Sinopse:
Será que não fora clara o bastante em cada abraço, fala, carinho e atitude? Tentou tanto seguir em frente e ignorar esse sentimento insistente, permitiu-se até mesmo arriscar naquele desastre que havia sido o namoro com Olsen, mas sempre ha...
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Notas do Autor
Yooooooooooooo Beleza amores? Espero que estejam bem, cá estamos com mais um capitulo fresquinho e quentinho... cuidado, talvez esteja beeeeeemmmmm quentinho.
De resto preciso Agradecer enormemente ao trabalho de @DoubleLariatt e @dark_mour que auxiliaram na revisão e betagem dessa história, graças a ela consigo manter a qualidade que vocês tanto gostam.
No mais.... agradeço demais pelos comentários! Não fazem ideia de como me animam e de como ajudam as minhas métricas!
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Kara
Nestes quase cinquenta anos de vida, dos quais vinte e quatro foram praticamente congelada no tempo, presa na Zona Fantasma, já vira e enfrentara forças que a imaginação humana só conseguiria vislumbrar. Achava que sabia o que era poder, bruto e simples, também pudera! Já havia parado tsunamis com sopros, segurado aviões com as mãos nuas e suportado a pressão do vácuo espacial em seu corpo como se não fosse nada..., mas ali, sentada no sofá do escritório de Lena Luthor, com a CEO em seu colo e experimentando o que aquela boca era capaz de lhe causar com o simples roçar em sua pele, sentia-se fraca e completamente rendida.
Passada a euforia inicial, agora que haviam exposto muito mais do que pretendiam e deveriam sobre seus sentimentos, Supergirl simplesmente era incapaz de continuar lutando. Poderia Rao puni-la por ceder ao desejo de se abandonar nos braços da mulher que amava depois de tudo que havia descoberto? Decidiria o que fazer mais tarde, naquele momento só sentia, via, ouvia e pensava em Lena.
A beijou com todo o carinho e devoção que lhe devia, com todo o amor diligente que tentou por anos sufocar, mas que a despeito de seus esforços, crescia alimentado pela luz daquele sorriso perfeito que agora surgia em meio ao ósculo nos momentos em que um suspiro escapista se fazia sentir. A morena enlaçou seu pescoço com os braços pálidos e delicados enquanto enroscava os dedos brincando-lhe com os cachos rebeldes que tinha em suas pontas, as bocas explorando sem pressa o calor de cada milímetro de pele morna e saliva. Lena cheirava a um misto de Chanel nº19 e desejo! O que era suficiente para submeter todos os sentidos da kryptoniana, o hálito quente maculado pelas notas amadeiradas do bourbon a deixava ainda mais deliciosa e a língua ousada se enroscava com toda a empáfia de quem sabe que tem pertença. E como tinha! Cada batida de seu coração era dela, sabia disso com a mesma certeza com a qual respirava.
