My Favorite Woman

Capítulo 56 - Porra...

Pov Lauren

- Quer conversar sobre o seu pai querer vê-la? – perguntei assim que coloquei Valentina no berço em seu quarto. Camila estava ali comigo enquanto eu a fazia dormir. Já era noite e a pequena dormiria até a madrugada quando estivesse com fome.

- Não sei não, Lo. – Camila disse assim que desligamos a luz e deixamos o abajur ligado. A porta ficou aberta, fomos para a cozinha e eu comecei a fazer um chá, aparentemente estou confortável demais nessa casa. O fato é, Camila não expressa nenhuma vontade que eu vá pra casa, bom, nem eu. – Ele foi muito brusco em suas palavras quando soube dela e agora quer conhecê-la. Fizeram o mesmo com a Vero. Apareceu como se nunca tivesse feito nada, ficou alguns minutos com ela no colo e logo foi embora. Pedindo que minha mãe ligasse algumas vezes. – me aproximei e beijei seus cabelos. Camila abraçou meu corpo ficando com a cabeça encostada em minha barriga, enquanto eu lhe acariciava as costas.

- Mesmo assim, Camz. Ele é seu pai e avô da nossa menina. – ela me apertou mais em seus braços e suspirou. – Se for pra ele aparecer só essa vez, nossa menina nem vai se lembrar dele. – eu disse e ela não disse nada. Ficou na mesma posição, parecendo pensar no que eu disse. – Olha, eu vou estar do seu lado em qualquer decisão que você tomar. Tô aqui por você, e vou estar contigo se decidir que ele pode vê-la.

- Mama, to saindo. – Vero disse colocando apenas a cabeça na cozinha.

- E você acha que vai pra onde, garota? – Camz perguntou se soltando de mim e ficando em pé, logo Vero retornou a cozinha com uma cara desconfiada.

- Pra casa da Lucy. – ela disse tentando entender o que se passava ali, Camila pôs as mãos na cintura e ficou encarando a Vero com os olhos semi cerrados, eu estou atenta a latina mais velha.

- E você não tem mais casa não? – Camila perguntou e eu quase ri da cara da Vero. – Só essa semana você dormiu lá três vezes. E ainda é quarta-feira. – eu tenho que confessar que estava segurando a risada.

- Mas mama... – Vero disse e Camila levantou a mão fazendo ela se calar, eu nunca vi Vero se calar diante de ninguém. Seria meio imbecil se eu dissesse que achei sexy toda essa pose dela? Porra, eu adoro mulher que manda.

- Você vai hoje, e amanhã você dorme em casa. – Vero assentiu rapidamente. – E eu quero você aqui depois da escola. – Vero assentiu novamente. – Ótimo. – Vero saiu rapidamente e eu logo ouvi a porta sendo fechada. Me aproximei da Camila e a abracei por trás.

- Você fica tão sexy, toda poderosa assim. – beijei-lhe a nuca e vi sua pele se arrepiar. Esfreguei meu quadril nela e a latina estremeceu.

- Lauren, eu estou de resguardo. – merda, é verdade.

- Desculpa, Camz. Me esqueci desse detalhe. – falei envergonhada.

- Tudo bem. Droga, agora estou com vontade de você. – a latina bufou e começou a sair da cozinha e eu fui logo atrás dela. –Preciso de um banho gelado, droga.

- Camz, posso fazer uma pergunta? – a mulher se virou ficando de frente pra mim. – Você estava com ciúme da Vero? – perguntei e me permiti rir. Camila revirou os olhos.

- Vai a merda, Lauren. Não sei do que você está falando. E além do mais, foi você quem ficou cheia de ciúme ontem quando a Dinah pegou a Valen. – ela disse e eu pus a mão sobre meu busto, mostrando descontentamento.

- Eu posso explicar, Dinah usa perfume e se nossa menina tiver alergia como eu? Apenas estava defendendo a integridade da nossa menina. – Camila começou a rir, uma risada encenada.

- Lauren, não era isso não. Meu Deus, se nossa filha mentir como você, ela nunca vai aprontar nada na vida sem que eu descubra. –ela disse e eu me aproximei segurando sua cintura.

- Mulher, que história é essa de mentira. – perguntei forçando ela contra mim e cheirando seu pescoço. Camila suspirou e segurou meus ombros. Deixei um beijo delicado na pele levemente bronzeada.

- Você não sabe mentir. – ela disse com a voz baixa. As unhas foram em direção a minha nuca e dançaram por ali me causando arrepios. Comecei a beijar seu pescoço com vontade. Camila gemeu e eu me arrepiei. Inferno, as sensações que ela me causa.

- Mas sei fazer outras coisas. – eu disse deixando minha voz ainda mais rouca. Camila agarrou meus cabelos e puxou minha cabeça pra trás, grudou seus lábios nos meus, um beijo ardente, carregado de desejo. Porra, eu poderia por um beijo assim. Sua língua dominando a minha com sabedoria, exercendo seu poder sobre mim. Camila desceu sua mão por minhas costas e parou em meu quadril. Me puxando contra ela. Nos fazendo perceber que eu parecia estar ficando excitada, apenas com um beijo. Da mesma forma que ela havia feito comigo ainda no hospital. Camila infiltrou sua mão em minha camiseta e arranhou minha barriga. Um arrepiou percorreu todo meu corpo, invadindo lugares que eu nem sabia ser possível.

- Que saudade de dar pra você. – ela disse assim que separamos o beijo. Ela segurou minha mão e a levou pra perto de sua boca, deixando um pequeno beijo na palma. – Por que não me come, baby? – ela disse, meus olhos sobre ela, a boca aberta mostrando que estou desacreditada. A pior situação era a do meu pau pulsando dentro da calça. – Que vontade de gozar na sua boca. – Camila passou o polegar sobre meu lábio inferior e mordeu sua boca, eu gemi. Não consegui controlar. Ela quer acabar comigo, isso é fato. E eu quero que ela acabe comigo. Ela pode acabar comigo de todas as formas se pelo menos metade delas forem na cama. – Você me fodendo agora seria maravilhoso, não seria amor? – ela perguntou, como ela me fazia essa pergunta? Ela deslizou meu polegar por seu lábio inferior e o chupou pra dentro da sua boca, deslizando sua língua sobre ele. Eu estava como um cachorro encarando um frango assado. Que comparação horrível, mas agora vocês tem ideia.

- Camz. – sussurrei seu nome.

- Mas é uma pena que eu estou de resguardo e você não vai poder meter fundo em mim. – Camila disse e se separou de mim, rebolando lindamente até a escada e começando a subir. – Querida, vou tomar um banho. Outra coisa, quando for se masturbar pensando em mim e em minha buceta, não geme alto. Não quero que Valentina acorde tão cedo. – Camila me mandou um beijo no ar e eu ainda estava parada no mesmo lugar e de pau duro.

Porra...