CAPÍTULO VINTE E UM!

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Minhas pernas bambas agora doíam bem mais do que antes, eu ainda não tinha parado de correr, não sabia se já estava longe daquela casa, mas quanto mais longe melhor.

De repente uma luz esbranguiçada surge atrás de mim, "Ah, não, ele me encontrou. Não, não." Acelero meus passos, mas ao invés disso, eles vão diminuindo devido ao cansaço e ao pânico que tomou conta de mim, eu não aguentava mais correr, mas essa luz branca se torna colorida também.

Isso me faz olhar para trás e devido ao suor acumulado em meu rosto, e ao redor dos olhos, dificultava a minha visão, mas consegui identificar como sendo um carro de polícia; o carro acelerou e me alcançou rápido, parando no acostamento após me ultrapassar.

- Moça, você está bem? - o policial, no banco do passageiro, perguntando ao descer.

- Me ajuda - falo com a voz embargada, baixa e rouca devido a falta de água - Me ajuda.

- Moça, está ferida? - o policial questiona novamente, se aproximando de mim com cautela.

- Aí, cara, ela não se parece com aquela mulher sequestrada? - o policial, que estava dirigindo, pergunta ao parceiro, nem percebi que ele havia descido também - Espera, eu tenho uma foto aqui - ele entra na viatura novamente, voltando com uma foto na mão - É ela, é ela mesma. A moça que está grávida e foi sequestrada. Cassie Hawkins.

- Você é Cassie Hawkins? - o primeiro policial perguntou e confirmei rapidamente com a cabeça.

- Sou, sou sim - respondo engolindo em seco, olhando para trás vez ou outra.

- Ajuda ela, Gerard - o segundo policial fala antes de voltar para a viatura.

Concordando o primeiro policial vem até mim, ele coloca a mão em minhas costas, me ajudando a caminhar até à viatura, ele abre a porta de trás e espera pacientemente enquanto me sento no banco traseiro, agora que a adrenalina estava passando, eu sentia meus pés doerem, latejando, meu peito subia e descia, a respiração acelerada.

Minha garganta estava seca, parecia que eu tinha caminhado pelo deserto há dias, eu estava um caco, tudo que eu queria era minha casa, tomar um banho, minha cama, meu marido, minha família.

- Água, moça - o policial motorista, diz estendendo uma garrafa de água pra mim, depois de desligar o rádio de comunicação.

Aceito de bom grado, abrindo a garrafa lacrada, levando-a rapidamente até a boca sentindo o líquido transparente descer pela minha garganta, em menos de um minuto já havia tomado a garrafa toda de água e agora lutava para regular a respiração.

- Vamos leva-la para o hospital, o delegado vai ligar para o seu marido - o policial do banco passageiro avisa .

- Obrigada - agradeço, agora com a minha voz saindo normal.

Assim que chegamos ao hospital, já havia uma equipe de enfermeiros nos esperando do lado de fora, cada um perguntava uma coisa, me deixando totalmente confusa sobre o que responder

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Assim que chegamos ao hospital, já havia uma equipe de enfermeiros nos esperando do lado de fora, cada um perguntava uma coisa, me deixando totalmente confusa sobre o que responder.

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