Sinopse:
Será que não fora clara o bastante em cada abraço, fala, carinho e atitude? Tentou tanto seguir em frente e ignorar esse sentimento insistente, permitiu-se até mesmo arriscar naquele desastre que havia sido o namoro com Olsen, mas sempre ha...
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Notas do Autor
Yoooooooooo! Como estão mês querides? Espero que bem! Trago-vos mais um capitulo fresquinho e agradeço a paciência e os comentários e interações que tenho recebido de vocês. Este capitulo contou com a betagem da maravilhosa @dark_mour e a revisão da divinal @_Tuts_ No mais os vejo nos comentários.
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Lena
Estava mordendo a parte interna da bochecha nervosamente ao dar-se conta de que finalmente estavam a sós. Obviamente precisavam conversar e não apenas por conta do, não tão pequeno, escândalo que acontecera, mas porque haviam compartilhado um momento de intimidade altamente sensorial que lhe remexeu por inteiro. Além claro de todos os fatores que o agente Dox fez questão de escancarar e que cada vez mais se faziam difíceis de ignorar. Se fosse começar a ser honesta consigo teria de admitir que estava petrificada de medo deste momento, conversar era necessário, mas também complicaria tudo. Como seria bom se pudessem apenas viver sem pensar demais em causas e consequências! Mas foi exatamente o "não pensar" que as levou aonde estavam e não pôde deixar de dar razão à diretora Danvers.
Quando a porta se fechou o silêncio tétrico se fez, sendo cortado apenas pelo som de seu coração acelerado que tinha certeza de que Supergirl era capaz de ouvir. Por outro lado, não precisava de super audição para deduzir que o coração da Mulher de Aço deveria estar tão descompassado quanto o seu próprio. Desde que pusera os pés no DEO não conseguia deixar de observá-la, mesmo enquanto debatia com a diretora Danvers sobre o caso de seu atentado, lançava alguns olhares de esguelha para a kryptoniana que estava visivelmente nervosa. Também pudera! Brainy havia tornado quase insustentável respirar naquela sala, e depois de simplesmente jogar uma granada de racionalidade, havia partido, mas ainda se agarrou em um trabalho a ser feito que agora Alex também lhe tirava.
Encarou Supergirl com um verdadeiro esforço de manter-se racional, empurrando seus medos, receios e sentimentos o mais fundo dentro de seu peito em caixas que mal se fechavam sob os protestos de seu coração mole e rebelde. Precisava de frieza e objetividade, era uma Luthor e certamente teria capacidade de fazê-lo. Engoliu em seco num último esforço de sufocar a torrente de pensamentos e emoções intrusivas.
