Um balão

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POV RAFA

-Um balão, Gizelly? — Perguntei retirando o lençol que cobria nossas cabeças.

-Ué, flores era íntimo demais pra só cinco minutos de sexo. — Sua explicação me fez gargalhar.

-Por que uma girafa? — Apoiei meu corpo no cotovelo.

-Hoje mais cedo quando a Manu pronunciou "Gi e Rafa" em sequência. — Ela se ajeitou melhor na cama. — Então associei a "Girafa"

-Você não existe, Gizelly. — Puxei seu rosto pra mais um beijo.

Estávamos em sua casa desde a hora em que ela respondeu minha mensagem. Gizelly veio imediatamente ao meu encontro, me deixando contente com isso, entretanto preciso deixar claro que não estou a procura de qualquer tipo de envolvimento amoroso.

-Vem tomar banho comigo? — Ela me chamou mordendo meu pescoço.

{...}

Estava de costas com as mãos apoiadas na parede, enquanto o suor brotava em minha testa, havíamos desligado o chuveiro quando ela começou a me penetrar, não queríamos perder a lubrificação e correr o risco do preservativo romper. As estocadas de Gizelly eram precisas e com a ajuda dos dedos ela estimulava meu clítoris.

Levei uma mão ao se pescoço puxando para mais um beijo de lado e bastante desajeitado. Já havia perdido as contas de quantas vezes eu gozei com ela aquela madrugada, só sei que Gizelly é boa demais no que faz.

-Caralho, Rafaella. — Sabia que ela estava próximo ao orgasmo.

-Isso, Gi... — Os dedos no meu clítoris aumentaram o ritmo. —Eu vou gozar...

Ela atendeu meu pedido aumentando o ritmo do vai e vem. Quando o orgasmo veio eu precisei me segurar nela, pois ele me arrebatou violentamente. Gizelly também havia chegado ao seu limite, sua feição de prazer estava evidente em seu rosto.

-Se superou. — Bati em seu ombro com um tapinha.

-Você também não foi nada mal. — Ela respondeu com aquele sorrisão largo.

Gizelly descartou o preservativo, voltando para debaixo do chuveiro, onde eu já me ensaboava. Ficamos ali mais alguns minutinhos apenas trocando alguns beijos.

-Vou pedir comida pra gente, japonês? — Ela perguntou assim que puxou uma toalha.

-Não Gi, eu preciso ir pra casa. — Ela me um pouco encarou confusa.

-Ta bom. — deu os ombros e saiu do banheiro me fazendo suspirar.

Só queria alguém que me entendesse, que me desse o que eu quero e não houvesse cobranças de nenhum dos lados. Não gostos daqueles clichês de relacionamento, ter que dar satisfação de onde eu tô e com quem eu tô, ou ter a obrigação de ter que tomar café só porque passamos a noite juntos. Não quero isso, na verdade eu nunca quis.

Desliguei o chuveiro pensando em como me explicar a ela. Me enrolei no roupão e segui para o quarto dela. Gizelly estava completamente nua e mexia em algo no celular. Passei a admira-lá, cada pedaço daquela mulher era um pecado e seria muito trágico não poder usar aquele corpo mais vezes.

-Gi? —Sai do transe e a chamei.

-Pedi pra separem meu pedido, te deixo em casa e na volta eu pego. — Ela disse calmante.

-Vem cá? — A chamei e ela se aproximou em passos lentos. — Olha só, eu preciso que saiba que a última coisa que eu estou procurando é um relacionamento, eu não quero, nunca quis na verdade. Não me entenda mal, não é nada com você, entende?

Love me herder  (g!p)Onde histórias criam vida. Descubra agora