Bo Cruz - Arremessando Alto - Pedido

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Pedido por ana_cristinaaa

Desculpe pelo atraso... Mas feliz ano novo!!

Espero que gostem, boa leitura!♥

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— Bo, essa é a minha filha, Rebeca! — Meu pai apresenta o rapaz a mim — Ela irá me ajudar com o seu treinamento!

— Sua filha!? — Bo pergunta sorrindo.

— Olá, Bo! — O cumprimento. Meu pai revira os olhos para a maneira como o cumprimenta e me puxo para o outro lado da quadra.

— Vamos arrumar os horários dos seus treinos, Bo. Até daqui à pouco! — Ele fala por cima do ombro, enciumado.


Algumas semanas depois:

— Sobe lá e chama ele, filha. — Meu pai pede para que eu suba até o quarto de Bo. Concordo e assim faço.

— Tudo bem, já volto! — subo até o quarto e o encontro ainda dormindo. Vou até ele e passo a mão em seu rosto, ele começa a sorrir e acorda — Bom dia, querido!

— Bom dia... Já está na hora? — Ele pergunta sonolento. O respondo que sim e ele volta a fechar os olhos e abre um sorriso — Não está na hora não...

Ele passa os braços na minha cintura e me puxa para o outro lado da cama, apoiando sua cabeça no meu peito. Faço carinho em sua cabeça e o chamo para levantar, ele nega, mas depois de alguns minutos ele levanta reclamando da hora.

— Bom dia, Stan! — Bo fala assim que entra no carro.

— Bom dia nada. Por que demoraram? — Meu pai pergunta sério.

— Estávamos conversando, apenas isso... — dou de ombros — Vamos? 

Meu pai olha sério para mim, mas ele parece ignorar o que aconteceu e liga o carro, dirigindo até a rua em que Bo sempre corre.

Bo sai do carro assim que chegamos na rua. Antes de começar a correr, ele olha animado para trás e sorri para mim. Ele se prepara para correr e ligamos o cronometro.

Ele estava correndo melhor esta manhã, estava animado e descansado. Com certeza marcaria o tempo que meu pai queria.

Em um certo ponto da subida, o mesmo ciclista da outra vez apareceu. Meu pai e eu começamos a gritar incentivos a Bo:

— Ele está do seu lado, acaba com ele! — Meu pai grita.

— Vai Bo! Você consegue! — Grito — Força nessas pernas!

— Deixa ele comer poeira, é isso aí! Força, força, força! — Continuamos gritando até Bo chegar até o início das escadas — Um minuto e quarenta e quatro, com espaço sobrando, Bonitão!

— Stanley! Conseguimos! — Bo grita no alto das escadas pulando em comemoração — Eu te amo, meu amor! Essa foi para você! 

Bo grita de felicidade. Não entendo de primeira, mas assim que compreendo o que ele disse, um enorme sorriso se faz presente em meu rosto.

Meu pai chama por mim, não o ignoro. Saio do carro e começo a subir as escadas em direção a Bo. Meu pai continuava gritando por nós, mas o ignoramos e, assim que cheguei no topo da escada, abraço Bo.

— Também te amo, meu amor!

— Rebeca! Bo! — Meu pai nos grita — Que porcaria é essa?

Nos entreolhamos assustados e descemos a escada de mãos dadas. Assim que focamos em frente ao meu pai, ele nos olha sério.

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