaram, passei a tarde com Adriel andando pela pequena cidade. Compramos roupas e algumas coisas para nosso apartamento. Quando chegamos à escola, Morticia e Wandinha estavam se preparando para sair, disseram que iriam abrir uma cova e nos arrastaram juntos. 

Fiquei apreensiva o caminho todo, e quando chegamos, Adriel e Wandinha utilizavam as pás para tirar à terra, enquanto Morticia e eu apenas olhávamos. Quando abriram o caixão, a polícia apareceu, levantamos os braços e andamos até o carro.

Fomos para as selas, separados de Gomez. Enquanto o casal se beijavam e falavam coisas um para o outro, Adriel e eu apenas nos sentamos na cama e esperamos o tempo passar. Wandinha e sua mãe, conversavam, até a garota ter uma visão. No outro dia, fomos soltos e corremos até o prefeito para fazermos um acordo.


O fim de semana acabou. Estávamos despedindo da garota. Feioso foi o primeiro a abraça-la, em seguida, foi minha vez.

_ Sentirei saudades, querida! Me ligue a qualquer hora, ou contate a bola e cristal, o que preferir. Se quiser que eu te salve da escola por alguns dias me fale, virei te buscar. Beijos, se cuida! — A solto do abraço e espero o resto da família se despedir. De longe, vejo Enid se despedindo se seus pais, ando até ela e a comprimento — Oi Enid! Desculpe por não ter tempo de falar com você, sabe o que aconteceu... Nunca pensei ser presa. Enfim, espero que se divirta! Tenha cuidado, com você e com Wandinha, quando menos esperar ela vai te levar para cavar uma cova. 

_ Não se preocupe, cuidarei de nós duas! — Rimos e a abraço — Até logo! Se cuida também.

A solto e volto para minha família. Adentramos o carro e seguimos para casa. Vamos ficar à espera do próximo final de semana em família.

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