Cassie Price, uma jovem de 29 anos, abriu seu próprio restaurante aos 25, mora com o pai e a irmã mais nova, sozinha ela sustenta a casa e arca com todas as despesas, mas uma notícia inesperada muda todo o curso da sua vida.
Tyler Hawkins, um homem...
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" ALGUMAS SEMANAS DEPOIS ... "
Com as pessoas mais próximas, sabendo sobre minha doença, passei a ser tratada como um bebê ou uma criança, que está aprendendo a andar e falar, confesso que estou me arrependendo de ter contado à eles.
Me tratam como uma inválida, essa é a verdade.
No trabalho, Marcus quase não me deixa fazer nada, está toda hora perguntando se estou bem ou com dores de cabeça, se estou muito tempo de pé cozinhando, logo ele me coloca para sentar e descansar, em casa é a mesma coisa, até para pegar um copo de água, estou sendo vigiada, estou começando a achar que não é a doença que vai me matar.
Esses dias me peguei pensando em Tyler, pela primeira vez desde que voltei de viagem, senti saudades dele, o que é bem louco considerando que só ficamos juntos durante uma semana, a cada vez que me pego encarando o anel em meu dedo, mais me pego pensando nele, mas sempre que penso em pesquisar sobre ele, desisto na hora, talvez ele realmente tenha seguido meu conselho na carta e tenha encontrado um novo alguém.
Será que criei sentimentos por ele? Meu Deus, estou me apaixonando.
De repente sinto meu coração palpitar, levo as mãos à boca assustada, o que também assusta minha irmã, que estava sentada ao meu lado, enquanto assistíamos há um filme.
- O que foi? - ela pergunta arqueando as sobrancelhas.
- Nada - respondo abrindo um sorriso, que saiu mais como uma careta.
- Está com dor de cabeça? - Maddy questiona desconfiada.
- Não.
- Então, é esse anel aí - diz apontando para meu dedo, por algum motivo escondo a mão atrás das minhas costas - Eu acertei. Aliás, quem foi que te deu ele, hein?.
- Eu ... ninguém me deu, eu comprei na minha viagem - respondo mas não passo confiança, por causa da minha gagueira.
- Você nunca foi uma boa mentirosa, Cassie. Você pode enganar o papai, mas não eu. Vai, me conta, prometo guardar segredo.
Penso seriamente em contar a ela, seria bom desabafar um pouco e quem melhor para me ouvir, do que minha irmã, não é mesmo?.
- Quando viajei, fui para o Havaí, lá eu conheci uma pessoa, foi para quem eu contei sem nem pensar duas vezes, sobre a doença. Eu pedi ele em casamento ...
- O quê?.
- E ele aceitou.
- O quê?.
- Para de ficar repetindo "o quê? o quê?", está parecendo um disco arranhado.
- Quer que eu fale o quê? Acabou de me dizer que pediu um cara em casamente e que ele aceitou. Então, vocês se casaram? - Maddy pergunta não se aguentando de curiosidade.
