CAP I - PILOTO

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11 DE NOVEMBRO DE 2016

   NARRADO POR FALLON

Sempre gostei de ler vendo as ondas do mar,em como elas fazem o som mas lindo que já puder escutar, me faz viajar pelos meus pensamentos e consumir um livro inteiro, sem nem ter noção do espaço tempo

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Sempre gostei de ler vendo as ondas do mar,em como elas fazem o som mas lindo que já puder escutar, me faz viajar pelos meus pensamentos e consumir um livro inteiro, sem nem ter noção do espaço tempo. Ao me desligar do romance que lia, vendo a imensidão azul me deparei com a maior injustiça que fiz nesse verão, pois nessa viagem  com minha família a única coisa que fiz foi observá-lo, em nenhum momento consegui desfrutar do mesmo, percebi que havia adquirido uma personalidade de tia que cuida de uns cem gatos tendo apenas dezessete anos, me persuadir a me aventura nas ondas que me pareciam tão embriagantes.
Deixei o livro não tão grosso sobre o tecido que estava sentada junto aos meus pertences, dei uma longa olhada analisando as pessoas que estavam na areia com seus filhos e amigos, fazendo castelo e brincando de vôlei, no meu campo de visão, enquanto tirava minhas peças superior deixando-o apenas meu biquíni.

Corri para o mar, parando nas suas margens,aonde a água tocava meus pés o molhando por completo, olhando para o horizonte só conseguia pensar no rosto da menina que invadia meus sonhos pela segunda vez consecutiva, como que conseguia lembrava da sua face, dos seus mínimos detalhes, esses pensamentos me deixava tão serena.
Fui andando em direção ao por do sol e sentindo meu corpo ficando cada vez mas fundo, ao ficar coberta até os ombros mergulhei ficando ali por uns quinze segundos segundos pensando, submersa, quando voltei para cima, escutei grito vindo da praia, olhei para ver oque tava acontecendo e percebi que todos estavam saindo do mar, e os que estavam na areia olhava para o horizonte, filmando com celulares.

Então me virei para entender oque estava acontecendo e uma onda enorme estava vindo em minha direção, me desesperei pois logo cair em si que não sabia nadar, tentei ir até a superfície com o coração já saindo pela boca, minhas pernas falharam com a pressão da água ao tentar correr.
Ela me alcançou,meu corpo sentiu a pressão da água,ele parecia tão leve  como uma folha de papel, senti meu pulmão falhando e se afogando aos poucos, tentava ir até a superfície mais qualquer movimento era inútil, tudo que achava importante para mim naquele momento era insignificante, a única coisa que queria era me salvar, conforme minhas tentativas falhavam, a esperança se esvaía.

Tudo se apagou!

Minha última visão foi dos flash da luz refletindo na água, estava afundando cada vez mais e então ela me puxou para a superfície,senti seus lábios macios e úmidos ao som de uma sirene que se aproximava cada vez mas, meu pulmão expulsou a água mantida neles, e ao abrir com dificuldade os olhos eu a olhei por um minuto,ela estava lá como nos meus sonhos.

tudo apagou-se.

Acordo com minha mãe em desespero e segurando minha mão firme, abro meus olhos ainda tentando entender oque tinha acontecido, e sinto o alívio em sua respiração ao me ver acordada, seu rosto estava cheio de lágrimas, desvio o olhar para o  lado tentando achar a garota que havia me tirado do mar porém não obtenho sucesso.
Será que foi um delírio ? -Pensei comigo mesma angustiada.

-Filha graças,você está bem meu amor - diz minha mãe beijando meu rosto. Apenas dou um sorriso de canto.

- Quem me tirou de lá ?.- Pergunto com a voz rouca para minha mãe que ainda me beijava.

-Foi uma moça meu amor,não se preocupe já agradeci a ela,agora descansa.-Essas foi as últimas palavras que ouvir antes de adormecer, logo após aplicação de remédios no soro que estava recebendo direto nas minhas veias.

Acordei com o barulho de alguém batendo na porta do quarto do hospital perguntando se poderia entrar, meu pensamento foi direto nela, a garota dos meus sonhos.

-Oi ,como você está se sentindo?- Perguntou meu pai logo após entrar no quarto, vindo em minha direção.

-Eu estou melhor.-Respondi cabisbaixa. Esperava ver ela novamente.

- Você nos deu um baita susto em , mas agora está tudo bem. Ele se senta na poltrona do lado direito, perto da janela.

-Pai, oque aconteceu com a pessoa que me tirou de lá ? -Pergunto esperando boas notícias.

-Bom filha...Agente encontrou a moça logo após chegar na praia pra te acompanhar, porém ela saiu consequentemente e sua mãe ficou com você enquanto eu fui no hotel pegar seus documentos, a nossa sorte foi que ela estava indo embora da cidade, porém foi a praia procurar uma pulseira enfim que tinha perdido um outro dia. -Ele fala em tom grato por ela estar ali,naquele momento.

- Entendi pai, sorte a minha.- Respondo com tristeza pós queria conhecê-la para agradecer por eu estar viva.

Ao fim da conversa minha mãe entra no quarto com uma sacola em sua mão que mantinham meus pertences, ela me entrega um pacote do hospital com a logomarca, e assim que consigo abrir não consegui acreditar no que estaria ali.

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AUTORA: Bom é minha primeira história então relevem alguns erro por favor, espero que gostem da história, não seja temido(a) interaja nos comentários, fale comigo oque gostou mas no capítulo, suas ideias para a história ou selecione sua parte favorita para me  marca no Twitter para que mas pessoas conheça a fanfic, fazendo isso não decepcionarei vocês!

NÃO ESQUECE DA ESTRELA!⭐️
TWITTER: @eravocasher

Um beijo, da autora!

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