Leo Valdez - Percy Jackson - Pedido

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Pedido por LiliaAraujo475

Mais para baixo vai ter uma informação que não é verdadeira no livro, pois a Thalia (personagem que criei) está produzindo água pela mão, justamente por ser filha de Posseidon, mas para fazer sentindo com a história, tive que adicionar isso, então levem como verdade!!

Peço perdão caso os personagens não estejam tão parecidos com  os livros.

Espero que gostem, boa leitura!!♥

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23 de dezembro, uma data não tão lembrada por todos, mas bastante importante. Em resumo, é a data onde Thalia Blackwood nasceu e se pôs ao mundo como filha de Posseidon e Rachel.

Desde que entrou no acampamento meio-sangue, seus amigos davam uma pequena festa para Thalia antes de seu aniversário, já que eles saíam para visitar suas famílias durante o período de Natal.

Seus três amigos fizeram a mesma festa que sempre fazem.

Escaparam para um lugar seguro na floresta, jogaram algum jogo no baralho surrado que tinham e comeram até não aguentar mais. Era simples, mas nada poderia fazer Thalia mais feliz que isso.

E não sendo diferente esse ano, assim que o sol nasceu, os amigos de Thalia foram acorda-la para comerem juntos, prontos para passarem o dia todo festejando. 

— E onde está o Leo? — Thalia pergunta, sentindo falta de seu melhor amigo, pois ele era sempre o primeiro a se entupir de comida.

— Está ocupado com alguma coisa, não quis nos dizer o que era. 

— Vocês notaram que ele está meio estranho esses dias? — Uma das meninas fala, fazendo Thalia pensar em seu amigo. Não era mentira, ele realmente estava diferente nesses últimos dias, mal dando as caras no acampamento — Ele não fala com quase ninguém.

— Verdade... — os amigos concordam, mas mudam de assunto rapidamente, não querendo deixar o clima pesado no aniversário adiantado de Thalia.

O que não fez diferença, a garota ficou pensando em seu amigo o dia inteiro, preocupada demais com ele.

Assim que terminaram de comer, foram fazer as atividades do acampamento, e assim que livres, foram para o meio da floresta jogar truco ou qualquer outra coisa que lhes vinham à mente naquele momento.

Apesar de estar se divertindo, Thalia queria que Leo os acompanhasse, mas estava começando a se enfurecer por ele não ter dado ao menos uma explicação para não aparecer.

— Desse jeito você vai acabar destruindo as cartas, acalma um pouco! — Uma das amigas de Thalia fala, não querendo que as cartas virassem pó, acordando a amiga dos pensamentos furiosos que estava tendo sobre o Leo — O que houve? 

— O Leo não apareceu... o que será que está acontecendo com ele? Faz dias que quase não nos falamos... — Thalia fala entristecida, mas, no fundo, sua voz carregava uma incrível raiva por essa situação estar acontecendo.

— Não se preocupe! — Um dos meninos fala — Vou dar um jeito nele!

— Você não mata nem mosca, Jason! — Piper exclama, batendo no ombro de seu amigo, mas logo se vira, mexendo no cabelo de Thalia — Ele vai dar alguma explicação, não se preocupe!

— Tão sentindo esse cheiro de bolo? — A outra menina fala. Thalia respira fundo e se vira para a direção de onde o cheiro estava vindo, e assim que olha para o bolo, seus amigos começam a cantar os parabéns para ela, a fazendo morrer de vergonha disso, como todas às vezes.

Largando a partida de baralho de lado, todos foram comer o bolo que havia chegado. 

Thalia cortou o bolo e deu o primeiro pedaço para ela mesma. Ela realmente esperava que Leo aparecesse naquele momento, era tradição deles em dar o primeiro pedaço do bolo um para o outro, mas ele não estava lá.

E Thalia não sabia se o procurava ou não para perguntar o que estava acontecendo.

