Cassie Price, uma jovem de 29 anos, abriu seu próprio restaurante aos 25, mora com o pai e a irmã mais nova, sozinha ela sustenta a casa e arca com todas as despesas, mas uma notícia inesperada muda todo o curso da sua vida.
Tyler Hawkins, um homem...
Alguns dias depois que fui liberada do hospital, mas ainda sobre repouso, recebi uma ligação da mãe de Cassandra, seu estado havia piorado significativamente, agora ela respirava somente por causa dos aparelhos; então ontem ela decidiu que queria desligar os aparelhos que a mantinha viva.
Essa notícia me abalou mais do que o imaginado, agora estava me preparando para ir visita-la, quem sabe pela última vez em que a verei viva, visto uma legging preta, por cima um vestido cáqui, estilo casaco, manga longa, três botões e um cinto preto na cintura, no pulso esquerdo uso um relógio dourado rosê e três pulseiras, uma delas com o centro em negrito, e um colar com o pingente de coração de ouro, calço um par de coturnos da mesma cor do vestido, cano alto, meio saltinho.
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Desço as escadas me encontrando com Tyler ao final delas, me esperando, hoje eu não levaria flores, nem comida, só a minha presença.
- Como você está? - ele pergunta preocupado, passando o braço pela minha cintura.
- Não sei se vou aguentar me despedir dela. Foi tão fácil gostar e me apegar a ela, que vê-la partir ... Cass é uma daquelas pessoas que merecem viver, isso não é justo - minha voz sai muito embargada, minhas palavras saíram entrecortadas.
- Eu sei, meu bem - diz me abraçando, enquanto me conforta, alisando minhas costas com sua mão, para cima e para baixo - Vamos lá.
Concordo com a cabeça, com sua mão no meio das minhas costas, saímos de casa. Durante o caminho até o hospital, ficamos calados, o único som que vinha além do próprio carro, era a música vindo do rádio, não estava exatamente no clima para muitas conversas.
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Já fazia uns bons trinta segundos, parada em frente a porta do quarto de Cassandra, tomando coragem para entrar, quando bate um minuto em ponto levo a mão à maçaneta, girando-a e empurrando a porta.
Cassandra estava deitada na maca, conectada a fios e mais fios por várias partes de seu corpo, ela estava muito mais magra do que quando foi me visitar quando estava internada, meu corpo deu uma leve tremida com a visão dela daquele jeito, assim que ouviu meus passos, ela girou a cabeça me encarando.
