Neville- HP - Pedido, parte 1

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Pedido por IsadoraMouraDoria

Obrigada por pedir!!

Boa leitura, espero que gostem!♥

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Arrumo minhas malas, estava na hora de ir visitar meus pais...

No hospital.

Era um milagre eles continuarem vivos, depois de tudo que já passaram...

— Ei, amor... — Kyara me chama — Está tudo bem?

— Ah... Sim, está sim... — Seco as lágrimas que desciam pelo meu rosto — Está pronta, querida?

Ela balança a cabeça, concordando. Respiro fundo e fecho os malões. Fomos até a lareira, segura a mão de Kyara e partimos para o hospital.

— Vocês chegaram bem na hora! — Uma enfermeira sorridente aparece em nossa frente — Levarei vocês até o quarto!

A enfermeira nos guia, apesar de conseguir chegar até o quarto dos meus pais de olhos fechados.

Estava começando a ficar nervoso — como sempre —. As minhas mãos começaram a tremer, a suar. Não conseguia deixa-las paradas, precisava...

— Neville... — Kyara me tira do transe. Minha respiração estava acelerada, meu peito começava a apertar. Kyara me encosta na parede, suas mãos estavam paradas no meu rosto — Está tudo bem, estou ao seu lado! Se quiser que eu não vá, fico do lado de fora, não tem problema...

— Não! Por favor, entre comigo, quero... — Engulo em seco, tentando me acalmar — Quero que conheça eles,  quero que eles te entreguem saquinhos de bala vazios... Por favor...  — Seguro suas mãos. Ela me lança um sorriso calmo, beijou a minha testa, transmitindo sua calma.

Continuamos andando, a enfermeira havia sumido, mas consegui encontrar o quarto correto. Meu pai estava dormindo, como a maioria das vezes, mas minha mãe estava acordada, mexendo em algo que a enfermeira havia lhe dado.

Kyara estava receosa, seu sorriso nervoso a denunciava. Colocamos nossos malões na mesa e fomos e até a enfermeira.

— Como eles estão? — Pergunto, a enfermeira responde calma.

— A mesma coisa, mas sua mãe ficou um pouco mais forte para fazer determinadas coisas, como se alimentar, apesar da mão tremer bastante, ou tirar a coberta de cima de si mesma, coisas simples... — Ela se vira e a deita na cama — Mas isso continua sendo um bom avanço! Estou feliz por ela!

— E meu pai? — Pergunto enquanto o olhava.

— Ele não teve melhoras... — Ela explica, mas é cortada com meu pai sussurrando coisas incompreensíveis, mas era alguma coisa, algum avanço — Bem... Vou me retirar, qualquer ajuda que precisarem podem me chamar! 

Ela sai, o quarto ficou silencioso, como todas às vezes nos últimos anos que vim visita-los depois que minha avó morreu. Paro de pensar nela e observo Kyara:

— Eles iriam amar conhecer você... — Sussurro — Sei que iriam!

— Eles ainda podem gostar de mim, mesmo não sabendo que sou... — Ela me leva até a cadeira entre as camas — Não vamos pensar nisso, vamos aproveitar o momento, deixar as coisas fluírem, e vamos contar que seu amado filho se casou! — Kyara responde alegre, mas sabia que, no fundo, ela estava nervosa. Apenas concordei e comecei a observar meus pais. Cada dia que se passava eles ficavam mais velhos, era difícil pensar nisso.

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