A noite se aproximava, a comida ia acabando, a conversa também, e o ânimo para jogar baralho ia embora. Estava na hora de ir embora, mesmo não querendo. 

Assim que caminhavam de volta para o acampamento Leo, de longe, chama Thalia. 

Uma pedrinha foi jogada em sua direção. Thalia pega e joga para outro lado. 

Mais uma pedrinha.

Thalia começava a criar uma bola de água em sua mão. Sua fúria estava crescendo, e não queria ver o rosto de Leo naquele dia. Não depois de tê-la ignorado por mais de um dia.

Leo jogava mais uma pedrinha em sua direção, mas cansada daquilo, Thalia a envolve com água quente, e a joga contra Leo, que por pouco não consegue desviar do ódio contra ele.

— Qual é, por favor, fala comigo! — Leo sai de seu esconderijo e anda até o seu grupo de amigos. 

— Acho que deveríamos ir... — Jason avisa — A gente se vê depois, Lia! 

— Quer falar comigo agora? Por que não veio falar nos outros dias? 

— Eu estava ocupado...

— Ocupado demais para não te deixar falar ao menos um ''oi'' para seus amigos?

— Eu posso explicar... — Leo coloca uma de suas mãos no pescoço, sem saber o que falar — Bem, não agora... você mesma tem que ver.

— Não vou ver nada, Leonidas! — Thalia vira as costas e começa a andar, estressada demais com a situação.  

Leo, não querendo que Thalia fosse embora, puxa o braço da mesma e começa a puxa-la para um canto distante de todos. 

Havia um pequeno morro ali. E mesmo tentando se soltar, Thalia queria ver o que Leo havia preparado.

— Posso falar agora? — Leo pergunta assim que chegam no lugar certo. Thalia balança a cabeça, impaciente — Me desculpa por ter te ignorado por esses dias! Eu estava tentando criar uma surpresa para você, mas nada dava certo. Tentei de todas as formas fazer o mais rápido, mas só ficou pronto hoje. Não é grande coisa, mas fiz com carinho, espero que goste!

Leo termina de falar e um estouro é dado ao lado deles. Thalia se vira assustada, mas assim que olha par ao céu, vários pontos coloridos se tornaram presente, parecendo pequenas estrelas caindo.

Seus olhos começam a brilhar quando sua ficha havia caído. Seu maior desejo se tornou realidade.

Pode ser um pouco inacreditável, mas Thalia nunca tinha visto fogos de artifício antes, e esse sempre foi o seu sonho, e agora, graças a Leo, isso havia se tornado realidade.

Lá embaixo, um pequeno robozinho colocava fogo nos pavios dos fogos, dando início a uma chuva de luzes coloridas e brilhantes que iluminaram o céu noturno.

Leo estava um pouco atrás de Thalia, dando espaço para ela, mas a garota não queria isso. 

Puxou a mão de Leo para ficar ao seu lado e ficaram juntos até os fogos acabaram. Ninguém disse nada, não era preciso. O aperto que Thalia dava na mão de seu amigo conseguia transbordar parte sua felicidade e gratidão. 

Os fogos de artifício duraram por alguns bons minutos, e assim que acabaram, Leo pode perceber que algumas lágrimas rolavam sobre os olhos da garota, e seu sorriso brilhava diante as últimas luzes brilhantes caindo sobre o chão.

Thalia não sabia o que dizer, não tinha palavras no vocabulário para descrever a felicidade que sentia. 

Embora ela não fosse uma garota que gostasse de abraços, nada seria mais reconfortante do que um neste momento. E foi isso mesmo que Thalia fez.

Puxou Leo para um abraço, e o apertou o mais forte que conseguia, transmitindo tudo o que sentia. 

Mais lágrimas rolavam sobre suas bochechas, molhando a blusa suja de Leo.

— Descobri que era você a pessoa certa quando mesmo querendo estar sozinha eu ainda desejava você! 


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