Pov Lauren
- Mama, meu bebê é lindo. - entrei na cozinha com um grande sorriso, segurando a pasta do ultrassom em minhas mãos.
- Bambina. - assim que me aproximei ela beijou meu rosto três vezes. - Deixe a mama ver, ur. - entreguei pra ela e ela logo abriu olhando as "fotos" do bebê. - Awn, o bebê do meu bebê é tão pequenininho. - ela disse olhando e vi uma lágrima escorrer de seus olhos.
- Mama. - me aproximei e enxuguei sua lágrima antes de beijar seu rosto e a abraça-la. - Não chora.
- É de felicidade, minha bambina. - a mulher olhava tudo com quase adoração. - Lembro quando você era uma bolinha assim. Era a bolinha mais linda.
- Isso mama, foi exatamente o que eu disse sobre o meu bebê. - falei e me aproximei olhando as fotos.
- Agora vai tomar um banho, você está cheirando a suor. - mama disse e me entregou a pasta. Que bom que mama só sentiu o cheiro de suor. Saí do lugar e fui em casa tomar banho. É raro ver meus pais em casa, eles amam o restaurante, e só vão em casa pra dormir. Tomei meu banho quente, lembrando da minha tarde com a Camila. Eu me arrepiei com cenas criadas em minha cabeça, quando notei que estava semi-ereta eu tratei logo de pensar em outras coisas pra tentar fazer com que meu pênis não fique totalmente ereto.
- Vamos lá cara, me ajuda. - pedi olhando pra ele. O empurrei pra baixo e ele voltou rapidamente pra cima. "Laur" a voz do gemido da Camila invadiu minha memória e eu quase gemi fechando os olhos e lembrando me dela assim. Quando abri meus olhos de novo já não tinha mais volta. - Você vai mesmo me obrigar a fazer isso? - perguntei como se meu pênis fosse me responder. Levei minha mão até ele e o envolvi, apertei e comecei a me movimentar, fechando os olhos e recordando, além de criando novas cenas junto da latina.
(...)
- Tem alguma mesa disponível, senhorita Jauregui? – olhei pra cima e vi a Carly, a garota da loja infantil.
- Hey, Carly. – fiquei de pé e dei um rápido abraço nela. – Tudo bom? – ela assentiu com um pequeno sorriso, vi ao seu lado uma mulher mais velha.
- Essa é minha mãe, mãe essa é a Lauren, filha dos donos do restaurante. – ela apresentou e eu fui até a mulher e logo beijei sua mão.
- Eu tinha certeza que era sua irmã, Carly. – a mulher corou. – É um prazer senhora Lovato.
- O prazer é meu, querida. – a mulher respondeu.
- Vou arrumar uma mesa pra vocês. – as guiei pra perto das mesas e perguntei a um dos garçons quais não estavam reservadas, escolhi a melhor e as levei até lá. – Espero que tenham um ótimo jantar e qualquer coisa me chamem. – falei e as duas concordaram. Saí dali e voltei a meus afazeres, que no momento era jogar no meu celular. Já tinha feito tudo o que meus pais haviam pedido, mas resolvi ficar ali. Não queria ficar sozinha em casa. Vero tinha me mandado uma mensagem dizendo que iríamos pra casa da Ally pela manhã. Logo um dos garçons me chamou avisando que meu pai estava na adega me esperando. – Papa. – chamei assim que cheguei ao lugar.
- Entre, filha. – me aproximei e o vi com uma garrafa na mão além de duas taças. – Agora que você se tornou adulta e vai ser mãe, brindamos com uma garrafa desse vinho. – ele me mostrou e eu vi que era do vinhedo do vovô, que era de seu pai. Vi o ano e me espantei ao notar que era datada com o ano de 1912. Esse vinho deve valer uma nota. – É tradição na família, sempre que nossos filhos se tornam adultos nós brindamos. – ele me estendeu uma taça e logo abriu a garrafa. Meu pai, Mike, sempre fora humilde. E me passou isso. Mesmo sendo um homem que podia ter qualquer conforto, ele sempre quis lutar pra crescer sozinho. Ele colocou um pouco do vinho nas duas taças e abriu um grande sorriso. Eu deveria me sentir mal, por que de certa forma eu estou mentindo pra elas, mas meu coração diz que não. Ele diz que aquele bebê é realmente meu, e nada vai mudar isso. Meu pai estendeu a taça e eu brindei com ele e logo levei a taça pra apreciar seu aroma, e logo sorvi pra experimentar o vinho. Tenho que dizer que foi o melhor vinho que experimentei em minha vida curta.
- O vovô fez isso com você? - perguntei interessada na história.
- Seu vô ficou bem animado, me fez experimentar um vinho desse e outros mais novos, no final da noite tive que dormir no sofá por que sua mãe não queria dormir com um bêbado. – ele disse e eu acabei gargalhando imaginando a cena. Bebi mais dois goles e o homem me ofereceu mais. Eu recusei dizendo que ainda estou trabalhando. O homem se levantou e abriu os braços, eu logo parei dentro de seu abraço. – Parabéns, minha filha. Tô tão feliz pela mulher que você se tornou. – ele beijou meus cabelos e eu me senti confortável exatamente igual a época que eu era uma criança e dormia em seu colo.
- Obrigada, papa. Eu te amo. – falei e o apertei mais ainda.
- Eu também te amo, bambina. – ele disse e beijou minha cabeça.
- Achei que você ia demorar mais a fazer isso, Mike. – minha mãe entrou na adega e eu aproveitei pra limpar a lágrima sorrateira que fugiu dos meus olhos. Mama entrou e meu pai logo ofereceu uma taça ela. – Ele quer que você faça isso com seus filhos, viu. – ela apontou para o homem enquanto o entregava.
- Eu vou fazer. – falei firme.
- Sobrou muito vinho. – meu pai disse pegando a garrafa. – E eu sei que você adora, querida. – ele disse e a mulher assentiu. – Nós dois vamos comemorar então.
- Por que vocês não vão pra casa? – perguntei e os dois me olharam. – Eu cuido do restaurante. – meus pais são um casal, eles tem que ter um tempo além do trabalho.
- Você tem certeza? – mama perguntou e eu assenti. – Não deixamos o restaurante a quase quinze anos uma noite se quer. – minha mãe disse temerosa.
- A Lauren da conta querida, vamos. – ele disse e a mulher aceitou. Saíram com a garrafa e eu fui logo atrás fechando a adega. Ele se despediram de algumas pessoas que estranharam e logo foram embora. Por ser sexta-feira o restaurante sempre fecha mais tarde, assim é em todo o final de semana. Carly foi pagar, mas eu não aceitei informando que era por conta do quão gentil ela foi comigo. Ela não quis aceitar, mas eu a convenci. Fechamos o restaurante a uma da manhã. Entrei dentro do carro e peguei meu celular. Abri o aplicativo de mensagens e vi uma da Camila, baixei a foto e vi um par de sapatinhos brancos. E embaixo ela disse que era um presente da madrinha Normani e mandou um emoji revirando os olhos. Eu sorri com isso e respondi dizendo o quão era lindo. Sabem felicidade que faz o corpo estremecer e da vontade de gritar? Sinto isso toda vez que penso em meu filho.
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My Favorite Woman
FanficCamila, uma mulher de trinta e três anos, grávida de seu chefe. Um homem muito respeitado no meio político e que não iria assumir seu filho. Mais uma vez, a história se repete. Mais uma criança que ela vai criar sozinha. Ela só não contava com a aju...