Pulga- Sintonia

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Desculpa a demora!

Espero que gostem, boa leitura!!♥

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Todos com quem Pulga trabalhou o elogiavam bastante por ser um ótimo trabalhador. Por causa disso, ele cresceu bastante no mundo do tráfico.

A cada dia que se passava, ele ficava mais poderoso, com mais lojas em seu nome.

Em outro lado do Rio de Janeiro, uma mulher se encontra, pouco se sabe dela, apenas de que é dona de uma das maiores máfias brasileira, onde mata a sangue-frio, tortura pessoas que entram em seu caminho, além de fazer parte de uma das maiores distribuidoras de drogas.

Os poucos que a veem que não morrem acabam ficando tão assustados que mal falam seu nome. É apenas conhecida como: A Grande Torturadora.

As pessoas que falavam com Pulga lhe davam medo constantemente sobre se encontrar com ela. Querendo saber mais sobre ela, decidiu buscar informações sobre ela. Sempre que possível, ele perguntava as pessoas envolvidas nesse meio sobre ela, mas sabiam poucas coisas sobre ela.

Os meses se passaram, e o temido dia chegou. Pulga, ao sair de casa, viu que uma carta havia sido passada debaixo de sua porta. Ao abri-la, ele apenas vê um local, data e hora escrito, além da assinatura da mulher.

Chegando na hora de ir para o tal lugar, ele se arruma, colocando uma arma cheia de balas presa no cós da calça, além de seu celular estar totalmente carregado e com uma mensagem já enviada para alguns amigos. Chegando no ponto do encontro, uma van preta aparece, com uma das pessoas o chamando pelo nome.

Ele entra, mas acaba sendo vendado para não ver o caminho que utilizaram. Chegando na porta da mansão da mulher, Pulga observa ao redor, para caso precise fugir. Entrando na casa, ele é guiado até um quarto que ficava no subsolo.

Entrando na sala de reuniões, ele vê várias manchas avermelhadas no chão, em um dos cantos havia uma mesa cheia de instrumentos de tortura, com uma pessoa ao lado limpando algumas peças. Ao se aproximar da cadeira que ficava em frente a uma mulher, Pulga começava a se sentir cada vez mais nervoso. O tintilar dos instrumentos batendo uns contra os outros só aumentavam, e o olhar do homem recaia em Pulga.

_ Então você é o homem que todos falam! É um imenso prazer em te conhecer. — Ela estica sua mão para cumprimentar Pulga, com a outra, ela segurava uma arma recém-arrumada. — Sente-se, vamos aos negócios.

_ Prazer. Bom, foi você que me chamou aqui, o que deseja? — Ele se senta, deixando sua mão em fácil acesso à arma, mas logo desiste, alguns seguranças logo aparecem segurando armas maiores e as destrancando.

_ Sem armas, amorzinho! Vamos ao que interessa, negócios!

Eles passaram algumas horas conversando sobre um transporte de drogas até outro estado. Debateram sobre rotas viáveis, até que chegaram a um acordo. No fim, Pulga transportaria alguns quilos de droga até outro estado.

_ Não quer ficar e comer um pouco? — Ela pergunta enquanto bebericava seu copo de wisky — Pelo o que vi, você não é parecido com o último homem em que tentei negociar. — Ela olha para um dos lados que havia sangue seco — Que Deus o proteja...

Pulga não aceita, mas após ver que ela não aceitava um simples ''não'' como resposta, ele por fim, aceita.

Ao irem até à sala de jantar, rapidamente recebem seus pratos, havia diversas variedades na mesa. Cada um se serviu e começaram a comer. Pulga tentava fazer algumas perguntas para saber mais sobre a mulher que era dona da máfia e que chamou a sua atenção, mas ela não as respondia claramente.

O dia de fazer o transporte das drogas chegou. O trabalho ocorreu como planejavam, e chegaram a tempo no outro estado. No galpão, a mulher esperava por Pulga, que chegava com um enorme caminhão. Após descarrega-lo, ela o chamou para conhecer a casa onde ela havia comprado recentemente.

Chegando lá, ela faz um pequeno tour, mostrando seu quarto e o enorme closet por último, Pulga percebendo algo de diferente na postura da mulher, logo se aproxima dela. Segurando em sua cintura, ele a prensa em uma das paredes próxima e começam a se beijar. O beijo era intenso, cheio de luxúria, em suas bocas, o ritmo era perfeito, sem erros. Tudo se encaixava perfeitamente, uma boca na outra, um corpo no outro. Peças de roupas eram jogadas no chão, a cama estava perto, mas a sensação de terem um ao outro era maior do que a vontade de irem até um lugar confortável.

Enquanto se beijavam, o celular da mulher começa a tocar, infeliz, ela atende, um choque tremendo a pega desprevenida, seus guardas a avisam que o caminhão havia sido roubado e quatro seguranças haviam sido mortos.

Eles se juntaram novamente em outro galpão, tentando descobrir quem havia sido o X9. Conversaram por algumas horas, mas não conseguiram descobrir quem era, menos Pulga, desde o primeiro momento ele sabia quem era, mas esperava para ver se o homem se entregava.

— Então o que faremos? Continuaremos com o X9 por aí? — Um dos ajudantes de confiança pergunta.

— Sim. — Ela bufa de raiva ao ver que foi incapaz de achar quem os havia dedurado para alguém. — Esse desgraçado conseguiu sair impune por enquanto, mas ainda vamos achar ele.

— Na verdade, acho que sei quem é! — Pulga chama a atenção de todos, que o olham com surpresa. — Não sei se vocês perceberam, mas enquanto vocês descreviam o que aconteceu o Marcos não falou nada, tudo bem, várias pessoas já haviam dado os detalhes, mas a tudo que foi falado que foi realizado com sucesso ele se esforçava para não sorrir. Isso não é um pouco estranho? Pelo menos, para mim, isso indica que ele estava satisfeito com o serviço que havia sido realizado.

— Quer falar algo para a sua defesa, Marcos? — A mulher ao lado pergunta, e todos olham para ele. Ele parecia um pouco assustado, suas mãos tremiam um pouco, algo que foi notado pelos colegas ao lado. Por fim, ele decidiu falar.

— Tudo bem... Foi eu! Mas as pessoas do XXX (sem criatividade para o nome de outro grupo da máfia ou algo do tipo) me forçaram, eles ameaçaram minha família. Não tive muita escolha, eles haviam machucado minha filha. Irmã, você sabe, ela acabou de completar dois anos semana passada... Não tive escolha.

Todos estavam em silêncio, não sabiam o que dizer, ele não era o único que tinha família, todos entendiam ele, mas também sabiam que não havia como ter um homem assim nesse meio.

_ Sei as consequências de ser um X9... Por favor, cuide de minha família, única coisa que peço. — Ela balançou a cabeça concordando enquanto pegava sua arma. Ela andou até ficar à sua frente, se despediu com um olhar e atirou.

O barulho ecoou por todo o galpão. Alguns homens que estavam do lado de fora entraram e carregaram seu corpo para algum outro lugar para ser despejado. Todos, mesmo ainda abalados, se despediram e foram para suas casas. Pulga a acompanhou.

Chegando na casa, eles bebiam tudo o que viam pela frente, ela tentava esquecer o que havia acontecido, ele tentava distrair ela. Uma música qualquer tocava ao fundo, estava escurecendo, e apenas recobraram a consciência no dia seguinte. Poucas coisas eram lembradas pelos dois, apenas pequenas lembranças da noite anterior, os dois na cama recém comprada, as luzes apagadas, suspiros, pedidos por mais, o som da cama batendo contra a parede.

Depois de se conhecerem, lembranças parecidas como essa serão reproduzidas diversas vezes, mas não esquecidas.

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